Família Neves

Marquinhos era um grande torcedor do Vasco da Gama, o mascote do time e sua família moravam no bairro da Tijuca quando o menino foi diagnosticado com Leucemia Linfóide Aguda.

A família enfrentou com muita coragem os desafios de buscar a cura de Marquinhos, que foi trado no Instituto Nacional do Câncer (Inca), mas em dado momento os médicos disseram que o menino precisaria de um transplante, o não aparentado de medula óssea, que infelizmente não era realizado no Brasil.

Com o apoio de amigos e familiares foi criada a campanha SOS Marquinhos, que contou com.

O câncer era um tabu, mas todos enfrentaram com coragem o desafio de buscar a cura do menino. O tratamento no Instituto Nacional de Câncer (Inca) foi longo e árduo. Mas, em determinado ponto, os médicos disseram que a única possibilidade de cura seria um tipo de transplante que ainda não existia no Brasil: o não aparentado de medula óssea. A família buscou então apoio dos amigos e de muitos parceiros para a campanha SOS Marquinhos, que contou com um jogo realizado por grandes jogadores de futebol, que doaram toda bilheteria à campanha. A família pôde realizar a viagem à Nova York. Lá, tiveram a oportunidade de ficar numa Casa Ronald McDonald, enquanto Marquinhos fazia o tratamento no Memorial Hospital.

Encontraram um lugar acolhedor, hospedagem gratuita, alimentação e todo o suporte junto a profissionais e outros pais na mesma situação. Infelizmente, Marquinhos não resistiu. Ele perdeu a batalha contra o câncer em 1990. Foi um momento muito doloroso, mas aos poucos, os pais decidiram transformar a dor numa causa e ajudar outras famílias na mesma situação. Eles não eram mais apenas os pais do Marquinhos, eram Francisco e Sonia Neves, voluntários do Instituto Nacional do Câncer. E com o tempo se tornaram muito mais.

Chico e Sonia são uma inspiração. Ela é a presidente da primeira Casa Ronald McDonald fundada na América Latina, a unidade Rio de Janeiro. Ele é o superintendente do Instituto Ronald McDonald, que beneficia mais de 60 mil famílias que recebem o diagnóstico de câncer no Brasil, por meio de seis Casas Ronald McDonald, três Espaços da Família Ronald McDonald, cerca de 80 instituições parceiras para o Programa Atenção Integral e mais de 15 mil profissionais de saúde que receberam capacitação por meio do Programa Diagnóstico Precoce.