Dia Mundial do Câncer: Campanha “Eu sou e eu vou” dá luz à importância de agir e investir em causas sociais

Você já pensou o quanto planejamos, idealizamos e pouco concretizamos? A importância do agir é fundamental para que ações e mudanças ocorram. A Daniela Barra, voluntária da Casa Ronald McDonald do Rio de Janeiro há 6 anos, é um exemplo de como podemos fazer a diferença. “Eu ajudo a causa do câncer infantojuvenil como voluntária, e vou continuar ajudando a expandir essa missão e propósito. ” É por meio da inspiração de pessoas com propósito e compromisso de agir como ela, que a campanha “Eu Sou e Eu Vou” celebra o Dia Mundial do Câncer, comemorado em 4 de fevereiro, com foco em estimular ações em prol da causa.

O movimento global é uma iniciativa da Union for International Cancer Control (UICC) e foi abraçada pelo Instituto Ronald McDonald no Brasil para dar foco ao câncer infantojuvenil.

“Vamos celebrar os avanços em prol do câncer em crianças e adolescentes e olhar para o futuro pensando cada vez mais em agir. Seja quem for, suas ações – grandes ou pequenas – farão mudanças duradouras e positivas com compromisso para criar um mundo sem essa doença. Eu sou apoiador da causa do câncer infantojuvenil e vou continuar lutando pelos nossos pequenos pacientes oncológicos para elevar as chances de cura do câncer no país”, afirma Francisco Neves, Superintendente do Instituto Ronald McDonald.

No Brasil, o câncer infantojuvenil é a enfermidade que mais mata crianças e adolescentes de 01 a 19 anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).  Por isso, o Instituto Ronald McDonald, que há quase 22 anos atua para aproximar famílias da cura da doença no Brasil, tem o propósito de promover saúde e qualidade de vida para crianças e adolescentes antes, durante e após o tratamento.

O pequeno Erlon Pietro Pereira Batista tem apenas 3 anos e 9 meses, e é uma das crianças beneficiadas pelos projetos do Instituto Ronald McDonald. O pequeno foi diagnosticado com câncer e atualmente está hospedado na Casa Ronald McDonalds de Moema, em São Paulo.

“Ver o sorriso e a vontade de vencer dos nossos pequenos pacientes oncológicos nos move a continuar lutando para aproximar famílias da cura do câncer infantojuvenil. ”, completa Chico Neves.

Apenas em 2019, a organização sem fins lucrativos, que depende exclusivamente de doações de pessoas físicas e empresas, realizou cerca de 95 mil atendimentos a crianças e adolescentes com câncer em tratamento e seus familiares. Só pelo programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil, o Instituto Ronald já capacitou mais de 27 mil profissionais e estudantes da área de saúde, sensibilizando os participantes sobre a importância dos sinais e sintomas da doença em crianças e adolescentes como auxílio para o aumento das chances de cura. Em 2020, o programa, em versão totalmente digital, capacitou 742 estudantes de enfermagem e medicina e residentes em pediatria. Ainda em 2020, o Instituto Ronald McDonald, por meio de suas ações e campanhas, beneficiou 68 projetos, de 59 instituições em 43 municípios de 21 estados mais o Distrito Federal.

“O cenário da pandemia trouxe diversos desafios para o setor oncológico e para a filantropia, mas também reforçou o poder da solidariedade e a união das pessoas, principalmente em ajudar o próximo.  A união é cada vez mais notória como forma de enfrentar e superar crises e situações de necessidade, e mais do que nunca precisamos de doações”, enfatiza Chico Neves.

Como importante articulador da rede da oncologia pediátrica no Brasil, o Instituto Ronald McDonald busca mais do que nunca apoio de empresas e pessoas físicas para manter seus projetos e ajudar as crianças e adolescentes com câncer, que apresentam um quadro de imunidade muito frágil devido ao tratamento oncológico, sendo mais um perfil no grupo de risco para a Covid-19.

Live Dia Mundial do Câncer

Para celebrar o Dia Mundial do Câncer, o Instituto Ronald McDonald promove, no dia 04 de fevereiro, às 18h10, uma live especial em seu canal do YouTube. O encontro virtual tem como objetivo criar um debate entre organizações que atuam com câncer em diversas áreas e especialistas em oncologia para fazer um balanço sobre o cenário nacional da doença, os desafios e as conquistas de cada organização. O encontro, mediado pelo superintendente do Instituto Chico Neves, contará com representantes da Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), Fundação Laço Rosa (Câncer de Mama), Oncoguia (que atua com vários tipos de câncer) e com os oncologistas pediátricos Dr. Vicente Odone, a Dra. Sima Ferman e Sérgio Petrilli, do GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer). Participe e comente este encontro: www.youtube.com/user/institutoronald.

As chances de cura

A chance média de sobrevivência à doença é estimada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) em 64%. Porém, as chances não são as mesmas em todas as regiões do país. Conforme o levantamento feito pelo Inca, enquanto as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul são 75% e na região Sudeste são 70%, nas Região Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são 65%, 60% e 50% respectivamente.

Aliado a isso, nesse momento em que a Pandemia da Covid-19 assola o mundo e o país, os hospitais necessitam de Equipamentos de Proteção individual (máscaras cirúrgicas e de proteção respiratória, luvas, proteção ocular), respiradores e termômetros digitais, além de produtos de higiene e as Casas e Grupos de apoio também demandam materiais e kits de higiene e cestas básicas para distribuição às famílias sem renda.