Data é uma oportunidade para mostrar que existem soluções para o controle da doença e que a prevenção está ao alcance
O Dia Mundial de Luta contra o Câncer foi instituído para chamar a atenção das pessoas sobre a importância de prevenção à doença, que, a cada ano, provoca cerca de 8 milhões de mortes no mundo. Estima-se que um terço dessas mortes poderia ter sido evitada com a detecção precoce e o consequente acesso aos tratamentos existentes.
Uma das formas de proteger é saber se você tem uma chance maior do que a população no total de desenvolver a doença ou de ter o segundo tumor. Para isso, já há tecnologia disponível. É o caso dos testes genéticos onde são analisadas as síndromes de predisposição aos tipos mais frequentes e que levam ao desenvolvimento de tumores como: mama e ovário, colorretal, próstata. “Quem possui histórico familiar e deseja saber se possui predisposição ao aparecimento de câncer deve fazer exames genéticos. Porém, mesmo aqueles que não tiveram casos na família, mas desenvolveram a doença em idade inferior a 50 anos, devem tomar os devidos cuidados. A análise genética é um avanço na identificação dessas famílias, permitindo tomar algumas medidas preventivas e até mesmo influenciar no tratamento da doença”, afirma a médica oncologista Dra. Ana Carolina Chaves de Gouvea.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez uma projeção de 27 milhões de novos casos de câncer para o ano de 2030 em todo o mundo, e 17 milhões de mortes pela doença. De acordo com a OMS, os países em desenvolvimento serão os mais afetados, entre eles o Brasil. “Em casos como câncer de mama, de colo do útero, colorretal, pele, oral e alguns tipos de câncer infantil, a detecção pode ocorrer bem no início e, quanto mais cedo for detectado o tumor, maior é a chance de cura”, alerta a oncologista.
Além da prevenção, existem outros tipos de testes genéticos, que avaliam o tumor que podem auxiliar o médico na melhor proposta de tratamento, muitas vezes evitando que a paciente seja exposta de forma desnecessária à quimioterapia, poupando as pacientes consideradas de baixo risco e reduzindo impactos negativos possivelmente relacionados ao tratamento. “Medidas como estas são fundamentais, pois podem evitar a necessidade de tratamentos agressivos e oferecer às pacientes a tão esperada sobrevida com qualidade de vida”, finaliza Dra. Ana Carolina.
*Com informações do Portal de Seguros.