Instituto Ronald McDonald promove palestra com especialista internacional

Como parte da programação do Setembro Dourado, mês de conscientização sobre o câncer infantojuvenil e alerta para os sinais e sintomas da doença, o Instituto Ronald McDonald promove, através do canal no YouTube, a palestra “O cenário da oncologia pediátrica no Brasil e no mundo”, ministrada pela Diretora para a Região da América Central e do Sul no Departamento de Medicina Pediátrica Global do St Jude Children’s Research Hospital, a oncologista pediátrica Dra. Monika Metzger. O encontro será no dia 22 de setembro, às 18h.

Dra. Monika Metzger estudou medicina na Alemanha no Rheinisch-Westfälisch Technischen Hochschule, em Aachen, e completou sua residência em pediatria na Universidade de Georgetown em Washington DC. Suas principais contribuições acadêmicas têm sido no campo dos linfomas em geral e o linfoma de Hodgkin. Ela ainda lidera um consórcio multi-institucional para protocolos de linfoma de Hodgkin pediátrico nos EUA e colabora com a Asociación de hemato-oncología pediátrica de Centro América (AHOPCA), Argentina, Brasil, México e outros países latino-americanos.

Além da especialista internacional, a palestra contará ainda com a participação especial do superintendente do Instituto Ronald McDonald Francisco Neves e será mediada pela oncologista pediátrica Teresa Fonseca, que é membro do Comissão Científica do Programa de Diagnóstico Precoce do Instituto Ronald McDonald.

Não vai ficar fora dessa, né? Será no canal do nosso YouTube (www.youtube.com/watch?v=1-n7czlPwM0).

“Encontros como estes são extremamente importantes, pois, além da troca de conhecimentos, é a oportunidade para falarmos da dificuldade de reconhecer os sinais do câncer infantojuvenil, já que os sintomas são parecidos com os de outras doenças da infância”, explica Dra. Teresa, acrescentando que a queda dos números de pacientes diagnosticados tem provocado preocupação para o setor.

DADOS ALARMANTES

A cada hora, um novo caso de câncer surge em crianças e jovens no Brasil, sendo essa a doença que mais mata na faixa etária de 1 a 19 anos, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Buscando aumentar as chances de cura do câncer infantojuvenil no Brasil, o Instituto Ronald McDonald, instituição sem fins lucrativos, há 21 anos atua para aproximar famílias da cura, investindo em projetos de capacitação para profissionais da saúde, como o Programa Diagnóstico Precoce, com o objetivo de ampliar a identificação precoce da doença. Em 10 anos, o Instituto capacitou mais de 26 mil profissionais da saúde sobre os sinais e sintomas da doença em crianças.

Em mais de 20 anos de atuação, o Instituto Ronald McDonald beneficiou cerca de 1.500 projetos de 100 instituições em todo o Brasil, trazendo esperança para milhares de crianças e adolescentes com câncer e suas famílias. E os números não param por aí. Foram mais de 3 milhões de crianças e adolescentes beneficiados diretamente e anualmente mais de 95 mil atendimentos a crianças e adolescentes são realizados.

No Brasil, o tempo entre a suspeição de sintomas e a confirmação diagnóstica do câncer infantojuvenil é longo e, por isso, muitos pacientes chegam ao tratamento em fase avançada da doença.  ” Estamos trabalhando incansavelmente para alcançarmos o nosso sonho de aumentar as chances de cura em crianças e adolescentes com câncer. E identificar precocemente o câncer infantojuvenil é determinante para que o tratamento tenha mais chances de apresentar resultados positivos”, reforça o superintendente do Instituto Ronald McDonald, Francisco Neves.

SINAIS E SINTOMAS

De acordo com a Dra. Teresa Fonseca, o câncer mais frequente na criança é a leucemia. Em segundo lugar são os de cabeça e do sistema nervoso central. Em terceiro são os tumores das ínguas, denominados de linfomas.

Conheça os principais sintomas do câncer infantojuvenil:

 

  • Palidez inexplicada;
  • Perda de peso;
  • Febre prolongada sem causa aparente;
  • Hematomas ou sangramento;
  • Dores nos ossos e nas juntas, com ou sem inchaços;
  • Caroços ou inchaços – especialmente se indolores e sem febre ou outros sinais de infecção
  • Vômitos acompanhados da alteração de visão e equilíbrio;
  • Tosse persistente ou falta de ar;
  • Sudorese noturna
  • Reflexo branco no olho quando incide uma luz;
  • Olho aumentado de tamanho com mancha roxa;
  • Inchaço abdominal
  • Dores de cabeça incomum, persistente ou grave
  • Fadiga, letragia, ou mudanças no comportamento, como isolamento

Atenção, os sinais descritos não significam que a criança ou o adolescente tem câncer, mas que precisa ser consultado por um oncologista pediatra para análise e monitoramento.