Fomos acostumados a generalizar um tumor maligno pelo nome de câncer. Entretanto, câncer é o nome dado a um conjunto de doenças semelhantes e que são subdivididas de acordo com a região e células que afetam. Alguns tipos acabam sendo mais comuns que outros, é o caso do câncer de mama, de pulmão e o de pele. Mas você já ouviu falar sobre o osteossarcoma? Ele se apresenta de muitas formas e, neste post, vamos explicar alguns sintomas e os tratamentos disponíveis.
Osteossarcoma é o nome a um tipo de tumor ósseo maligno. Ele acomete principalmente a extremidade de ossos longos, sendo mais frequente em adolescentes. A Dra. Teresa Fonseca, oncologista e membro do Conselho Científico do Instituto Ronald McDonald passou pra gente algumas informações.
Como identificar a presença da doença?
Normalmente, os sintomas estão associado à percepção física do nódulo, em braços e pernas, por exemplo. Os nódulos crescem durante meses até que passam a ser notados pelo tato. No caso de crianças e adolescentes é comum detectar a partir de um machucado ou trauma local. Porém, é justamente aqui que mora o perigo, pois frequentemente o problema é negligenciado e tratado com “frescura”. Além disso, os sintomas também podem ser confundidos com infecções, dores de crescimento ou machucados da infância.
Por isso é tão importante ficar atento às queixas das crianças. A constância das dores pode dizer mais do que uma simples reclamação infantil. No caso do Osteossarcoma, o local mais comum é logo acima ou logo abaixo do joelho, cerca de 75% do casos ocorrem nos braços ou pernas. Normalmente a pele fica avermelhada e quente, e, de acordo com o crescimento do tumor, é possível notar um inchaço no local.
O diagnóstico precoce e as chances de cura
Como já dissemos, em muitos casos a doença é identificada pela presença perceptível a olho nu do tumor. Exames físicos e o histórico de saúde da família do paciente podem ajudar, mas de início os tumores podem ser indolores e apresentarem um crescimento muito rápido, sobretudo em crianças e adolescentes que estão em fase de desenvolvimento.
O diagnóstico definitivo da doença vem através de exames de imagem. São realizados exames como Raio X, ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética do local seguida de biópsia especializada feita por um médico ortopedista. O diagnóstico precoce da doença aumenta as chances de cura em até 70%, um grande diferencial para paciente.
O segundo passo é o tratamento imediato da doença com intuito de minimizar a possibilidade de migração, principalmente porque essa é a segunda categoria com maior frequência de metástase.
Quais os tratamentos disponíveis?
A abordagem do tratamento vai depender da avaliação médica e do estágio da doença. Podemos utilizar neste caso principalmente da quimioterapia e cirurgia. Esta criança necessita ser atendida em um centro especializado, para que possa realizar um diagnóstico preciso e uma conduta terapêutica adequada. É importante salientar que a abordagem do tratamento dependerá dos exames e da orientação da equipe médica da oncologia.
Apesar de todo o estigma do câncer e a carga emocional que permeia o tratamento, as expectativas em relação ao bem-estar no paciente melhoraram muito. Hoje em dia os avanços da medicina reduziram de 60% para 10% o casos de amputação dos membros atingidos pela doença. Atualmente, esse recurso é utilizado apenas em casos de total comprometimento do membro ou da qualidade de vida do paciente
Portanto, a combinação entre diagnóstico precoce e tratamento adequado proporciona uma evolução significativa em direção à superação da doença.
Quer descobrir mais sobre como identificar a doença nos primeiros estágios e aumentar as chances de cura? Acesse nosso e-book e esclareça todas as suas dúvidas.