Eu sempre fiz minha parte na internet. Curtia as páginas, comentava as postagens, compartilhava para ajudar na visibilidade… vez ou outra eu até usei meu cartão para contribuir financeiramente com o que eu podia.
Mas sentia falta de contribuir presencialmente. Ajudar no mundo real, pôr a mão na massa e estar ali, envolvido com a causa de corpo e alma.
Quando comecei a pensar em voluntariar, me vieram à mente muitas dúvidas e receios, mesmo quando decidi ser voluntário dos programas do Instituto Ronald McDonald. Será que algum deles passa pela sua cabeça também?
Deixe que minhas descobertas e experiências inspirem vocês a embarcar nessa maravilhosa jornada que é ser voluntário!
“Agora não é uma boa hora”
…e nem nunca vai ser!
A verdade é que não vai haver um momento ideal. Nossa rotina é ocupada, e não existe previsão de desacelerar. Separe um final de semana, um feriado, ou até aquela folguinha para fazer o bem! É aquilo: quem quer, arruma tempo; quem não quer, arruma desculpa.
“Eu não sou a pessoa certa”
…não existe pessoa errada!
Todos temos algo a contribuir, e você só precisa encontrar a causa que mais combina com seu propósito. Ler para aqueles que não enxergam, ajudar em um abrigo de animais, brincar com crianças que estão lutando contra uma doença. As opções são muitas e, seja sua personalidade extrovertida ou reservada, existe uma oportunidade perfeita pra você!
“Preciso saber mais sobre o assunto”
…voluntariado não é vestibular!
É óbvio que você vai dar uma googlada antes – afinal, ninguém mais vive mais sem ela – mas você não precisa ser nenhum especialista para ser um voluntário. Na hora de ligar para a Instituição e marcar o dia da sua visita, você pode se informar também sobre o que esperar das atividades para ficar ainda mais seguro e confiante!
“Vou ficar com pena”
…pelo contrário, vai te inspirar!
Você vai é se surpreender com o tamanho da força interior e a capacidade de superação do ser humano. Ser voluntário consegue ser, ao mesmo tempo, uma experiência de dar e receber – pois paramos de olhar somente para nossas dificuldades e percebemos que, talvez, nem sejam dificuldades tão grandes assim.
“Uma pessoa só não faz diferença”
…faz sim, e muita!
Pequenos atos podem ter um grande impacto! Doar algumas roupas pode parecer pouco, por exemplo, mas pode ser o seu velho casaco que vai manter alguém quentinho no inverno. Presencialmente, seu simples sorriso, carinho ou palavras podem aquecer o coração de quem está tendo um dia difícil.
Resumidamente, a maior lição que eu aprendi me tornando um voluntário é que o mundo é muito mais do que as paredes da minha casa ou a tela do meu celular. Cada um tem seu tempo, mas se você sente que quer fazer a diferença na vida das pessoas, sugiro que já comece a pensar nas causas e organizações com as quais você mais se identifica. Afinal…
Curiosidade [vira] Interesse [que vira] Engajamento. Torne-se um voluntário – eu recomendo!