O pequeno Everton pode ter poucos anos, mas sua história de força e superação é impossível de esquecer. Escuta só esse relato vencedor contra o câncer.
Semana passada eu acordei com o maior incômodo no olho. Lavei bem meu rosto no banho, joguei um colírio e fui trabalhar. “Não há de ser nada demais”, imaginei.
Na manhã seguinte, o olho estava não só incomodando, mas bem vermelho. “Que baita cisco esse deve ter sido”, eu pensava, enquanto combinava uma compressa, mais colírio, e um óculos para disfarçar.
Quando acordei no terceiro dia, já mal conseguia abri-lo totalmente. Só então decidi ir ao médico, e descobri que o baita cisco era, na verdade, uma baita conjuntivite.
Longe de mim fazer qualquer tipo de comparação entre a gravidade dessas doenças, mas ao sair do oftalmologista, me lembrei imediatamente do Everton, um menino cuja mãe eu conheci uma vez, durante um dia de voluntariado numa casa de apoio.
O caso deles é prova que devemos sempre levar a sério os sintomas do nosso corpo, e buscar o quanto antes profissionais qualificados para um diagnóstico correto.
Everton & Verinha
A Verinha é uma verdadeira guerreira, e o Everton é o caçula dos seus 4 filhos – um menino de 5 anos apaixonado por bicicletas e sua família.
Ele nunca tinha ficado doente e, de uma hora pra outra, ficou com uma febre de 39 graus. Verinha me contou que prontamente o levou a um hospital local, em Mata Grande, Alagoas.
Lá ele foi medicado e ficou em observação. O tempo passava, mas nada do quadro do Everton melhorar. No oitavo dia de febre, com a Verinha já desesperada, foi aconselhado que eles seguissem para um hospital maior, na capital, sob a alegação que seu filho poderia estar com algo mais sério.
Foi só ao chegarem em Maceió que veio a verdade: Everton tinha sim leucemia.
Minha vida acabou naquele momento.”
O diagnóstico era triste, inesperado, mas finalmente, era o correto. Por mais difícil que seja a descoberta, esta é uma etapa essencial…afinal, não dá para tratar algo que não sabemos que existe.
Verinha hoje sabe como ninguém a importância de um diagnóstico precoce e preciso.
Hoje, o Everton recebe o tratamento de câncer que precisa e merece – com a atenção, o cuidado, o carinho e a alegria que são marcas registradas das instituições apoiadas pelo Instituto Ronald McDonald.
O médico trata ele super bem, passa os remédios direito, tudo na hora certa. Eu os considero uma família minha.”
É por essas e outras que eu escolhi ajudá-los por meio do Instituto Ronald McDonald. Não só pela delicadeza que eles têm com as famílias que encaram uma batalha tão grande quanto a luta contra o câncer infantojuvenil, mas pela importância que eles dão ao Programa de Diagnóstico Precoce.