2018: O ano da solidariedade

É seguro afirmar que o câncer é uma das maiores preocupações da sociedade atual. Todos nós o tememos, e chegamos a adotar em nossa rotina práticas e alimentos que previnam o surgimento dessa doença.


Mas, por algum motivo, o câncer não é uma doença que nós, adultos, costumamos associar a crianças e adolescentes, e sim a outros adultos ou pessoas da terceira idade.

Tal pensamento não poderia estar mais equivocado, pois o câncer é, atualmente, a principal causa de óbitos entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Além disso, essa desinformação afeta diretamente a causa, afinal…

Quanto menos gente pensa no câncer infantojuvenil, menos gente contribui para essa luta.

Ter um filho abriu meus olhos para a saúde das crianças, e foi quando eu decidi que ia me dedicar a ajudar esses pequenos guerreiros e suas famílias.

Comecei contribuindo para o Instituto Ronald McDonald, e logo levei este pensamento para minha empresa, que passou a separar parte de sua receita para investir na luta contra o câncer infantojuvenil.

Mas, este ano, decidi que iria estreitar minha relação com o Instituto, e torná-la algo que vai além da doação e do caixa da minha empresa. Foi quando eu liguei e agendei uma visita a uma Casa Ronald McDonald.

Nunca conseguiria expressar com palavras o que foi conhecer aquelas crianças, adolescentes, suas famílias, além dos profissionais e voluntários que transformam essas vidas diariamente. Só me limito a dizer que jamais serei o mesmo depois dessa experiência.

Entrar naquele espaço totalmente equipado com a infraestrutura adequada para acolher e cuidar de tantas pessoas; e saber que eu, como contribuinte, faço parte de tudo aquilo, trouxe lágrimas de gratidão aos meus olhos.

Essa é a beleza do voluntariado empresarial: você recebe mais do que doa, sempre.

Por mais que ele tenha apenas começado, já estou certo que essa visita foi uma das melhores decisões que tomei este ano.

Ela reafirmou minha decisão de me envolver com essa causa e com o Instituto Ronald McDonald que desenvolve de norte a sul do Brasil trabalho em prol da causa junto a diversas instituições e me mostrou a real importância do meu papel tanto na responsabilidade social empresarial quanto na pessoal.

Desejo que em 2018 mais empreendedores tomem a iniciativa de contribuir para uma causa social, como a cura do câncer infantojuvenil.

Não existe resolução de ano novo mais nobre do que garantir que esses jovens e crianças ainda terão muitos réveillons pela frente!