Outro dia eu tava trocando uma ideia com um amigo meu sobre como é ser voluntário. Ele sabe que eu sou e, como tem pensado cada dia mais em se tornar um também, me procurou para que eu pudesse ajudar com algumas dúvidas que ele tem.
Ele me contou que sente muita vontade de botar a mão na massa e contribuir para um mundo melhor fora da internet, mas que sente um grande receio de acabar preso a uma atividade que ele não gosta ou não domina, em horários com os quais não pode se comprometer.
Foi aí que eu resolvi desfazer essas impressões erradas, falando um pouco mais sobre como foi o processo de me tornar um voluntário e sobre o nosso dia a dia.
[Vale lembrar que: eu escolhi ajudar a Casa Ronald McDonald, apoiada pelo Instituto Ronald McDonald, mas você sempre pode (e deve) buscar a causa que mais tem a ver com sua personalidade]
Expliquei que, antes de começar, você busca o telefone da Casa Ronald mais próxima de onde mora e agenda uma visita.
Nessa visita, você conhece de perto a Casa e as atividades que fazem ela funcionar. E ao preencher a ficha de cadastro, você tem a oportunidade de dividir com os responsáveis em qual área você gostaria de atuar – e tem para todos os gostos!
Existem pessoas que leem para as crianças, outras que brincam com elas de colorir, jogos de tabuleiro e outras atividades, algumas que ajudam com a hora do lanche…
Mas nada impede, também, que você seja criativo na hora de ajudar!
Um bom exercício é refletir sobre o que você tem a oferecer que pode não só diverti-las, mas também contribuir para suas vidas.
Como exemplo, citei uma voluntária que dá aula de inglês para as crianças – uma iniciativa que eu achei muito legal! Fundir o voluntariado com um hobby de interesse ou algum talento pessoal pode tornar a experiência ainda mais prazerosa!
Depois de explicar a ele que você pode ajudar COMO achar melhor, expliquei que você também pode ajudar QUANDO achar melhor!
Durante a visita, você deixa claro qual sua disponibilidade e tem a liberdade de ser voluntário nos dias que forem melhores pra você: tem quem prefira ajudar durante os dias úteis, e outros que preferem usar o tempo livre do fim de semana para fazer o bem.
De uma forma resumida, expliquei a ele que a rotina de um voluntário é ele que faz, junto a Instituição escolhida. A única coisa que precisa (além de marcar a visita e preencher a ficha de cadastro) é querer!
Todos são livres para encaixar o trabalho voluntário em suas agendas como e quando for melhor, e eu recomendo! Por mais que eu consiga explicar a rotina de um voluntário, o retorno emocional que temos ao fazer o bem àquelas crianças, eu jamais poderia por em palavras.