Instituto Ronald lança a campanha Sorte Acelerada para ajudar na luta contra o câncer infantojuvenil

Já pensou em comprar um cupom de R$ 15 e poder concorrer a prêmios de até R$ 40 mil, além de ajudar milhares de crianças e adolescentes em tratamento oncológico e suas famílias? Para arrecadar recursos que serão investidos na causa da oncologia pediátrica, o Instituto Ronald McDonald, em parceria com a empresa ARFRIO S/A e Bee Vale, realiza a 2ª edição da campanha “Sorte Acelerada”, que vai sortear nos meses de agosto, outubro e dezembro vales-compra de R$ 10 mil, R$ 20 mil e R$ 40 mil, respectivamente. A ação será lançada no dia x de julho com a venda de cupons no valor de R$15,00 cada. Os sorteios ocorrerão nos dias 28 de agosto, 30 de outro e 22 de dezembro, pela Loteria Federal, sempre às 19h.

Mais do que nunca precisamos da ajuda de toda a sociedade para nossos pequenos pacientes oncológicos, que estão no grupo de risco da Covid-19 e não podem interromper o tratamento. Cada cupom é importante. Com esses recursos, poderemos continuar com nosso foco e trabalho em aproximar famílias da cura do câncer infantojuvenil no país”, destaca Bianca Provedel, Diretora Executiva do Instituto Ronald McDonald.

Garanta já o seu cupom da Sorte Acelera e ajude quem tanto precisa. Para mais informações sobre a campanha, quais instituições apoiar e como participar, basta acessar o site https://sorteacelerada.org.br/

As chances de cura

No Brasil a chance de sobrevivência média é estimada em 64%. Porém, as chances não são as mesmas em todas as regiões do país. Conforme o levantamento feito pelo Inca, as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul são 75% e Sudeste são 70%. Já no Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são 65%, 60% e 50% respectivamente. A cada hora, surge um novo caso de câncer em crianças e adolescentes no país.

De acordo com a Dra. Carmem Fiori, especialista em oncologia pediátrica, os sintomas do câncer infantojuvenil podem se confundir com doenças comuns da infância. Ela ainda destaca que todos devem se alertar para esses sinais e sintomas e, por isso, é muito importante falar mais sobre a doença.  “É preciso reconhecer os principais sinais e sintomas para ampliar as chances de cura das crianças e adolescentes e diminuir também o sofrimento e as sequelas do tratamento. A suspeita diagnóstica ainda está aquém do ideal”, completa a especialista.

No atual cenário da pandemia da Covid-19, o dado se torna ainda mais alarmante visto que pacientes oncológicos costumam apresentar imunossupressão, seja pela própria doença, seja pelo tratamento, o que os tornam mais suscetíveis a infecções, e não podem interromper o tratamento oncológico

Série de lives dá luz a importância da transformação digital para causa do câncer infantojuvenil no Brasil

Atualmente, no Brasil, as chances de cura do câncer em crianças e adolescentes são de 64%, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, o Inca, sendo ainda a primeira causa de morte por doença na faixa etária de 1 a 19 anos no país. Com foco em mudar essa realidade, o Instituto Ronald McDonald e a Leap, braço de inovação da KPMG em parceria com o Distrito, se uniram para a criação do projeto Hack4Good, uma solução tecnológica para contribuir com o diagnóstico precoce e o tratamento de qualidade do câncer infantojuvenil.

Para destacar ainda mais a importância da plataforma, acontece na próxima semana uma série de lives, nos dias 30 de junho e 01 de julho, às 19h, com o tema “Conhecendo o Hakc4 Good”. O acesso ao público será por meio do canal do YouTube do Instituto Ronald McDonald. As lives têm como objetivo apresentar para toda a sociedade o Hack4Good, novidade que tem como foco transformar o cenário do câncer infantojuvenil no país. Utilizando a tecnologia para promover a ampla capacitação dos profissionais da saúde e uma maior conscientização da sociedade, compartilharão conhecimentos e ensinarão sobre a importância do diagnóstico precoce em crianças e adolescentes.

“Atualmente, a média de chance de cura no Brasil é de 64%, no entanto, nos países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), as chances podem chegar em 80%. Atuando como agente de transformação digital em prol da causa da oncologia pediátrica, a KPMG & Distrito Leap desenvolveu um trabalho para maximizar a atuação em prol dos pacientes e suas famílias. Podemos traduzir a iniciativa como salvar mais vidas”, afirma o sócio de Inovação e Transformação Digital da KPMG no Brasil, Oliver Cunningham, enfatizando a importância do diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura em crianças e adolescentes.

Conhecendo a plataforma

O primeiro encontro, na próxima quarta-feira (30), às 19h, será mediado pelo superintendente do Instituto Ronald McDonald, Francisco Neves, e contará com as participações da head do Distrito for Startups, Lilian Natal; e da Gabriela Leite, analista de dados de Dataminer. Neste encontro virtual, com o tema Ecossistema, o Distrito tem por objetivo convidar as startups residentes para contribuir neste projeto fundamental para o setor da saúde.

“No Brasil, o intervalo entre a percepção dos sintomas do câncer e a confirmação do diagnóstico ainda é longo, o que dificulta as chances de resultados positivos ao tratamento. Além disso, aumenta o risco de deixar sequelas nos pequenos pacientes. Por isso, essa plataforma vai trazer grandes benefícios para a causa, agilizando processos e transformando o diagnóstico do câncer infantojuvenil”, destaca Bianca Provedel, Diretora Executiva do Instituto Ronald McDonald, sobre a contribuição da parceria.

Já o segundo encontro, na próxima quinta-feira (01), também às 19h no YouTube do Instituto, terá as participações da oncologista pediátrica Carmem Fiori, membro da Comissão Médica do Instituto; do CEO da agência DPTO, Fran Abreu, além de Erika Passos, mãe de um ex-paciente oncológico e hóspede do Programa Casa Ronald McDonald Rio de Janeiro, o Eduardo, hoje com 16 anos e curado de uma leucemia. A mediação também será feita pelo superintendente do Instituto Ronald. Para participar, basta acessar o link www.youtube.com/user/institutoronald.

Quer ajudar a mudar a vida de milhares de crianças e adolescentes com câncer e saber mais sobre o Hack4Good? Acesse: https://institutoronald.org.br/hack4good/

Campanha McDia Feliz vai beneficiar 67 projetos de 57 instituições que atuam com câncer infantojuvenil no Brasil

A 33ª edição do McDia Feliz, que acontecerá no dia 23 de outubro de 2021, vai beneficiar 67 projetos de 57 instituições que atuam na oncologia pediátrica no Brasil. A lista foi anunciada em junho pelo Instituto Ronald McDonald, organização sem fins lucrativos que atua há mais de 22 para aproximar famílias da cura do câncer infantojuvenil e aumentar as chances de cura da doença, e tem parte do valor arrecadado pela campanha revertido em doação.

Veja a lista de instituições beneficiadas em 2021:

1. Associação dos Voluntários a Serviço da Oncologia em Sergipe – Aracaju (Sergipe)
2. Fundação PIO XII – Barretos (SP)
3. Associação Bauruense de Combate ao Câncer – Bauru (SP)
4. Associação Colorindo a Vida – Belém (PA)
5. Casa de Acolhida Padre Eustáquio – Belo Horizonte (MG)
6. Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar – Botucatu (SP)
7. Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadora de Câncer e Hemopatias – Abrace – Brasília (DF)
8. Associação de Pais e Amigos da Criança com Câncer e Hemopatias – Campinas (SP)
9. Centro Infantil de Investigação Hematológica Dr. Domingos A. Boldrini – Campinas (SP)
10. Associação dos Amigos das Crianças com Câncer – Campo Grande (MS)
11. União Oeste Paranaense de Estudos e Combate ao Câncer – Cascavel (PR)
12. Associação de Amparo a Criança e ao Adolescente com Câncer da Serra Gaúcha – Caxias do Sul (RS)
13. Associação dos Amigos da Criança com Câncer – Cuiabá (Mato Grosso)
14. Associação Matogrossense de Combate ao Câncer – Cuiabá (Mato Grosso)
15. Liga Paranaense de Combate ao Câncer – Curitiba (PR)
16. Associação dos Voluntários de Apoio e Assistência a Criança e ao Adolescente – AVOS – Florianópolis (SC)
17. Associação de Combate ao Câncer Infanto Juvenil – Associação Peter Pan – Fortaleza (CE)
18. Fundação Santa Casa de Misericórdia de Franca – Franca (SP)
19. Fundação São Francisco Xavier – Ipatinga (MG)
20. Grupo de Apoio à Criança com Câncer Sul Bahia – Itabuna (BA)
21. Associação Casa de Apoio Infantil Maria Augusta do Amaral Cesarino – Jahu (SP)
22. Associação Paraibana de Combate ao Câncer Infantojuvenil Donos do Amanhã – Joao Pessoa (PB)
23. Hospital Nossa Senhora das Graças – Unidade Joinville – Joinville (SC)
24. Fundação de Apoio aos Portadores de Neoplasias Infantis Ricardo Moyses Jr – Juiz de Fora (MG)
25. Grupo em Defesa da Criança com Câncer – GRENDACC – Jundiaí (SP)
26. Organização Viver – Londrina (PR)
27. Hospital do Câncer de Londrina – Londrina (PR)
28. Associação dos Pais e Amigos dos Leucêmicos de Alagoas – Maceió (AL)
29. Grupo de Apoio à Criança e Adolescente com Câncer do Amazonas – Manaus (AM)
30. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Marília – Marília (SP)
31. Rede Feminina de Combate ao Câncer – Maringá (PR)
32. Casa de Apoio a Criança com Câncer Durval Paiva – Natal (RN)
33. Associação de Assistência em Oncopediatria – Novo Hamburgo (RS)
34. Liga Feminina de Combate ao Câncer de Passo Fundo – Passo Fundo (RS)
35. Instituto do Câncer Infantil ICI – Porto Alegre (RS)
36. Fundação Hospital Regional do Câncer de Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente – Presidente Prudente (SP)
37. Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer – Pernambuco – Recife (PE)
38. Núcleo de Apoio à Criança com Câncer – Recife (PE)
39. Grupo de Apoio à Criança com Câncer de Ribeirão Preto – Ribeirão Preto (SP)
40. Associação de Apoio a Criança com Neoplasia do Rio de Janeiro – Casa Ronald McDonald Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ)
41. Fundação Ary Frauzino para Pesquisa e Controle do Câncer – Rio de Janeiro (RJ)
42. Hospital Martagão Gesteira/Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil – Salvador (BA)
43. Rede Feminina de Combate ao Câncer – Santa Barbara D Oeste (SP)
44. Centro de Apoio à Criança com Câncer – Santa Maria (RS)
45. Associação Projeto Crescer do ABC – Casa Ronald McDonald ABC – Santo André (SP)
46. Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto (SP)
47. Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer/Hospital Santa Marcelina – Casa Ronald McDonald – SP – Itaquera
48. Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer – TUCCA – São Paulo (SP)
49. Fundação Criança – Instituto de Tratamento do Câncer Infantil ITACI – São Paulo (SP)
50. Grupo de Apoio ao Adolescente e a Criança com Câncer GRAACC – São Paulo (SP)
51. Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica – São Paulo (SP)
52. Associação Casa da Família – Casa Ronald McDonald – SP – Moema
53. Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil – Sorocaba (SP)
54. Rede Feminina Estadual de Combate ao Câncer do Piauí – Teresina (PI)
55. Organização dos Amigos Solidários à Infância e à Saúde – OASIS – Uberaba (MG)
56. Associação Capixaba Contra o Câncer Infantil – Vitoria (ES)

Josapar anuncia apoio à luta contra o câncer infantojuvenil e doa 10 toneladas de Arroz Tio João

O câncer infantojuvenil é a doença que mais mata crianças e adolescentes de 1 a 19 anos no Brasil. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), a cada hora surge um novo caso no país. Por isso, a Josapar, com o propósito de apoiar a luta vivida por esses jovens pacientes e suas famílias, acaba de anunciar uma parceria com o Instituto Ronald McDonald para a doação de 10 toneladas de Arroz Tio João, suficientes para atender a demanda de um ano inteiro das sete unidades do Programa Casa Ronald McDonald em território nacional. A entrega simbólica da doação aconteceu no último dia 24 de maio, na Casa Ronald McDonald São Paulo – Moema (SP) e contou com a presença do personagem da marca de alimentos.

“A marca Arroz Tio João é uma das mais presentes nos lares e na mesa dos brasileiros. A Josapar, há quase 100 anos, aproxima famílias com alimentos de altíssima qualidade, elaborados com os melhores ingredientes e o máximo cuidado. Nosso objetivo é permitir que essas famílias acolhidas pelo programa do Instituto Ronald McDonald, que enfrentam uma fase tão difícil, sintam-se ainda mais em casa, com alimentos nutritivos, fundamentais para fortalecer sua saúde”, declara Luciano Targa Ferreira, diretor de vendas e novos canais da Josapar.

De acordo com Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald, parcerias como a realizada com a Josapar fazem toda a diferença para continuidade do Programa e permitem auxiliar cada vez mais famílias que contam com o apoio da iniciativa.

“Somos muito gratos a essa parceria com a Josapar, que irá contribuir com o nosso propósito: ajudar a aumentar as chances de cura e promover a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer no país, construindo um futuro melhor para todos. Mesmo em tempos difíceis e incertos como o que vivemos com a pandemia, precisamos ser resilientes e reforçar ainda mais o nosso propósito”, destaca o superintendente do Instituto Ronald McDonald.

Devido ao contexto mundial, o Instituto Ronald McDonald realizou em 2020 uma revisão estratégica, e suspendeu a grade de eventos presenciais de arrecadação prevista, principal fonte de doações da instituição. A suspensão resultou em uma queda de mais de 40% das receitas. “Mais do que nunca ações como essa são fundamentais para mantermos nossos programas. O ano de 2020 foi muito desafiador e 2021 já temos essa grande conquista. Juntos somos mais fortes e vamos ainda mais longe ajudando tantas famílias que precisam”, completa Neves.

A parceria ainda contará com a fundamental contribuição da empresa Martin Brower, que apoiará a iniciativa com a logística de entrega das doações nas 5 unidades do Programa Casa Ronald McDonald localizadas no estado de São Paulo.

Alimentação saudável

Luana Andrade, nutricionista e consultora da Casa Ronald McDonald São Paulo Moema, destaca que uma dieta nutritiva é indispensável para que o organismo funcione melhor, sendo de grande importância para crianças e adolescentes com câncer, pois possuem maiores necessidades nutricionais para o crescimento e desenvolvimento.

“Uma alimentação saudável, com alimentos de boa qualidade pode evitar a degeneração dos tecidos do corpo e ajudar na reconstrução daqueles que o tratamento possa ter prejudicado.  Uma alimentação diária variada, contendo proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, minerais e fibras em quantidades adequadas são essenciais para suprir as necessidades do organismo debilitado.  Quem se alimenta melhor tem mais capacidade de vencer os efeitos colaterais do tratamento oncológico. Essa doação é uma conquista para todos nós, principalmente nossas crianças, pois o arroz de boa qualidade, como o Tio João, aumenta o valor calórico e vitaminas, assim como macro nutrientes”, comemora a nutricionista.

Uma casa longe de casa

O Programa Casa Ronald McDonald é um dos principais Programas Globais da Ronald McDonald House Charities e no Brasil é coordenado pelo Instituto Ronald McDonald. Com o conceito de ser “uma casa longe de casa” para crianças e adolescentes com câncer e seus familiares, que estão em tratamento fora de suas cidades de origem, as Casas Ronald McDonald oferecem gratuitamente hospedagem, alimentação, transporte e suporte psicossocial para as crianças e os jovens pacientes e seus acompanhantes.

Ao todo, as sete Casas Ronald McDonald, localizadas em São Paulo, Santo André, Campinas, Jahu, Belém e Rio de Janeiro, têm capacidade para 228 hóspedes com acompanhantes. Desde o início das atividades, em 1994, o Programa já atendeu mais de 120 mil pacientes.

Clique aqui e saiba mais sobre as Casa Ronald McDonald

Transformação digital visa contribuir com o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil no Brasil

 

Atualmente, no Brasil, as chances de cura do câncer em crianças e adolescentes são de 64%, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, o Inca. Nos países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os índices de cura podem chegar a 80%. No Brasil, o câncer ainda é a primeira causa de morte por doença na faixa etária de 1 a 19 anos. Para mudar essa realidade, um dos recursos é a ampla capacitação dos profissionais da saúde e conscientização da sociedade e geral, assim como, a disseminação de conhecimentos sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer em crianças e adolescentes. Por isso, a Leap, braço de inovação da KPMG, se uniu ao Instituto Ronald McDonald, criando uma solução tecnológica para contribuir com o diagnóstico precoce e o tratamento de qualidade do câncer infantojuvenil. O projeto recebeu o nome de Hack4 Good.

A ação tem por objetivo transformar o cenário do câncer infantojuvenil, utilizando a tecnologia para promover o conhecimento e orientar as famílias já nos primeiros estágios. Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald, destaca que a parceria vai contribuir com a missão da organização de aumentar as chances de cura dos pequenos pacientes oncológicos.

“O tempo entre a percepção de sinais e sintomas do câncer e a confirmação do diagnóstico são fundamentais para aumentar as chances de cura da doença. No Brasil, esse intervalo ainda é longo, o que leva muitos pacientes a chegarem ao tratamento já em fase avançada da doença, dificultando as chances de cura e os resultados positivos, além do risco de deixar muitas sequelas nos pequenos pacientes. Por isso, essa plataforma vai trazer grandes benefícios para a causa, agilizando processos e transformando o diagnóstico do câncer infantojuvenil”, destaca Francisco Neves.

Para a criação da plataforma, uma iniciativa focada em “hackear” o câncer infantojuvenil no Brasil, foram investidos 10 meses de pesquisas e trabalho para encontrar soluções para temas como falta de informação sobre a doença, disponibilização de histórico e prontuário para médicos, assim como acolhimento ao paciente e à família. Diante disso, as atividades foram desenvolvidas para dois grandes grupos: médicos e especialistas; e acompanhantes.

“Automatizamos um checklist de sintomas, criamos fóruns, treinamentos à distância, aplicativo para a família ter acesso a um prontuário digital, bem como outras ações de infraestrutura e suporte aos pais e responsáveis. Tudo isso para agilizar os atendimentos, diagnóstico e tratamento. O conceito ‘anticipate tomorrow, delivery today’, que direciona nossa firma, nunca pôde ser tão bem empregado em um projeto”, destaca o sócio de Inovação e Transformação Digital da KPMG no Brasil, Oliver Cunningham, enfatizando a importância do diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura em crianças e adolescentes.

Quer ajudar a mudar a vida de milhares de crianças e adolescentes com câncer e saber mais sobre o Hack4 Good? Acesse: https://institutoronald.org.br/hack4good/

Engajando a Sociedade

Como parte da estratégia de sensibilização e engajamento da sociedade com o projeto Hack4 Good, a agência de Propaganda e Marketing, DPTO, criou um vídeo que apresenta a plataforma e sensibiliza a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura da doença no Brasil. O vídeo foi lançado no tradicional Jantar de Gala do Instituto Ronald McDonald, em 2020, e retrata as alegrias de uma família desde o nascimento de uma criança, até as angústias quando diagnosticada com o câncer infantil. A locução do filme foi feita pelo ator Reynaldo Gianecchini, que venceu a luta contra um linfoma não-Hodgkin. O desenhista e youtuber Ronaldo de Azevedo, do canal Gato Galáctico, que tem mais de 13 milhões de inscritos, assina as ilustrações da obra. A produção ficou a cargo da IMG Content e Squad.

De acordo com Fran Abreu, CEO da DPTO, essa não é a primeira vez que a agência empresta sua criatividade para ajudar crianças com câncer.

“Nós já fizemos grandes projetos para o Centro Infantil Boldrini, Hospital do Câncer e Cruz Vermelha, mas é a primeira vez que ao ver o resultado fiquei emocionado por tanto envolvimento e parcerias que conseguimos juntar num objetivo comum”.

Clique aqui e veja o filme.

As chances de cura

No Brasil a chance de sobrevivência média é estimada em 64%. Porém, as chances não são as mesmas em todas as regiões do país. Conforme o levantamento feito pelo Inca, as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul são 75% e Sudeste são 70%. Já no Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são 65%, 60% e 50% respectivamente. A cada hora, surge um novo caso de câncer em crianças e adolescentes no país.

De acordo com a Dra. Carmem Fiori, especialista em oncologia pediátrica, os sintomas do câncer infantojuvenil podem se confundir com doenças comuns da infância. Ela ainda destaca que todos devem se alertar para esses sinais e sintomas e, por isso, é muito importante falar mais sobre a doença.

“É preciso reconhecer os principais sinais e sintomas para ampliar as chances de cura das crianças e adolescentes e diminuir também o sofrimento e as sequelas do tratamento. A suspeita diagnóstica ainda está aquém do ideal”, completa a especialista.

No atual cenário da pandemia da Covid-19, o dado se torna ainda mais alarmante visto que pacientes oncológicos costumam apresentar imunossupressão, seja pela própria doença, seja pelo tratamento, o que os tornam mais suscetíveis a infecções, e não podem interromper o tratamento oncológico

Ex-paciente, estudante de enfermagem participa do Programa Diagnóstico Precoce

De paciente à profissional de saúde. Essa é a história da estudante de enfermagem Paola Silvestrim, de 20 anos. A jovem foi diagnosticada com câncer aos 9 anos de idade e hoje quer levar os conhecimentos adquiridos sobre os sinais e sintomas da doença ainda mais longe.

Em 2020, Paola foi capacitada pelo Programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil, em parceria com o Hospital do Câncer de Londrina HCL.

“Desde a descoberta da doença, a médica que me acompanhou sempre foi muito gentil. E foi aí que descobri minha paixão pela área de saúde e o desejo de cuidar das crianças. Por isso me capacitei no Programa Diagnóstico Precoce”, destaca Paola.

Disseminando o Conhecimento

Criado em 2008, o Programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil do Instituto Ronald McDonald visa promover a identificação precoce da doença por meio de capacitações de profissionais da Atenção Básica de Saúde, pediatras da rede SUS e privada, além de estudantes de medicina e de enfermagem.

Em 12 anos de programa, o Instituto Ronald já capacitou, em parceria com diversas instituições do Brasil, mais de 27 mil profissionais de saúde, sensibilizando os participantes sobre a importância dos sinais e sintomas do câncer infantouvenil como auxílio para o aumento das chances de cura e impactando mais de 10 milhões de crianças e adolescentes em todo o Brasil. Em 2020, o programa, em uma versão totalmente digital, capacitou 742 estudantes de enfermagem e medicina e residentes em pediatria. Quer saber mais sobre o Programa Diagnóstico Precoce do Instituto? Acesse: www.institutoronald.org.br/.

Instituto Ronald completa 22 anos atuando em prol de crianças e adolescentes com câncer no Brasil

Pâmela Santana, de Marabá, no Pará, tem apenas um ano e luta contra um câncer. Ela é uma das crianças apoiadas pelo Instituto

“Sem a ajuda que recebemos, nem sei se teria minha filha comigo hoje. O sonho dela é ser curada do câncer. Depois que isso tudo passar e quando ela crescer, Júlia será modelo e estilista. E eu tenho certeza que ela vai realizar todos esses sonhos”. Esse é o relato emocionado de Milene Pereira, mãe da pequena Julia Moreno Faria, de 13 anos, que desde os primeiros meses de vida luta contra o câncer. E é com histórias e sonhos como os da Julia e através de doações, que o Instituto Ronald McDonald completa, no dia 8 de abril, 22 anos de atuação na oncologia pediátrica no Brasil, movidos a aproximar famílias da cura do câncer infantojuvenil.

“São 22 anos de muita luta e amor a essa causa. Eu me sinto muito grato quando ouço dos médicos que a oncologia pediátrica é dividida em antes e depois do Instituto Ronald McDonald. É bom demais saber que muitas crianças e adolescentes que ajudamos a salvar construíram suas famílias e hoje são pais e mães. Foram muitas conquistas alcançadas nestes anos, mas ainda há muito a avançar, pois infelizmente o câncer ainda é a doença que mais mata de 1 a 19 anos do Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer, o Inca”, destaca Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.

Em 22 anos de história na oncologia pediátrica do Brasil, o Instituto Ronald já investiu mais de R$ 341 milhões mudando a vida de milhares de famílias que lutam pelas vidas de seus filhos. A organização já apoiou 1.624 projetos de mais de 100 instituições de todo o país.

Devido ao contexto mundial, o Instituto Ronald McDonald realizou em 2020 uma revisão estratégica, e suspendeu a grade de eventos presenciais de arrecadação prevista, principal fonte de doações da instituição. A suspensão resultou em uma queda nas receitas. Mesmo com esse cenário, a organização sem fins lucrativos impactou, só no ano passado, de 154 mil crianças e adolescentes e seus familiares, através de 78 projetos apoiados em 17 Estados e o Distrito Federal no Brasil.

“Mais do que nunca precisamos celebrar nossas conquistas e trabalho árduo. O ano de 2020 foi muito desafiador, mas também de muitos aprendizados para nós do Instituto Ronald. Precisamos ser resilientes em nossos processos e projetos, mas também reforçamos ainda mais o nosso propósito de auxiliar famílias e aumentar as chances de cura do câncer no país”, afirma Neves.

A doença que mais mata de no Brasil

No Brasil, o câncer é a doença que mais mata na faixa etária de 1 a 19 anos, segundo o Instituto Nacional de Câncer, o Inca. A cada hora, no país, surge um novo caso de câncer em crianças e adolescentes. No atual cenário da pandemia da Covid-19, o dado se torna ainda mais alarmante visto que pacientes oncológicos costumam apresentar imunossupressão, seja pela própria doença, seja pelo tratamento, o que os tornam mais suscetíveis a infecções, e não podem interromper o tratamento oncológico.

Membro da Comissão Médica do Instituto Ronald McDonald, a oncologista pediátrica Teresa Fonseca destaca que o trabalho do Instituto modificou a realidade da criança com câncer no Brasil, atuando com instituições de todas as regiões do país através de ações com estruturação de serviços de tratamento e as casas de apoio, além de campanhas de diagnóstico precoce e apoio aos protocolos nacionais de tratamento através da Central Informatizada da Sociedade Brasileira de oncologia Pediátrica.

“Todas estas ações impactaram na melhoria do atendimento da criança com câncer, contribuindo com as taxas de cura e na qualidade de vida destas crianças e seus familiares. Tenho orgulho de ter o Instituto Ronald McDonald como instituição parceira em diversos projetos sociais, conhecendo o quanto a organização foi e continuará sendo importante para um número expressivo de crianças e adolescentes oriundos de todas as regiões do Brasil”, reforça.

Forte atuação por meio de quatro programas fundamentais

Ao longo de 22 anos de história, o Instituto Ronald McDonald, vencedor por quatro anos consecutivos do prêmio Melhores ONGs e ganhador, em 2018, como a Melhor ONG na categoria Saúde pelo Instituto Doar, contribuiu em diversos projetos que mudaram a realidade de crianças e adolescentes antes, durante e depois do tratamento do câncer. Com o objetivo de aproximar famílias da cura do câncer infantojuvenil, o Instituto atua por meio de quatro programas: Diagnóstico Precoce, Atenção Integral, Espaço da Família Ronald McDonald e Casa Ronald McDonald.

Em 2020, só nas sete unidades do Programa Casa Ronald McDonald ao redor do Brasil, milhares de crianças e adolescentes com câncer e seus familiares foram auxiliados. Já com o programa Espaço da Família, que oferece conforto e acolhimento dentro das unidades médicas para adolescentes e crianças em tratamento de câncer e aos familiares que os acompanham, foram realizados mais de 10 mil atendimentos.

O Programa Atenção Integral, que tem como objetivo destinar recursos a ações prioritárias no combate ao câncer infantil e juvenil, antes, durante e após o tratamento, beneficiou em 2020 mais de 24 mil crianças e adolescentes com câncer em 32 cidades nacionais.

O Programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil busca promover a identificação precoce da doença por meio de capacitações de profissionais, além de estudantes de medicina e enfermagem e em 12 anos de programa, já capacitou mais de 27 mil profissionais de saúde, impactando mais de 10 milhões de crianças e adolescentes. Desde 2020, o Programa conta com uma metodologia em um formato totalmente digital.

“Ao longo desses 22 anos de história, o Instituto investiu em diversos programas com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida de crianças e adolescente com câncer antes, durante e após o tratamento. Mas nada disso teria sido possível sem a parceria e auxílio de voluntários, parceiros e amigos da causa, que através da dedicação incansável, se doaram para mudar a realidade e futuro de milhares de famílias. Mas agora, temos mais um desafio, enfrentar a pandemia do Coronavírus e mais do que nunca precisamos de doações”, solicita o superintendente do Instituto Ronald McDonald, Francisco Neves.

Vicente Nascimento e seu filho, o Antônio, de 13 anos, que luta contra um câncer. São hóspedes da Casa Ronald McDonald Belém

Maior canal infantojuvenil do YouTube no país doará renda para apoiar crianças com câncer

A causa do câncer infantojuvenil ganhou mais um importante apoio. Desta vez, um dos maiores canais de YouTube do Brasil no segmento infantojuvenil, o Planeta das Gêmeas, abraçou a causa e ajudará o Instituto Ronald McDonald a aproximar mais famílias da cura. A famosa dupla da internet, com mais de 13,5 milhões de inscritos e mais de 3,5 bilhões de visualizações, vai doar parte da renda arrecadada no site para ajudar crianças e adolescentes em tratamento oncológico.

Na página, os seguidores poderão comprar experiências com as gêmeas como, por exemplo, um vídeo com dedicatória ou a presença online em uma festa de aniversário. O intuito da parceria das irmãs Melissa e Nicolle é contribuir para aumentar as chances de cura de crianças e adolescentes com câncer no país.

“O surgimento do site possibilitou que fosse criada essa iniciativa tão importante para nós que é poder auxiliar o sistema beneficente global Ronald McDonald House Charities (RMCH), presente em mais de 60 países. E no Brasil, temos o Instituto Ronald e seus programas”, revela a mãe das meninas, Camila Jakubovic.

Há quase 22 anos, o Instituto Ronald McDonald, premiado pelo quarto ano consecutivo como uma das 100 Melhores ONGs do Brasil do Instituto Doar, atua para aproximar famílias da cura do câncer infantojuvenil. A organização tem a missão de propiciar saúde e qualidade de vida para crianças e adolescentes com câncer e suas famílias no país. Por conta da pandemia, o Instituto Ronald suspendeu algumas de suas campanhas de arrecadações presenciais previstas para 2020, resultando em uma perda nas receitas.

Para o superintendente do Instituto, Francisco Neves, ganhar o apoio do Planeta das Gêmeas é um presente e tanto.

“Agradecemos demais essa parceria. Os recursos serão utilizados para auxiliar no dia a dia dos programas da instituição. O câncer, infelizmente, é uma doença que não espera e o tratamento não pode parar. Ações como essa são a nossa esperança para mudar realidade do cenário do câncer infantojuvenil no país”, reitera.

Para saber mais sobre a parceria e como ajudar acesse: www.planetadasgemeas.com.br/#/

As chances de cura

A chance média de sobrevivência à doença é estimada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) em 64%. Porém, as chances não são as mesmas em todas as regiões do país. Conforme o levantamento feito pelo Inca, enquanto as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul são 75% e na região Sudeste são 70%, nas Região Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são 65%, 60% e 50% respectivamente.

Dados sobre a doença

No Brasil, o câncer é a enfermidade que mais mata crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Com a missão de promover a saúde e a qualidade de  vida de crianças e adolescentes com câncer, o Instituto Ronald McDonald atualmente é uma das principais instituições que atuam em prol da causa no Brasil. Somente em 2019, foram realizados cerca de 95 mil atendimentos, nas 5 regiões do país, impactando 21 estados e 43 municípios.

Dia Mundial do Câncer: Campanha “Eu sou e eu vou” dá luz à importância de agir e investir em causas sociais

Você já pensou o quanto planejamos, idealizamos e pouco concretizamos? A importância do agir é fundamental para que ações e mudanças ocorram. A Daniela Barra, voluntária da Casa Ronald McDonald do Rio de Janeiro há 6 anos, é um exemplo de como podemos fazer a diferença. “Eu ajudo a causa do câncer infantojuvenil como voluntária, e vou continuar ajudando a expandir essa missão e propósito. ” É por meio da inspiração de pessoas com propósito e compromisso de agir como ela, que a campanha “Eu Sou e Eu Vou” celebra o Dia Mundial do Câncer, comemorado em 4 de fevereiro, com foco em estimular ações em prol da causa.

O movimento global é uma iniciativa da Union for International Cancer Control (UICC) e foi abraçada pelo Instituto Ronald McDonald no Brasil para dar foco ao câncer infantojuvenil.

“Vamos celebrar os avanços em prol do câncer em crianças e adolescentes e olhar para o futuro pensando cada vez mais em agir. Seja quem for, suas ações – grandes ou pequenas – farão mudanças duradouras e positivas com compromisso para criar um mundo sem essa doença. Eu sou apoiador da causa do câncer infantojuvenil e vou continuar lutando pelos nossos pequenos pacientes oncológicos para elevar as chances de cura do câncer no país”, afirma Francisco Neves, Superintendente do Instituto Ronald McDonald.

No Brasil, o câncer infantojuvenil é a enfermidade que mais mata crianças e adolescentes de 01 a 19 anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).  Por isso, o Instituto Ronald McDonald, que há quase 22 anos atua para aproximar famílias da cura da doença no Brasil, tem o propósito de promover saúde e qualidade de vida para crianças e adolescentes antes, durante e após o tratamento.

O pequeno Erlon Pietro Pereira Batista tem apenas 3 anos e 9 meses, e é uma das crianças beneficiadas pelos projetos do Instituto Ronald McDonald. O pequeno foi diagnosticado com câncer e atualmente está hospedado na Casa Ronald McDonalds de Moema, em São Paulo.

“Ver o sorriso e a vontade de vencer dos nossos pequenos pacientes oncológicos nos move a continuar lutando para aproximar famílias da cura do câncer infantojuvenil. ”, completa Chico Neves.

Apenas em 2019, a organização sem fins lucrativos, que depende exclusivamente de doações de pessoas físicas e empresas, realizou cerca de 95 mil atendimentos a crianças e adolescentes com câncer em tratamento e seus familiares. Só pelo programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil, o Instituto Ronald já capacitou mais de 27 mil profissionais e estudantes da área de saúde, sensibilizando os participantes sobre a importância dos sinais e sintomas da doença em crianças e adolescentes como auxílio para o aumento das chances de cura. Em 2020, o programa, em versão totalmente digital, capacitou 742 estudantes de enfermagem e medicina e residentes em pediatria. Ainda em 2020, o Instituto Ronald McDonald, por meio de suas ações e campanhas, beneficiou 68 projetos, de 59 instituições em 43 municípios de 21 estados mais o Distrito Federal.

“O cenário da pandemia trouxe diversos desafios para o setor oncológico e para a filantropia, mas também reforçou o poder da solidariedade e a união das pessoas, principalmente em ajudar o próximo.  A união é cada vez mais notória como forma de enfrentar e superar crises e situações de necessidade, e mais do que nunca precisamos de doações”, enfatiza Chico Neves.

Como importante articulador da rede da oncologia pediátrica no Brasil, o Instituto Ronald McDonald busca mais do que nunca apoio de empresas e pessoas físicas para manter seus projetos e ajudar as crianças e adolescentes com câncer, que apresentam um quadro de imunidade muito frágil devido ao tratamento oncológico, sendo mais um perfil no grupo de risco para a Covid-19.

Live Dia Mundial do Câncer

Para celebrar o Dia Mundial do Câncer, o Instituto Ronald McDonald promove, no dia 04 de fevereiro, às 18h10, uma live especial em seu canal do YouTube. O encontro virtual tem como objetivo criar um debate entre organizações que atuam com câncer em diversas áreas e especialistas em oncologia para fazer um balanço sobre o cenário nacional da doença, os desafios e as conquistas de cada organização. O encontro, mediado pelo superintendente do Instituto Chico Neves, contará com representantes da Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), Fundação Laço Rosa (Câncer de Mama), Oncoguia (que atua com vários tipos de câncer) e com os oncologistas pediátricos Dr. Vicente Odone, a Dra. Sima Ferman e Sérgio Petrilli, do GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer). Participe e comente este encontro: www.youtube.com/user/institutoronald.

As chances de cura

A chance média de sobrevivência à doença é estimada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) em 64%. Porém, as chances não são as mesmas em todas as regiões do país. Conforme o levantamento feito pelo Inca, enquanto as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul são 75% e na região Sudeste são 70%, nas Região Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são 65%, 60% e 50% respectivamente.

Aliado a isso, nesse momento em que a Pandemia da Covid-19 assola o mundo e o país, os hospitais necessitam de Equipamentos de Proteção individual (máscaras cirúrgicas e de proteção respiratória, luvas, proteção ocular), respiradores e termômetros digitais, além de produtos de higiene e as Casas e Grupos de apoio também demandam materiais e kits de higiene e cestas básicas para distribuição às famílias sem renda.

Conheça a história de Juan Yure: o surfista que manobrou o câncer

Da cidade de Fortaleza, no Ceará, Juan Yure Carneiro das Chagas, com apenas 12 anos, já enfrentou obstáculos que poderiam desestruturar qualquer pessoa adulta. Depois de uma inocente brincadeira entre amigos, Juan descobriu uma alteração no osso femoral. A partir dessa constatação, ele foi diagnosticado com Osteosarcoma, câncer ósseo que começa nas células formadoras dos ossos, e precisou passar por uma amputação como parte do tratamento. Juan encontrou no esporte a chance de um recomeço e foi no surfe que o pequeno manobrou a doença.

“A cura foi a melhor alegria da minha vida. Hoje eu sou um vencedor. Com a perda da minha perna direita, eu precisei procurar algum esporte que me mantivesse na ativa e exercitasse os meus membros superiores. E foi no surfe que eu vi a chance de um recomeço”, conta Juan, que na época tinha apenas seis anos.

Juan Yure é atendido pela Associação Peter Pan, uma das instituições da rede parceria do Instituto Ronald McDonald. A amputação é um dos procedimentos realizado durante o tratamento do câncer. Com ela evita-se que o tumor se espalhe para outras regiões do corpo.

No caso do Juan, a perda da perna representou um momento muito difícil para toda a família que, ao final, acabou tirando sua força do próprio garoto.

“Todos estávamos sem forças, principalmente eu, mas o Juan foi nossa base. Foi ele quem nos ajudou a seguir em frente”, explica Jenniffer Maria Carneiro, mãe do pequeno.

O surfe

A paixão pelo surfe é de família. Seguindo os exemplos do pai e do tio, Juan deu suas primeiras braçadas no mar desde muito cedo, porém o amor pelo esporte só veio após o câncer. O que era para ser um passatempo, hoje se tornou uma possibilidade de futuro para o garoto.

“O surfe me ajudou muito. E meu sonho hoje é ser um profissional da área”, destaca Juan.