Com o objetivo de facilitar o acesso ao Programa Minha Casa, Minha Vida para famílias que enfrentam situações delicadas, especialmente aquelas com crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer, o deputado federal Reimont (PT-RJ), em parceria com o Instituto Ronald McDonald, apresentou, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 5621/2023.
“É imprescindível propor uma alteração legislativa que coloque aqueles que atendem a ambos os critérios em uma ordem de prioridade superior dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida. Isso se justifica pela complexidade e extrema sensibilidade dessas circunstâncias, que demandam cuidados especiais e condições de moradia adaptadas para atender às necessidades desses indivíduos”, afirma o projeto.
“Essa medida não apenas reforçaria o cuidado humanitário como também se alinharia com os princípios fundamentais de justiça social e inclusão, assegurando que aqueles que enfrentam condições de vulnerabilidade tão delicadas recebam a atenção e o amparo necessários”, completa.
Organização social sem fins lucrativos, o Instituto Ronald McDonald, há quase 25 anos, atua com o objetivo promover saúde e bem-estar para crianças e jovens com câncer e seus familiares, contribuindo para aumentar as chances de cura da doença que mais mata na faixa etária de 1 a 19 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, o INCA. Através dos seus programas, o Instituto, que faz parte de uma rede global presente em mais de 60 países, a Ronald McDonald House Charities (RMHC), utiliza a estratégia da Jornada da Família, atuando antes, durante e depois do tratamento oncológico.
“O câncer infantojuvenil não distingue raça, gênero ou classe social na hora de atingir uma família. No entanto, é evidente que famílias mais vulneráveis possuem ainda mais dificuldades no enfrentamento da doença, lidando com questões como a distância dos centros de tratamento, dificuldades financeiras e vários outros obstáculos. Por isso, temos certeza que essa medida será um grande diferencial na luta de milhares de crianças e adolescentes contra o câncer”, destaca Francisco Neves, fundador e Superintendente Institucional do Instituto Ronald McDonald no Brasil.
A iniciativa está em acordo com o surgimento da necessidade que alguns pacientes apresentam para uma melhor qualidade de vida e sucesso de seus tratamentos. Isso pois, ao ter alta hospitalar, os pequenos pacientes oncológicos, por estarem imunodeprimidos, necessitam de um ambiente limpo, seguro e estruturado para concluir seu tratamento em domicílio.
“Esse projeto será um grande diferencial na vida dessas famílias que enfrentam esse grande desafio de salvar a vida dos seus filhos, e também precisamos pensar no retorno e nas condições de vida após a cura desses pequenos pacientes”, completa Neves.
Juntos somos ainda mais fortes na luta contra o câncer infantojuvenil!