Dinheiro arrecadado na Ação Infância e Vida é usado para custeio das instituições

Compra de alimentação, remédios, equipamentos e pagamento de contas de água e luz estão entre as despesas pagas com as arrecadações

A Ação Infância e Vida, realizada pelo Banco do Brasil em parceria com a CONIACC – Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência às Crianças e Adolescentes com Câncer está em atividade desde o dia 15 de agosto e se estende até 15 de outubro. A campanha está no terceiro ano e é uma das mais importantes do país para a divulgação de informações sobre os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil e seu diagnóstico precoce. A ação tem ainda o objetivo de arrecadar doações para fortalecer o sistema de apoio e assistência à criança e ao adolescente com câncer em todas as regiões do Brasil.

O resultado da Ação Infância e Vida atingido em 2016, se comparado com o de 2015, dá a dimensão do que ainda é possível alcançar com a iniciativa: a arrecadação de um ano para o outro aumentou em cerca de cinco vezes: saltou de pouco mais de R$ 202 mil em 2015, para pouco mais de R$ 1 milhão em 2016. A expectativa para 2017, de acordo com o presidente da CONIACC, Rilder Campos, é de chegar a R$ 2 milhões.

“É importante que as pessoas entendam que, ao doar para a Ação Infância e Vida, está doando para a CONIACC, mas também para a Casa Durval Paiva em Natal, para o Instituto do Câncer Infantil de Porto Alegre, para o GACC de Itabuna, para o ICIA de Caruaru, enfim para toda a rede, que se fortalece com as doações”, aponta Rilder Campos, presidente da CONIACC.

A distribuição dos recursos é feita de acordo com a origem da doação e das instituições. Ou seja, o volume arrecadado em cada estado é distribuído entre as instituições daquele estado, sendo que 70% vão para as intuições e 30% para a CONIACC. Desses 30% que ficam para a CONIACC, 40% são destinados ao custeio da CONIACC e 60% são aplicados em projetos das instituições. Nos locais onde não tem intuição, os recursos ficam para a CONIACC.

São Paulo, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul estão entre os estados que mais arrecadam. Em 2016 a região Sudeste foi a que registrou a maior arrecadação, com R$ 435.207,52, seguida pelo Sul, com R$ 133.211,23, depois pelo Centro Oeste, com R$ 83.959,93, Nordeste, com R$ 51.102,92 e Norte, com R$ 28.556,95. São Paulo ainda contou com R$ 268.200,00 provenientes de pontos Multiplus. As doações não identificadas chegaram a R$ 11.259,45.

 

O destino dos recursos

O destino do recurso é a intuição que decide, de acordo com suas prioridades e necessidades. Na região Norte, por exemplo, o GACC-AM utilizou os R$ 2.377,00 a que teve direito para ajudar a pagar a folha de funcionários de dezembro. Já a instituição Colorindo a Vida do Pará, utilizou os R$ 2.324,97 para comprar gêneros alimentícios. No Centro Oeste, a AACC-MT comprou medicamentos com os R$ 3.711,53 arrecadados. Esta também foi a opção do GAC-PE para os R$ 3.190,55 a que teve direito, além de pagar despesas com laboratório. Já a ICIA, utilizou os R$ 3.190,55 para a compra de equipamentos hospitalares.

No Ceará, a instituição Peter Pan comprou fraldas para internados e investiu em transporte para pacientes com os R$ 3.692,70 que recebeu. No Rio Grande do Norte, as instituições AAPCMR, CACC-RN e GACC-RN utilizaram os R$ 1.954,17 que cada uma teve direito para comprar ou consertar móveis, comprar alimentação e combustível. No Sul, a RFCC-Maringá utilizou os R$ 4.646,99 para a compra de produtos de informática, brinquedos e pagar despesas com obras. A CACC-RS também investiu os R$ 11.995,14 em obras de manutenção e pagamento de impostos, contas de água e luz.

Despesas semelhantes foram sanadas Brasil afora com as arrecadações da campanha. Mesmo em São Paulo, onde o volume de recursos foi maior, as instituições GRAACC e ITACI utilizaram os R$ 63.033,82 que cada uma recebeu para a compra de materiais diversos e medicamentos, além da realização de obras de reforma. A CAJEC-SP e o GACC-SJC também utilizaram os R$ 25.505,85 em costura, alimentação, exames, manutenção, além de equipamentos ortopédicos.

Com o esperado aumento na arrecadação da Ação Infância e Vida, a expectativa é que de as intuições aliviem o aperto financeiro em que vivem e possam oferecer mais serviços e conforto aos seus usuários. “O Banco do Brasil é o nosso mais importante parceiro e estamos bastante otimistas com a possibilidade de incremento da cultura interna, através da mobilização entre os 140 mil funcionários e aposentados do BB, dos correntistas e da sociedade como um todo. As doações podem ser feitas através dos pontos DOTZ e em dinheiro, tanto por pessoa física, quanto jurídica”, reforça Rilder Campos.

 

Ação Infância e Vida 2017: como doar

As doações para a Ação Infância e Vida podem ser feitas por meio da troca de pontos Dotz, Ponto pra Você e Ponto pra sua Empresa – através da Livelo – e Smiles.

Podem também ser de qualquer valor, através da conta da CONIACC no BB –Agência: 2870-3 – Conta Corrente: 33.000-0.

A campanha começou em 15 de agosto e vai até 15 de outubro, no entanto, os mecanismos de doação ficarão disponíveis após este período, com exceção da Smiles, que terá período determinado para doações, com exceção da Smiles, que terá período determinado para doações: de 25 a 29/09.

Mais detalhes da ação Infância e Vida: bb.com.br/infanciaevida.