Ao fazer perguntas certas é que encontramos as respostas poderosas, afirma Helen Pedroso, nova Gerente Geral do Instituto Ronald McDonald

Gerente Geral do Instituto Ronald McDonald
Helen Pedroso, gerente geral do Instituto Ronald McDonald

“Se o que fizemos nos últimos 17 anos foi mudar a situação da oncologia pediátrica no Brasil, é por conta da nossa capacidade de compreender a complexidade da saúde pública, as necessidades e sentimentos das crianças, adolescentes e seus familiares. Imaginando-nos nas mesmas circunstâncias ou simplesmente sabendo colocar-nos no seu lugar. Isso é a arte da empatia! Acredito que se queremos avançar com mudanças nos indicadores de mortalidade, faz-se necessário aprofundar o “entendimento” de todas as partes interessadas e escutar mais suas percepções sobre o Instituto, o que inclui suas ideias, suas contribuições, sua relação cotidiana com nossos programas, suas preocupações e suas aspirações. Precisamos levar essas percepções para dentro da organização e trabalhar para frente e avante”. Diz Helen Pedroso, de 40 anos, a nova Gerente Geral do Instituto Ronald McDonald.

No ano em que o Instituto Ronald McDonald completa 17 anos, com um novo presidente do Conselho de Administração e nova gerente geral, Helen Pedroso se propôs a entrevistar os principais stakeholders da organização e investigar sobre o alcance e o papel do investimento social Instituto no Brasil no cenário da luta contra o câncer infantil e juvenil.

A pesquisa envolverá cerca de 60 pessoas representando grupos de stakeholders do Instituto e serão realizadas entre janeiro e março de 2016 – organizada em 7 blocos de perguntas abertas, sendo um tópico extra incluído após reincidência sobre o assunto. Os temas enfrentados são: conhecimento e percepção sobre o Instituto, seu alinhamento com as necessidades locais e da causa, sua gestão e comunicação e a opinião sobre o envolvimento e posicionamentos tanto da empresa mantenedora quanto da rede de parceiros.

A metodologia foi inspirada na ferramenta Mapa de Empatia, que é normalmente utilizada para documentar um perfil de clientes para melhorar campanhas de marketing, aprimorar produtos ou auxiliar em outras decisões sobre o negócio. “Através dos diversos olhares e pontos de vista, buscarei identificar as necessidades de melhoria e juntos iremos recombinar o futuro do Instituto e potencializar o investimento através de parcerias cada vez mais fortes e diversificadas”, explica a gerente.

Helen assume o escritório no Rio de Janeiro em um momento de maturidade da instituição. E enfrenta o desafio de mostrar que com a força da rede dos voluntários, das instituições e hospitais, dos médicos, das empresas parceiras, dos conselheiros entre tantos outros que fazem parte da história dessa luta, além da força da marca do seu principal mantenedor, o McDonald’s, todos juntos, o Brasil pode salvar muito mais crianças e adolescentes, dando qualidade de vida para elas em suas famílias.

A escolha de Helen Pedroso para a gerência geral do Instituto Ronald McDonald foi à conclusão de um processo de seleção nacional para o cargo que o engenheiro Roberto Mack ocupou nos últimos 12 anos. Formada em Psicologia pela PUC-SP, Helen é especialista em Educação pela PUC-Rio, com mestrado em Serviço Social pela Universidade George Mason, EUA, e tem MBA em Gestão de Negócios Sustentáveis pela UFF. Com grande experiência na área de Responsabilidade Social, até o final de 2015 trabalhou na ONG CIEDS como diretora de Desenvolvimento e Relacionamento Institucional e previamente como coordenadora executiva da organização. No SESC-Rio, implantou a primeira gerência de Responsabilidade Social Corporativa do SESC no Brasil. Antes, foi fundadora do Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial enquanto coordenava o Instituto Coca-Cola Brasil. Já atuou na Fundação Xuxa Meneguel, no Melwood Horticultural Training Center, nos EUA, e na Secretaria Estadual de Ação Social e Cidadania do Rio de Janeiro.

Exercendo a função desde janeiro de 2016, Helen afirma que se sente “muito honrada” por ter sido escolhida para gerenciar uma organização com tamanha reputação e relevância para causa do câncer infantil e juvenil. “Nossa principal tarefa agora é repensar o papel do Instituto Ronald McDonald diante dos novos desafios que surgem e torná-lo cada vez mais forte. Se você olha com perspectiva de longo prazo, avançamos muito. Houve uma considerável redução na mortalidade infantil e juvenil por causa de câncer e há uma reflexão importante sobre o diagnóstico precoce na saúde pública brasileira, mas a situação ainda é séria. Temos desafios muito grandes pela frente”, exalta a gerente.

Confira a entrevista com Helen Pedroso:

Como suas experiências anteriores contribuem para os novos desafios no Instituto Ronald McDonald?

Helen – Às vezes a vida nos surpreende e parece que estamos sendo preparados para algo sem saber. É com extrema alegria e entusiasmo que aceito fazer parte do time do Instituto. É importante destacar que este convite representa um marco na minha carreira e um reconhecimento por uma trajetória profissional totalmente dedicada ao investimento social.

Destaco algumas experiências, como o trabalho realizado na ONG Melwood, uma das maiores empregadoras de pessoas com deficiência dos Estados Unidos, lá eu pude ter uma nova visão do terceiro setor. Por conta das diferenças culturais e jurídicas, as organizações tem um modelo diferenciado de operação e não exclusivamente dependente de um tipo específico de financiador como governos e empresas, além de serem muito avançados e bem sucedidos nas ações de captação com pessoas físicas. Por meio de sua atividade principal, as organizações oferecem soluções, produtos ou serviços de alta qualidade que propiciem seu desenvolvimento pleno dos indivíduos que tem carências estruturais – educação, saúde, habitação, serviços financeiros, tecnologias voltadas à assistência social.

Ao retornar para o Brasil, trabalhei diretamente com diversas empresas apoiadoras da Fundação Xuxa Meneghel como coordenadora de relacionamento institucional e concomitantemente cursei um MBA na UFF sobre negócios sustentáveis, tendo a oportunidade de aprimorar conhecimentos sobre responsabilidade social, sustentabilidade, finanças e planejamento. Ampliando a minha rede de relacionamento acabei fazendo um movimento de carreira para o Instituto Coca-Cola Brasil, onde fiquei por 4 anos. Essa experiência foi o grande divisor de águas da minha carreira, com a oportunidade de participar da adaptação da plataforma de sustentabilidade global para realidade brasileira e através de um viés forte de planejamentos com inteligência do negócio, pudemos focar nas comunidades e suas necessidades locais. Foi um importante crescimento e ganho profissional.

Você atuou também no SESC e na ONG CIEDS, com atuações bem relevantes sobre gestão organizacional, quais as contribuições dessas vivências para a atuação no Instituto?

Helen – Da experiência no CIEDS destaco o fato da organização ser uma ONG moderna, saudável financeiramente, com uma diversificação de parceiros e temáticas de atuação. É uma instituição que soube se reinventar, sempre buscando novas formas de captar e engajar pessoas em redes. Já no SESC, eu tive oportunidade de criar uma nova área, eu tinha uma página em branco e pude desenhar um processo do zero, implementá-lo e alcançar resultados significativos em 22 estados, gerenciando mais de 50 colaboradores. Foi uma grande oportunidade.

Qual sua avaliação sobre a atuação do Instituto Ronald McDonald?

Helen – Uma organização respeitada e respeitável por toda a seriedade na atuação na oncologia pediátrica. Admiro muito o trabalho do Instituto, pela força da marca de seu principal mantenedor e pela causa que representa que é muito forte e que vem sendo trabalhada nessa rede de instituições construída no Brasil de forma inovadora, com base na força da comunidade e dos voluntários. Temos grandes fortalezas nesse processo, sabendo usar o melhor de cada uma dessas potencialidades, não há limites para a capacidade de influência e mudanças positivas para a causa.

A princípio, você identifica mudanças significavas para a gestão do Instituto?

Helen – Temos o desafio de aumentar nossos horizontes, essa força precisa ser internalizada. É preciso repensar nosso posicionamento e se enxergar como organização do terceiro setor, que consequentemente nos trará um olhar mais apurado para novas parceiras, olhar o mundo diferente, reforçando nosso papel como organização que inova e lidera processos e projetos, que é ágil, estando à frente de tendências, sendo um laboratório para novas tecnologias sociais; essa agilidade, naturalmente, acabaremos adquirindo. Tenho certeza que este momento é apenas o início de uma bela jornada e me emociono em imaginar o quanto podemos aprender e construir nessa atuação conjunta.

Muito mais que uma moeda

Cofrinhos localizados nos restaurantes McDonald em topo país ganham novo encarte


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A partir do mês de abril, todos os Cofrinhos do país contarão com novo encarte, que traz no destaque a jovem Janaína Moraes, atualmente com 14 anos de idade, que está em período de acompanhamento e monitoramento da doença (remissão). Aos 4 anos, Janaína foi diagnosticada com Leucemia e iniciou seu tratamento no Hospital de Câncer na cidade de Londrina-PR e recebeu o suporte para o tratamento de uma das instituições apoiadas pelo Instituto Ronald McDonald na cidade, a ONG Viver.

O troco depositado nos Cofrinhos localizados nos restaurantes McDonald’s ajuda o Instituto Ronald McDonald a transformar em realidade projetos de instituições de apoio a adolescentes e crianças com câncer em todo o Brasil. São mais de 870 restaurantes em todo o país que disponibilizam Cofrinhos para os clientes depositarem moedas em prol da solidariedade.

Dentre as estratégias da campanha está o constante engajamento com os funcionários dos restaurantes, principais motivadores dos clientes para contribuição com a causa do câncer infantil e juvenil. Uma das ações desenvolvidas é uma competição entre os restaurantes, premiando as unidades com maior arrecadação de moedas. Os restaurantes campeões de solidariedade são sempre reconhecidos e é com a ajuda deles e de todos os que apoiam esta iniciativa, que o Instituto consegue transformar a vida de milhares de adolescentes e crianças com câncer.

“Me sinto orgulhosa de trabalhar em uma empresa ligada a essas causas. Fazemos competição entre os funcionários, falamos da importância de ajudar as crianças e do ótimo trabalho que o Instituto realiza. Queremos que eles se sintam orgulhosos por ajudar”, destaca Maíra Sirio, coordenadora de Marketing da Arcos Dourados – Divisão Brasil Regional SAO/SPI.

Em 2015, as contribuições depositadas nos Cofrinhos totalizaram mais de 4 milhões de reais, recursos destinados para o apoio a projetos em todo o país. Confira o mapa da destinação da campanha dos Cofrinhos:

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Avanços nas obras das novas Casas Ronald McDonald em Barretos e Itaquera

Com previsão de inauguração para 2017, as cidades de Itaquera e Barretos receberão unidades do programa Casa Ronald McDonald em benefício de crianças e adolescentes em tratamento de câncer nos Hospital de Câncer de Barretos e no Hospital Santa Marcelina,
ambos no estado de São Paulo.

Um dos principais Programas Globais da Ronald McDonald House Charities é coordenado no Brasil pelo Instituto Ronald McDonald – o programa Casa Ronald McDonald. Com o conceito de ser “uma casa longe de casa” para adolescentes e crianças com câncer e seus familiares, que estão em tratamento fora de suas cidades de origem, as Casas Ronald McDonald oferecem gratuitamente hospedagem, alimentação, transporte e suporte psicossocial para os jovens pacientes e seus acompanhantes.

Dentro_pedra_2Lançamento da pedra fundamental da Casa Ronald McDonald em Barretos

A futura instalação na cidade de Barretos será a maior casa de apoio do país para crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer. A pedra fundamental de início das obras foi lançada em março de 2015, para garantir todo o conforto que os jovens pacientes merecem, a casa de apoio terá uma área construída de 3.262,72 m², contará  32 apartamentos e o apoio de voluntários. A nova unidade será a maior casa de apoio do país e receberá pacientes com acompanhantes, além de outros membros da família. Ou seja, a expectativa é acolher 36 crianças e adolescentes em tratamento e 104 acompanhantes. Esta iniciativa permitirá que pais, filhos e familiares permaneçam unidos durante todo o tratamento.

Inovação no acolhimento

Outra novidade será a disponibilização de apartamentos projetados especialmente para as populações indígenas, que possuem seus próprios costumes. Os apartamentos (feminino e masculino) terão camas e redes, e a cobertura lateral será realizada com palha para simular uma oca. Além disso, os quartos ficarão próximos de uma mata nativa existente no terreno da obra.

Considerado um dos maiores centros de tratamento oncológico do mundo, o Hospital de Câncer de Barretos conta com 380 médicos e 3,5 mil funcionários. O hospital recebe cerca de 10 mil novos casos da doença todos os anos. Em 2014 foram realizados 740.069 atendimentos, sendo 129.550  pacientes vindos de 1.756 cidades de todos os estados do país – um recorde de cobertura.

O valor total da obra é de pouco mais de R$ 9 milhões, sendo que R$ 5 milhões foram investidos pelo instituto na construção e mobília da casa. O montante veio de doações recebidas por campanhas, como o McDia Feliz, Cofrinhos e do Invitational Golf Cup Instituto Ronald McDonald, que anualmente reúne praticantes do esporte em benefício da causa do câncer infantil e juvenil.

Casa Ronald McDonald São Paulo – Itaquera

Em parceria com a TUCCA – Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer, iniciaram no mês de outubro de 2015 as obras de construção da futura Casa Ronald McDonald São Paulo-Itaquera. O custo das obras está orçado em aproximadamente R$6.600.000,00 milhões. Quando concluída a Casa Ronald McDonald São Paulo – Itaquera terá 23 suítes e contará com uma área construída superior a 1.600m2 e irá acolher, principalmente, pacientes em tratamento multidisciplinar contra o câncer no Hospital Santa Marcelina. A Casa Ronald McDonald São Paulo-Itaquera possuirá área de lazer externa com jardim, brinquedoteca, adoleteca, biblioteca, lavanderia, sala de estudos, refeitório, além de uma sala multiuso para a realização de atividades com acompanhantes e voluntários.

itaquera_2Obras da nova Casa Ronald McDonald em Itaquera

De acordo com Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald, a garantia de uma boa estada em ambiente acolhedor e com as condições ideais para manutenção do tratamento, é fundamental que o adolescente ou criança com câncer tenha sucesso em sua recuperação. “Quando o paciente fica hospedado em uma casa de apoio evita-se a interrupção do tratamento, pois oferecemos toda a ajuda necessária, além do apoio prestado às famílias durante este momento delicado”, afirma o superintendente.

“Para nós é uma grande vitória iniciar a construção da Casa Ronald McDonald São Paulo – Itaquera, na zona leste paulistana. O perfil socioeconômico das famílias que atendemos é em sua maioria bastante vulnerável. Este programa vem ao encontro de nossa visão de assistir o paciente da forma mais ampla possível e contribuirá para aumentar a adesão ao tratamento, e assim, que crianças e adolescentes com câncer, beneficiados pela iniciativa, tenham maiores chances de cura”, afirma Dr. Sidnei Epelman, diretor da oncologia pediátrica do Hospital Santa Marcelina e presidente da TUCCA.

Ao se tornar uma Casa Ronald McDonald, a instituição recebe uma licença, uma certificação internacional da Ronald McDonald House Charities que reconhece os mais altos padrões de qualidade de atendimento e garante que o padrão de uma Casa Ronald McDonald seja o mesmo em qualquer lugar do mundo. Atualmente há seis unidades em funcionamento no Brasil: Rio de Janeiro (RJ), Santo André (SP), São Paulo/Moema (SP), Campinas (SP), Belém (PA) e Jahu (SP).

Diagnóstico Precoce é tema de seminário realizado pelo CACC

Com patrocínio do Instituto Ronald McDonald, evento tratará de desafios e perspectivas para câncer infantil e juvenil

Nos próximos dias 18 e 19 de março acontecerá em Santa Maria (RS), o seminário “Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil”. O evento será realizado pelo Centro de Apoio à Criança com Câncer (CACC) e tem o patrocínio do Instituto Ronald McDonald.

Durante dois dias, profissionais da área da saúde e pessoas engajadas no combate ao câncer, discutirão sobre temas que refletem no cotidiano de pacientes, familiares, voluntários e profissionais. Serão fomentadas discussões sobre o direito da criança com câncer, os aspectos emocionais, autoestima e qualidade de vida, implantação de políticas públicas que possam aumentar as chances de cura do câncer infantil e juvenil.

A grande mensagem que o seminário pretende levar é que somente com o diagnóstico precoce e informação é possível diminuir a mortalidade de crianças e adolescentes acometidos pelo câncer. Qualificar profissionais da saúde para que estejam aptos a diagnosticar de maneira eficaz os principais sintomas de câncer, pode reduzir pela metade o tempo de início do tratamento. Essa ‘matemática’ reflete, na mesma proporção, no aumento das chances de cura da doença.

Ao final do evento será realizado um jantar de confraternização, por adesão, em homenagem aos 20 anos da instituição.

“Estamos felizes que o diagnóstico precoce seja o mote do evento. Temos certeza que durante esses dois dias muitas ideias e projetos bacanas sairão das mesas de debate. Fomentar a discussão acerca de um assunto tão importante é algo imprescindível para que continuemos no caminho e na busca pela vitória contra o câncer infantil e juvenil”, ressalta Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.

“Realizar o Seminário justamente quando o CACC completa 20 anos, é uma alegria muito grande. O evento que contará com a presença de palestrantes convidados, irá abordar temas relevantes e de interesse, momento em que a troca de informações e de ideias, com certeza resultará em benefícios. Desta forma, compreendemos que a causa da prevenção do câncer infantojuvenil se fortalece, ao mesmo tempo, que podemos contribuir para uma sociedade com mais qualidade de vida para todos.”, finaliza Marli Machado Tarragó – Presidente do CACC.

Campanha do Instituto Ronald McDonald em parceira com Avianca é vencedora do Prêmio Mobiliza 2015

Ação em vôos arrecadou cerca de R$ 350 mil para o combate ao câncer Infantil e juvenil;
cerimônia de entrega acontecerá em abril

 

Uma parceria entre o Instituto Ronald McDonald e a Avianca foi a vencedora do Prêmio Mobiliza 2015, na categoria ‘Campanha Inovadora’. Realizado desde 2009 pela ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos) e pelo Instituto Filantropia, o prêmio busca valorizar ações inovadoras e criativas de captação de recursos.

A campanha premiada consiste na entrega para os passageiros Avianca, pelos comissários de bordo da empresa, de envelopes para doações ao Instituto Ronald McDonald. Essa iniciativa já arrecadou cerca de R$ 350 mil ao longo de dois anos – somente em 2015 foram doados R$ 107 mil. Todo o  valor foi destinado a projetos que visam aumentar as chances de cura do câncer em crianças e adolescentes.

Além dos envelopes, que já têm uma comunicação visual e escrita voltada para potenciais doadores, a companhia também exibe um vídeo sobre o Instituto na TV de bordo e o comissário, chefe de cabine, reforça a mensagem, convidando os passageiros a participarem da ação.

O objetivo da parceria entre Avianca e Instituto Ronald McDonald é, além da arrecadação, difundir as informações sobre a incidência de diversos tipos de câncer entre crianças e adolescentes, que no Brasil é a principal causa de morte por doença na faixa etária de zero a 19 anos.

“Além da arrecadação, que é nosso gás locomotor, é de extrema importância que a discussão sobre a relevância da causa do câncer infantil e juvenil seja fomentada. Precisamos levar informação para todos os cantos do país, e por isso que a ideia de utilizar, como agentes dissipadores de informação, os passageiros dos voos da Avianca foi tão positiva e impactante ao longo desses dois anos. Receber o Prêmio de Campanha Inovadora só reforça nosso sentimento de que estamos indo na direção correta”, afirma Chico Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.

“Estamos muito felizes com o reconhecimento. Há quase três anos, procuramos conscientizar nossos clientes e nossos funcionários sobre a importância do tratamento contra o câncer infantil e juvenil”, acrescenta Tarcísio Gargioni, vice-presidente Comercial, de Marketing e Cargas da Avianca Brasil. “O prêmio nos estimula a manter e promover cada vez mais esta parceria”.

Compre um Ingresso Feliz e ajude o Instituto Ronald McDonald

banner-IngressoCerto

 

Com o objetivo de contribuir para o aumento das chances de cura do câncer em crianças e adolescentes, o Instituto Ronald McDonald firmou uma parceria com a Ingresso Certo.

Durante todo o mês de março acontece a campanha “Ingresso Feliz”, que consiste na sugestão de doação no valor de R$ 2,00 ao Instituto Ronald McDonald, a Ingresso Certo vende ingressos para shows, eventos, espetáculos teatrais e festas.

“Estamos felizes e confiantes de que essa parceria seja um sucesso. É bom poder contar com o apoio de uma das maiores empresas do ramo de entretenimento. Esta campanha nos possibilitará levar esperança para nossas crianças e adolescentes”, afirma Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.

“Quem, assim como eu, já viveu de perto o que é ter um amigo ou familiar com câncer sabe exatamente a luta diária que é. Todos nós deveríamos ter a obrigação de colaborar de alguma forma a fim de amenizar o sofrimento dos enfermos. Por isso é com grande felicidade que selamos essa parceria com o Instituto Ronald McDonald – que faz um trabalho extraordinário no combate ao câncer infantil e juvenil – e convidamos o cliente do Ingresso Certo a colaborar com o Instituto fazendo sua doação através do ‘Ingresso Feliz” – finaliza Allan Sant`Anna Cordeiro,  sócio – diretor da GBD Entretenimento.

Câncer infantil é 5 vezes maior em países em desenvolvimento

A proporção de câncer infantil nos países em desenvolvimento, onde as crianças podem representar até a metade da população, quintuplicou com relação as nações desenvolvidas, indicou nesta segunda-feira a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), vinculada à Organização Mundial da Saúde das Nações Unidas (ONU).

Em nota, o diretor da entidade, Christopher Wild, afirmou que esse número é “inaceitavelmente alto, principalmente quando há o exemplo dos países ricos com relação ao que se pode conseguir com acesso aos cuidados”.

A agência publicou esses dados hoje, o Dia Internacional do Combate ao Câncer Infantil. De acordo com o IARC, com base em dados coletados entre 2001 e 2010 em 68 países, em todos esses anos foram diagnosticados, em média, 215 mil novos casos de crianças com menos de 15 anos com câncer e 85 mil novos casos de adolescentes com idades entre 15 e 19 anos com a doença.

Essa estimativa mostra que nos países desenvolvidos o câncer infantil representa menos de 1% de todos os tipos de câncer existentes. Já nas nações em desenvolvimento, esse número é até cinco vezes maior.

Em comparação aos adultos com câncer, quase a metade dos casos infantis corresponde a leucemia e linfomas. Além disso, há alguns tipos que surgem quase que exclusivamente na população jovem, como o neuroblastoma, o nefroblastoma (também conhecido como Tumor de Wilms) e o retinoblastoma.

O organismo conseguiu constatar ainda diferenças substanciais na distribuição internacional do câncer entre os mais jovens. A leucemia, que representa 35% de todos os casos mundiais, quase não é vista na África Subsaariana. Contudo, não se sabe se tal fato ocorre por falta de diagnóstico ou por outras razões.

O linfoma de Burkitt, muito agressivo, está bastante presente em países como Gabão, República do Congo, Chade e República Centro-Africana devido à exposição a doenças como a malária. Já o Sarcoma de Kaposi é o mais comum em países com um grande número de cidadãos com o vírus do HIV, como é o caso de Uganda.

A Agência alertou que embora o nível de sobrevivência se eleve a 80% nos países ricos, nos países com menos condições essa taxa pode baixar para 10%.

“É vital que os países em desenvolvimento consigam o apoio técnico e financeiro que necessitam para estabelecer um sistema de saúde forte e que ofereça a cada criança a oportunidade de cura que se tem nas nações ricas”, concluiu a IARC. EFE

*Com informações da Revista Exame.

Câncer infantil: taxa de cura no Brasil é a mesma há 30 anos

No Dia Internacional do Câncer Infantil, lembrado hoje (15), dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) estimam que, entre 2016 e 2017, vão ocorrer, por ano, cerca de 12,6 mil novos casos da doença em crianças e adolescentes no Brasil. Para a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope), a falta de diagnóstico preciso e de medicamentos específicos dificultam o acesso a um tratamento adequado.

Segundo a presidenta da Sobope, Teresa Fonseca, não houve, no país, um aumento da taxa de cura como era esperado, se comparado a outros países. “Há 30 anos [a taxa] se mantém em uma linha reta, ela não avança em nenhuma região do país”, disse, explicando que em torno de 70% das crianças são curadas quando são diagnosticadas a tempo e tratadas em centros especializados. Fora desse contexto, a taxa de cura no Brasil é de 48%, estando muito aquém de países como Estados Unidos e Alemanha, onde cerca de 80% das crianças com câncer vencem a doença.

Para Fonseca, tanto o poder público quanto a sociedade científica têm que questionar a realidade brasileira e trabalhar por um diagnóstico preciso e inicial já que o câncer infantil tem uma evolução muito rápida. “O câncer pediátrico é uma doença aguda. Às vezes o profissional de saúde está com um caso suspeito, não tem muita clareza sobre o que fazer, e quanto mais ele demora, com exames e autorizações, a criança tem um atraso no diagnóstico, que é um tempo fundamental para ela”, afirmou.

Mesmo a Lei 12.732/12, que assegura aos pacientes com câncer o início do tratamento em, no máximo, 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário, não contempla a criança, segundo Fonseca, já que o câncer infantil pode evoluir muito de duas a três semanas.

A presidente da Sobope informou que o Ministério da Saúde está formalizando um protocolo que vai desde a atenção básica até os cuidados especializados, com centros especializados e redes estaduais para o diagnóstico e tratamento da doença. “Nós temos grandes centros de excelência, mas tem lugares sem estrutura mínima para atender crianças”, disse.

O câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os do sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático).

Além de uma linha de cuidados específica na atenção básica, Teresa Fonseca defende mais informações sobre a doença ainda dentro dos cursos de graduação de medicina, enfermagem e demais profissionais da saúde. “Muitos deles, quando se formam, nunca tiveram informação ou contato com o câncer infantil, porque os centros especializados pelo país são poucos, comparados ao número de cursos de graduação”, explicou.

Medicamentos

A presidente da Sobope conta que dois medicamentos para o tratamento do câncer infantil deixaram de ser fabricados no Brasil, a actinomicina e a L-Asparaginase, e que houve um desabastecimento desde setembro de 2015. Segundo ela, o Ministério da Saúde fez o pedido de importação e diversas crianças ainda aguardam sua a distribuição.

Entretanto, para Fonseca, é essencial que o Brasil incorpore novas tecnologias de tratamento, já aprovadas no exterior e que não foram liberadas aqui ou que, mesmo liberadas, possuem um alto custo. Ela cita, por exemplo, a terapia alvo baseada na biologia molecular, que atua no metabolismo da célula específica que sofreu a mutação, e por isso acaba sendo um tratamento mais caro do que a medicação convencional.

O câncer infantil no mundo

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, a cada ano, mais de 150 mil crianças são diagnosticadas com câncer em todas as regiões do mundo. “Por meio do acesso a serviços de saúde de qualidade, mais de 80% das crianças com câncer podem sobreviver, com direito a uma vida plena e saudável. Entretanto, muitas crianças em países de baixa e média renda não recebem tratamento completo e, como resultado, mais de 90% das mortes por câncer infantil são registrados em localidades com pouco recurso”, informou a organização, em nota.

Para este Dia Internacional do Câncer Infantil, a OMS pede contribuições para o cuidado com as crianças. “Uma resposta global é necessária para dar a cada criança a melhor chance de sobreviver e ficar livre do câncer – sensibilizando; melhorando o acesso à saúde; entendendo melhor porque e onde essas crianças são diagnosticadas, por meio do devido registro; e oferecendo a melhor possibilidade de tratamento, de cuidados paliativos e de apoio a essas crianças e suas famílias”, diz a nota.

*Com informações da Agência Brasil.

O pioneirismo contra o câncer

O Centro Infantil Boldrini, de Campinas, já concluiu 30% da construção do Instituto de Engenharia Molecular e Celular, o primeiro centro de pesquisas específico para câncer pediátrico no Brasil. A previsão é que a obra seja entregue no final deste ano. De acordo com o doutor e pesquisador Andrés Yunes, responsável pelo novo instituto, a ideia é potencializar a velocidade com que novos tratamentos são desenvolvidos. Do total de pacientes do Boldrini, que completa 38 anos de existência amanhã, 31,8% são da RMC (Região Metropolitana de Campinas).
O centro de pesquisas está sendo construído ao lado do prédio de radioterapia e ocupará uma área de cerca de cinco mil metros quadrados. Com a estrutura metálica construída, a próxima fase de trabalho envolverá a concretagem das lajes e o término da cobertura, que já está 70% pronta. Também faz parte da programação nesse período a alvenaria interna, a hidráulica e a elétrica.
Para acelerar a criação de novos tratamentos, o número de pesquisadores será ampliado de cinco para 25 e o número de alunos de seis para 125, que poderão atuar nos 13 laboratórios individuais de pesquisa previstos no projeto, que inclui ainda diversos laboratórios de apoio.
“O espaço que temos hoje para trabalhar no Boldrini é de uns 150 metros quadrados. No novo instituto, serão quatro mil metros quadrados só de laboratório. Até temos alguns laboratórios de pesquisa de câncer infantil no Brasil, mas sempre unidades menores. Nenhum com um prédio inteiramente destinado para isso”, diz Yunes.
A presidente do Boldrini, doutora Silvia Brandalise, também ressaltou a importância da instituição para o desenvolvimento de novas drogas. “Embora os resultados dos tratamentos dos diferentes tipos de câncer da criança tenham evoluído nestes últimos 30 anos, as drogas têm permanecido as mesmas. (…) No instituto, teremos a infraestrutura para desenvolver estudos experimentais com células cancerígenas de tumores pediátricos, armazenadas em biobanco. Estudos de farmacocinética também poderão ser desenvolvidos mais facilmente em cultivos de células malignas”, explicou.
*Com informações do Portal Todo Dia.

Instituto Ronald McDonald comemora mais um ano de parceria com a Avianca Brasil

Em dois anos de união empresa e entidade ajudaram milhares de adolescentes e crianças na luta contra o câncer

O ano de 2015 se encerrou com sensação de dever cumprido para o Instituto Ronald McDonald e com a expectativa de um 2016 ainda melhor. Apesar de ter sido um ano desafiador para diversos setores da economia, a instituição comemora os resultados obtidos por meio de campanhas, eventos, doações e parcerias.

A parceria com a companhia aérea Avianca Brasil rendeu para os projetos do Instituto Ronald McDonald R$ 107.352,33 mil em 2015. Ao longo dos quase dois anos de parceria foram arrecadados cerca de R$ 350 mil.

Essas verbas são fundamentais para a manutenção de projetos, construção de novas instalações e casas de apoio, além de investimento em eventos e campanhas que contribuem para a obtenção de novos recursos.

O Instituto Ronald McDonald faz parte do sistema beneficente global Ronald McDonald House Charities (RMHC) que tem como missão criar e apoiar programas que melhoram diretamente a saúde e o bem-estar de crianças e adolescentes de todo o mundo.

“Para nós o mais importante é aumentar as chances de cura das crianças e adolescentes acometidos pelo câncer em todo o país, por isso queremos poder assistir cada vez mais jovens em nossas casas. Por esse motivo, os recursos obtidos por meio das parcerias, como a com a Avianca, são importantíssimos e nos possibilitam levar uma melhor infraestrutura para as famílias que tanto precisam de apoio e afago nesse momento tão delicado”, avalia o superintendente do Instituto Ronald McDonald Chico Neves.

“Temos muito orgulho em participar e colaborar com esta causa tão nobre”, destaca Tarcísio Gargioni, vice-presidente Comercial, de Marketing e Cargas da Avianca Brasil. “Agradecemos a todos os nossos clientes e funcionários que colaboraram nesses dois anos de parceria entre a Avianca e o Instituto Ronald McDonald”.