Câncer infantil é 5 vezes maior em países em desenvolvimento

A proporção de câncer infantil nos países em desenvolvimento, onde as crianças podem representar até a metade da população, quintuplicou com relação as nações desenvolvidas, indicou nesta segunda-feira a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), vinculada à Organização Mundial da Saúde das Nações Unidas (ONU).

Em nota, o diretor da entidade, Christopher Wild, afirmou que esse número é “inaceitavelmente alto, principalmente quando há o exemplo dos países ricos com relação ao que se pode conseguir com acesso aos cuidados”.

A agência publicou esses dados hoje, o Dia Internacional do Combate ao Câncer Infantil. De acordo com o IARC, com base em dados coletados entre 2001 e 2010 em 68 países, em todos esses anos foram diagnosticados, em média, 215 mil novos casos de crianças com menos de 15 anos com câncer e 85 mil novos casos de adolescentes com idades entre 15 e 19 anos com a doença.

Essa estimativa mostra que nos países desenvolvidos o câncer infantil representa menos de 1% de todos os tipos de câncer existentes. Já nas nações em desenvolvimento, esse número é até cinco vezes maior.

Em comparação aos adultos com câncer, quase a metade dos casos infantis corresponde a leucemia e linfomas. Além disso, há alguns tipos que surgem quase que exclusivamente na população jovem, como o neuroblastoma, o nefroblastoma (também conhecido como Tumor de Wilms) e o retinoblastoma.

O organismo conseguiu constatar ainda diferenças substanciais na distribuição internacional do câncer entre os mais jovens. A leucemia, que representa 35% de todos os casos mundiais, quase não é vista na África Subsaariana. Contudo, não se sabe se tal fato ocorre por falta de diagnóstico ou por outras razões.

O linfoma de Burkitt, muito agressivo, está bastante presente em países como Gabão, República do Congo, Chade e República Centro-Africana devido à exposição a doenças como a malária. Já o Sarcoma de Kaposi é o mais comum em países com um grande número de cidadãos com o vírus do HIV, como é o caso de Uganda.

A Agência alertou que embora o nível de sobrevivência se eleve a 80% nos países ricos, nos países com menos condições essa taxa pode baixar para 10%.

“É vital que os países em desenvolvimento consigam o apoio técnico e financeiro que necessitam para estabelecer um sistema de saúde forte e que ofereça a cada criança a oportunidade de cura que se tem nas nações ricas”, concluiu a IARC. EFE

*Com informações da Revista Exame.

Câncer infantil: taxa de cura no Brasil é a mesma há 30 anos

No Dia Internacional do Câncer Infantil, lembrado hoje (15), dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) estimam que, entre 2016 e 2017, vão ocorrer, por ano, cerca de 12,6 mil novos casos da doença em crianças e adolescentes no Brasil. Para a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope), a falta de diagnóstico preciso e de medicamentos específicos dificultam o acesso a um tratamento adequado.

Segundo a presidenta da Sobope, Teresa Fonseca, não houve, no país, um aumento da taxa de cura como era esperado, se comparado a outros países. “Há 30 anos [a taxa] se mantém em uma linha reta, ela não avança em nenhuma região do país”, disse, explicando que em torno de 70% das crianças são curadas quando são diagnosticadas a tempo e tratadas em centros especializados. Fora desse contexto, a taxa de cura no Brasil é de 48%, estando muito aquém de países como Estados Unidos e Alemanha, onde cerca de 80% das crianças com câncer vencem a doença.

Para Fonseca, tanto o poder público quanto a sociedade científica têm que questionar a realidade brasileira e trabalhar por um diagnóstico preciso e inicial já que o câncer infantil tem uma evolução muito rápida. “O câncer pediátrico é uma doença aguda. Às vezes o profissional de saúde está com um caso suspeito, não tem muita clareza sobre o que fazer, e quanto mais ele demora, com exames e autorizações, a criança tem um atraso no diagnóstico, que é um tempo fundamental para ela”, afirmou.

Mesmo a Lei 12.732/12, que assegura aos pacientes com câncer o início do tratamento em, no máximo, 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário, não contempla a criança, segundo Fonseca, já que o câncer infantil pode evoluir muito de duas a três semanas.

A presidente da Sobope informou que o Ministério da Saúde está formalizando um protocolo que vai desde a atenção básica até os cuidados especializados, com centros especializados e redes estaduais para o diagnóstico e tratamento da doença. “Nós temos grandes centros de excelência, mas tem lugares sem estrutura mínima para atender crianças”, disse.

O câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os do sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático).

Além de uma linha de cuidados específica na atenção básica, Teresa Fonseca defende mais informações sobre a doença ainda dentro dos cursos de graduação de medicina, enfermagem e demais profissionais da saúde. “Muitos deles, quando se formam, nunca tiveram informação ou contato com o câncer infantil, porque os centros especializados pelo país são poucos, comparados ao número de cursos de graduação”, explicou.

Medicamentos

A presidente da Sobope conta que dois medicamentos para o tratamento do câncer infantil deixaram de ser fabricados no Brasil, a actinomicina e a L-Asparaginase, e que houve um desabastecimento desde setembro de 2015. Segundo ela, o Ministério da Saúde fez o pedido de importação e diversas crianças ainda aguardam sua a distribuição.

Entretanto, para Fonseca, é essencial que o Brasil incorpore novas tecnologias de tratamento, já aprovadas no exterior e que não foram liberadas aqui ou que, mesmo liberadas, possuem um alto custo. Ela cita, por exemplo, a terapia alvo baseada na biologia molecular, que atua no metabolismo da célula específica que sofreu a mutação, e por isso acaba sendo um tratamento mais caro do que a medicação convencional.

O câncer infantil no mundo

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, a cada ano, mais de 150 mil crianças são diagnosticadas com câncer em todas as regiões do mundo. “Por meio do acesso a serviços de saúde de qualidade, mais de 80% das crianças com câncer podem sobreviver, com direito a uma vida plena e saudável. Entretanto, muitas crianças em países de baixa e média renda não recebem tratamento completo e, como resultado, mais de 90% das mortes por câncer infantil são registrados em localidades com pouco recurso”, informou a organização, em nota.

Para este Dia Internacional do Câncer Infantil, a OMS pede contribuições para o cuidado com as crianças. “Uma resposta global é necessária para dar a cada criança a melhor chance de sobreviver e ficar livre do câncer – sensibilizando; melhorando o acesso à saúde; entendendo melhor porque e onde essas crianças são diagnosticadas, por meio do devido registro; e oferecendo a melhor possibilidade de tratamento, de cuidados paliativos e de apoio a essas crianças e suas famílias”, diz a nota.

*Com informações da Agência Brasil.

O pioneirismo contra o câncer

O Centro Infantil Boldrini, de Campinas, já concluiu 30% da construção do Instituto de Engenharia Molecular e Celular, o primeiro centro de pesquisas específico para câncer pediátrico no Brasil. A previsão é que a obra seja entregue no final deste ano. De acordo com o doutor e pesquisador Andrés Yunes, responsável pelo novo instituto, a ideia é potencializar a velocidade com que novos tratamentos são desenvolvidos. Do total de pacientes do Boldrini, que completa 38 anos de existência amanhã, 31,8% são da RMC (Região Metropolitana de Campinas).
O centro de pesquisas está sendo construído ao lado do prédio de radioterapia e ocupará uma área de cerca de cinco mil metros quadrados. Com a estrutura metálica construída, a próxima fase de trabalho envolverá a concretagem das lajes e o término da cobertura, que já está 70% pronta. Também faz parte da programação nesse período a alvenaria interna, a hidráulica e a elétrica.
Para acelerar a criação de novos tratamentos, o número de pesquisadores será ampliado de cinco para 25 e o número de alunos de seis para 125, que poderão atuar nos 13 laboratórios individuais de pesquisa previstos no projeto, que inclui ainda diversos laboratórios de apoio.
“O espaço que temos hoje para trabalhar no Boldrini é de uns 150 metros quadrados. No novo instituto, serão quatro mil metros quadrados só de laboratório. Até temos alguns laboratórios de pesquisa de câncer infantil no Brasil, mas sempre unidades menores. Nenhum com um prédio inteiramente destinado para isso”, diz Yunes.
A presidente do Boldrini, doutora Silvia Brandalise, também ressaltou a importância da instituição para o desenvolvimento de novas drogas. “Embora os resultados dos tratamentos dos diferentes tipos de câncer da criança tenham evoluído nestes últimos 30 anos, as drogas têm permanecido as mesmas. (…) No instituto, teremos a infraestrutura para desenvolver estudos experimentais com células cancerígenas de tumores pediátricos, armazenadas em biobanco. Estudos de farmacocinética também poderão ser desenvolvidos mais facilmente em cultivos de células malignas”, explicou.
*Com informações do Portal Todo Dia.

Instituto Ronald McDonald comemora mais um ano de parceria com a Avianca Brasil

Em dois anos de união empresa e entidade ajudaram milhares de adolescentes e crianças na luta contra o câncer

O ano de 2015 se encerrou com sensação de dever cumprido para o Instituto Ronald McDonald e com a expectativa de um 2016 ainda melhor. Apesar de ter sido um ano desafiador para diversos setores da economia, a instituição comemora os resultados obtidos por meio de campanhas, eventos, doações e parcerias.

A parceria com a companhia aérea Avianca Brasil rendeu para os projetos do Instituto Ronald McDonald R$ 107.352,33 mil em 2015. Ao longo dos quase dois anos de parceria foram arrecadados cerca de R$ 350 mil.

Essas verbas são fundamentais para a manutenção de projetos, construção de novas instalações e casas de apoio, além de investimento em eventos e campanhas que contribuem para a obtenção de novos recursos.

O Instituto Ronald McDonald faz parte do sistema beneficente global Ronald McDonald House Charities (RMHC) que tem como missão criar e apoiar programas que melhoram diretamente a saúde e o bem-estar de crianças e adolescentes de todo o mundo.

“Para nós o mais importante é aumentar as chances de cura das crianças e adolescentes acometidos pelo câncer em todo o país, por isso queremos poder assistir cada vez mais jovens em nossas casas. Por esse motivo, os recursos obtidos por meio das parcerias, como a com a Avianca, são importantíssimos e nos possibilitam levar uma melhor infraestrutura para as famílias que tanto precisam de apoio e afago nesse momento tão delicado”, avalia o superintendente do Instituto Ronald McDonald Chico Neves.

“Temos muito orgulho em participar e colaborar com esta causa tão nobre”, destaca Tarcísio Gargioni, vice-presidente Comercial, de Marketing e Cargas da Avianca Brasil. “Agradecemos a todos os nossos clientes e funcionários que colaboraram nesses dois anos de parceria entre a Avianca e o Instituto Ronald McDonald”.

Dia Mundial do Câncer: a informação é nossa maior arma

*Francisco Neves

O avanço da medicina e a descoberta de novas drogas sempre nos imputa uma grande expectativa em relação às doenças que até então, não se tem conhecimento de cura.

A doença mais grave e temida por muitos é o câncer. Os dados recentes são bem positivos e as chances de cura estão aumentando a cada ano. E alguns fatores são fundamentais para que a trajetória do tratamento seja bem sucedida.

Sem sombra de dúvidas, a informação sempre foi e continuará sendo a nossa maior aliada. Conhecer os principais sintomas, ficar atento aos sinais, realizar exames periódicos.

Esses fatores contribuem para que o diagnóstico seja feito de maneira precoce, aumentando assim, as chances de cura. Em crianças e adolescentes, o rápido início do tratamento pode aumentar em até 85% as chances de cura de determinados tipos de câncer.

Porém, muito ainda precisa ser trilhado. Nosso trabalho é incansável, porque é necessário continuar progressivamente aumentando as chances de cura. E mais: é preciso garantir o acesso ao diagnóstico e ao tratamento em todo o País.  Dados do Instituto Nacional de Câncer apontam que, a cada ano, em média surgem mais 12 mil casos de câncer entre crianças e adolescentes. Continua sendo a doença que mais afeta nossos jovens brasileiros. E, por isso, não podemos nos acostumar com essa estatística. Precisamos continuar incentivando a ampliação do diagnóstico precoce, a estimular profissionais sobre a importância da atenção integral a esses pacientes e a um acolhimento adequado para familiares dentro e fora do hospital, a exemplo dos Espaços da Família Ronald McDonald e das Casas Ronald McDonald.

Só assim vamos ter cada vez mais histórias de superação e vamos perder cada vez menos crianças e adolescentes para o câncer. Requer esforço, olhar atento, contínuo investimento em pesquisas e, não menos importante, o carinho de muitos voluntários que fazem a diferença no futuro de qualquer tratamento.

No Dia Mundial de Combate ao Câncer, devemos fomentar a discussão e levar informações sobre o tema; Acredito que essa é uma arma poderosa. Compartilhar a experiência de 16 anos de trabalho do Instituto Ronald McDonald é, sem dúvida, um caminho importante para fundamentar o futuro do combate à doença no Brasil.

* Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald, cujo drama com a perda do filho foi retratada no livro ‘ O amanhã existe’ do jornalista Renato Lemos.

Instituto Ronald McDonald comemora as arrecadações em prol de adolescentes e crianças com câncer

Em 2015, mais de R$ 31 milhões foram arrecadados através de doações, eventos e campanhas

Apesar de 2015 ter sido um ano bem difícil para quase todos os setores da economia, o Instituto Ronald McDonald comemora as arrecadações que beneficiam adolescentes e crianças com câncer que são assistidos pelos seus Programas. Ao longo deste ano foram apoiados 117 projetos em todo o país, os Programas que estão contemplados nesses projetos e que assistiram obras em todo o país são: Programa Diagnóstico Precoce, Atenção Integral, Casa Ronald McDonald e Espaço Família Ronald McDonald.

A principal fonte de arrecadação em todos os anos é o McDia Feliz, principal campanha nacional em prol de adolescentes e crianças com câncer, que em 2015 arrecadou R$ 22,114 milhões. Por meio de doações, outros eventos e campanhas, o Instituto Ronald McDonald arrecadou ao longo deste ano aproximadamente R$ 31 milhões.

“Estamos positivamente surpreendidos com os resultados desse ano. Como todos nós sabemos foi um ano muito difícil para a economia, o que também impacta diretamente no terceiro setor. Mas com o compromisso de nossos parceiros e a participação da sociedade em nossas campanhas e eventos, mais uma vez contribuímos para possibilitar saúde, esperança e vida para milhares de adolescentes e crianças com câncer. Estamos muito felizes e certos de que em 2016 teremos novos desafios e novos projetos para cumprir”. É assim que Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald, avalia o ano que se encerra.

 

Confira algumas das conquistas que marcaram o ano de 2015:

Em todo o país, ao longo do ano de 2015, 61 instituições receberam recursos do Instituto Ronald McDonald para desenvolver importantes projetos e ações sociais em prol do câncer infantil e juvenil, entre elas a capacitação de 18.859 mil agentes de saúde em 14 estados brasileiros mais o Distrito Federal, por meio do Programa Diagnóstico Precoce, que visa identificar de maneira precoce possíveis sinais e sintomas do câncer infantil e juvenil. O número de profissionais capacitados é 14,4% maior que o do ano anterior.

Outro importante destaque foi o apoio às seis Casas Ronald McDonald existentes e o início das obras de construção de mais duas unidades, uma em Itaquera, na zona leste da capital paulista e outra em Barretos, um importante polo de tratamento no interior do estado de São Paulo. As Casas Ronald McDonald oferecem gratuitamente hospedagem, alimentação, transporte e suporte psicossocial para os jovens pacientes e seus acompanhantes.


Jantar de Gala e Torneio de Golfe também arrecadaram recursos para a causa:

A décima segunda edição do Invitational Golf Cup Instituto Ronald McDonald, um dos maiores eventos de golfe beneficente da América Latina, mais uma vez representou uma importante arrecadação para o Instituto Ronald McDonald. O evento arrecadou nessa edição a renda líquida de R$ 298 mil.

Outro evento realizado pelo Instituto Ronald McDonald para angariar recursos para o combate ao câncer infantil e juvenil foi a sétima edição do Jantar de Gala Instituto Ronald McDonald, realizado no espaço Villa Vérico, em São Paulo, que teve como apresentadores os jornalistas Celso Zucatelli e Camila Galetti e contou com a participação de empresários, executivos e formadores de opinião. Em uma única noite, o evento atingiu um resultado líquido de R$555 mil.

Além dos eventos, o Instituto Ronald McDonald também tem importantes campanhas de arrecadação e parceiros. As doações de pessoas físicas e jurídicas obtidas em parceria com a Avianca e outras doações diretas atingiram a marca de R$ 269.052 mil. A ação Troco Premiado, uma parceria com a Icatu Seguros, somou cerca de R$ 401 mil. E as contribuições deixadas nos Cofrinhos do Instituto Ronald McDonald, que podem ser encontrados em todos os restaurantes McDonald’s do país, totalizaram mais de R$ 4.106.641 milhões em doações.

Outra fonte de recurso importantíssima é a venda do McLanche Feliz, a cada unidade vendida, três centavos são doados ao Instituto Ronald McDonald, que em 2015 arrecadou R$ 1.139.812,51 milhão em doações, essa quantia é 13,7 % maior do que a arrecadada no ano anterior.

Além dessas ações ao longo do ano de 2015, a arrecadação por meio da doação de óleo dos restaurantes Outback, Applebee’s e McDonald’s angariaram R$ 142.087,75 mil. As demais doações ficaram por conta dos Membros Mantenedores do Instituto Ronald McDonald, que são pessoas jurídicas e fornecedores que juntos computaram aproximadamente R$ 775.833,50 mil.

Para finalizar, o Instituto Ronald McDonald comemora os primeiros frutos colhidos das novas parcerias, são elas: ELO, que em aliança inédita com o Instituto arrecadou R$ 250 mil com uma campanha onde a cada transação realizada em cartão de débito ou crédito com bandeira ELO, R$0,10 eram revertidos para os projetos do Instituto Ronald McDonald. Papelex, empresa líder do ramo de distribuição de materiais de escritório e informática no Rio de Janeiro que realizará um aporte financeiro anual para a compra de materiais.

E por fim, a parceria com o escritório Fadiga & Mardula, escritório de advocacia que contempla os serviços de elaboração e revisão de contratos, o apoio nas questões trabalhistas, legislação do terceiro setor e convênios.

Instituto Ronald McDonald lança edital para formação da carteira de projetos de 2016

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Cada instituição cadastrada poderá apresentar até três propostas de projetos a serem apoiados com recursos de eventos e campanhas

O Instituto Ronald McDonald lança hoje, dia 10, o edital para a formação da carteira de projetos de 2016.  O objetivo é selecionar projetos, em benefício de adolescentes e crianças com câncer, a serem apoiados com recursos arrecadados pela organização através de eventos e campanhas.

Para a elaboração do edital, o Instituto Ronald McDonald utilizou conceitos e princípios balizados pelas Portarias do Ministério da Saúde relativas à Política Nacional de Atenção Oncológica e que se baseiam na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança (1990).

O Instituto Ronald McDonald tem como objetivo contribuir para aumentar os índices de cura do câncer infantil e juvenil no Brasil, por meio de programas que promovem o diagnóstico precoce, tratamento de qualidade e atenção integral ao paciente – o que contribui para aumentar, e muito, as chances de cura.

Através do edital, as instituições cadastradas no Instituto podem apresentar propostas de projetos a serem contempladas em 2016 pelos diferentes programas do Instituto. São eles:

O Programa Diagnóstico Precoce que capacita profissionais da atenção primária da saúde e médicos para que identifiquem sinais e sintomas do câncer em crianças e adolescentes, encaminhando-os para o diagnóstico e tratamento nos centros especializados; o Programa Atenção Integral, que identifica as regiões do Brasil com demandas prioritárias na área de oncologia pediátrica e apoia projetos, como reforma e construção de unidades ambulatoriais e hospitais; humanização de ambientes, aquisição de equipamentos e veículos para transporte de pacientes; projetos de apoio psicossocial; pesquisas e atividades de intercâmbio.

Já o Programa Casa Ronald McDonald tem o conceito de ser “uma casa longe de casa” hospedando crianças e adolescentes em tratamento de câncer fora de suas cidades de origem. E o Programa Espaço da Família Ronald McDonald oferece dentro dos hospitais um espaço de acolhimento e conforto para os jovens pacientes e seus acompanhantes.

“O lançamento de um edital com o estabelecimento dos procedimentos e critérios para a seleção de projetos a serem apoiados é um fator fundamental para a transparência do processo, assim como para garantir que os recursos destinados promovam um impacto efetivo no combate ao câncer infantil e juvenil no Brasil”, afirma Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.

Cada instituição cadastrada poderá submeter até três propostas de projetos para avaliação do Instituto Ronald McDonald. A data limite para a apresentação das propostas para o Programa Atenção Integral será no dia 19/02/2016 e para o Programa Diagnóstico Precoce o prazo é o dia 29/02/2016.

Câncer infantil: existe diferença entre os cânceres em criança e em adultos?

Especialista explica que o câncer na criança é muito diferente do adulto, porque a doença na criança tem origem nas células embrionárias

Cotidiano dessa segunda- feira (23) falou sobre a diferença entre os cânceres em criança e em adultos. Para falar esclarecer o assunto, o programa entrevistou a oncologista pediátrica, Cecília Lima da Costa, membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope).

A oncologista pediátrica diz que na criança, o câncer tem origem na células embrionárias, ou seja, no embrião que não amadureceu adequadamente:” por isso, o câncer de criança é uma doença se multiplica muito rápido, cresce muito rápido e é um câncer mais agressivo. Já no adulto, os produtos do meio ambiente como o cigarro, a poluição, alguns vírus, etc é que  fazem com que apareçam essas células defeituosas, e a tendência é a evolução mais lenta do que no câncer infantil”, esclarece.

Cecília Lima da Costa comenta que a quimioterapia no câncer infantil foi feita para destruir as células de crescimento rápido: “Então, como o câncer infantil tem a característica de progredir rapidamente, ele também responde rapidamente ao tratamento”, conta.

Ouça o áudio aqui.

*Com informações da EBC.

Voluntários se reúnem em Florianópolis para o XIX CONVOCC

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A cidade de Florianópolis sediou, de 3 a 6 de novembro, a 19ª edição do Congresso Nacional de Voluntários das Instituições de Apoio à Criança e ao Adolescente com Câncer – CONVOCC. Organizado pela Confederação Nacional de Instituições de Apoio à Criança e Adolescente com Câncer (CONIACC) e a Associação dos Voluntários do Hospital Joana de Gusmão (AVOS), com apoio do Instituto Ronald McDonald, o Congresso reuniu centenas de voluntários de todo o Brasil atuantes na causa.

O Congresso teve como principal objetivo promover o compartilhamento de boas práticas e atividades de capacitação, fortalecendo o trabalho das instituições que atuam junto a adolescentes e crianças com câncer e seus familiares desde o diagnóstico, tratamento, até o atendimento integral.

Uma extensa programação reuniu palestras e rodas de debates sobre temas relevantes para a rotina do voluntariado no suporte ao tratamento de adolescentes e crianças com câncer em todo o país.

Durante o dia 6 de novembro, como parte da programação, o Instituto Ronald McDonald apresentou aos representantes das instituições que fazem parte de seu cadastro, as diretrizes para o apoio a projetos através dos programas Atenção Integral e Diagnóstico Precoce.

“Promover a atualização dos voluntários e possibilitar espaços para o intercambio de experiências é fundamental para renovar e qualificar todos que se dedicam a cuidar da saúde de milhares de crianças e adolescentes com câncer em todo o país”, ressalta Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.

McDia Feliz 2015

Durante o CONVOCC, as instituições participantes do McDia Feliz 2015 realizaram uma reunião de avalição sobre a edição deste ano da campanha. Na oportunidade foram comemorados os resultados de arrecadação e reconhecido, através de menções e premiações, o trabalho das instituições que mais se destacaram durante o processo de mobilização nacional com inciativas inovadoras em comunicação, arrecadação, venda de tíquetes antecipados e mobilização de voluntários, por meio da participação da Gincana McDia Feliz.

Instituições vencedoras da Gincana McDia Feliz

Categoria: Até 15 Restaurantes

1º – Rede Feminina do Piauí

2º – UOPECAN Cascavel

Categoria: Mais de 15 Restaurantes

1º – ICI Porto Alegre

2º – APP Fortaleza

 

Instituições destaques da Gincana McDia Feliz

Categoria: Divulgação

Casa Ronald McDonald Rio de Janeiro

Categoria: Envolvimento

AACC Mato Grosso do Sul

Categoria: Arrecadação

GACC Manaus

Quimioterapia e radioterapia podem gerar lesões bucais em crianças com câncer

Pais de crianças em tratamento de câncer devem estar alerta para as alterações na boca dos filhos decorrentes do tratamento. Mucosite é a lesão mais comum.
Os pacientes com câncer geralmente apresentam lesões na boca em consequência da intensa imunossupressão derivada da quimioterapia. Em decorrência do Dia Nacional da Saúde Bucal, celebrado no dia 25 de outubro, a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) alerta que essas manifestações bucais podem interferir no tratamento, gerando complicações, o que pode aumentar o tempo de internação e afetar diretamente a qualidade de vida dos pacientes, porém esses problemas podem ser prevenidos e tratados.
De acordo com Catia Tuffy, cirurgiã dentista e membro da SOBOPE, a lesão bucal que mais tem prevalência em pacientes oncológicos é a mucosite, seguida de xerostomia, disfagia, disgeusia, aumento de cáries, candidíase, sangramento gengival, herpes labial, odontoalgia e lesões aftosas. “Os cuidados com a higiene oral devem continuar durante o tratamento oncológico, sendo necessária a utilização de um antisséptico bucal. Devem-se evitar condimentos e alimentos ásperos como vegetais crus, nozes e biscoitos secos, além de evitar o fumo e o álcool, que potencializam lesões bucais. Antes de começar o tratamento oncológico é essencial consultar um dentista e fazer uma revisão completa dos dentes”, explica.
Já as crianças em tratamento devem tomar cuidados específicos com a boca, como realizar escovações supervisionadas e complementadas pelos pais até 10 anos de idade sempre após as refeições e principalmente antes de dormir, além de evitar o consumo excessivo de doces e refrigerantes, de acordo com Catia. “O uso de pasta de dente com flúor é recomendado para crianças a partir de 3 anos de idade, porém quando esta apresentar mucosite oral é recomendado o uso de creme dental com uma menor quantidade de flúor devido à intolerância ao gosto na cavidade oral. Já para evitar boca seca, podem ser utilizados chicletes sem açúcar”.
Sobre a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE)
Fundada em 1981, a SOBOPE tem como objetivo disseminar o conhecimento referente ao câncer infantojuvenil e seu tratamento para todas as regiões do País e uniformizar métodos de diagnóstico e tratamento. Atua no desenvolvimento e divulgação de protocolos terapêuticos e na representação dos oncologistas pediátricos brasileiros junto aos órgãos governamentais. Promove o ensino da oncologia pediátrica, visando à divulgação e troca de conhecimento científico da área em âmbito multiprofissional.
*Com informações da SEGS.