Avanços nas obras das novas Casas Ronald McDonald em Barretos e Itaquera

Com previsão de inauguração para 2017, as cidades de Itaquera e Barretos receberão unidades do programa Casa Ronald McDonald em benefício de crianças e adolescentes em tratamento de câncer nos Hospital de Câncer de Barretos e no Hospital Santa Marcelina,
ambos no estado de São Paulo.

Um dos principais Programas Globais da Ronald McDonald House Charities é coordenado no Brasil pelo Instituto Ronald McDonald – o programa Casa Ronald McDonald. Com o conceito de ser “uma casa longe de casa” para adolescentes e crianças com câncer e seus familiares, que estão em tratamento fora de suas cidades de origem, as Casas Ronald McDonald oferecem gratuitamente hospedagem, alimentação, transporte e suporte psicossocial para os jovens pacientes e seus acompanhantes.

Dentro_pedra_2Lançamento da pedra fundamental da Casa Ronald McDonald em Barretos

A futura instalação na cidade de Barretos será a maior casa de apoio do país para crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer. A pedra fundamental de início das obras foi lançada em março de 2015, para garantir todo o conforto que os jovens pacientes merecem, a casa de apoio terá uma área construída de 3.262,72 m², contará  32 apartamentos e o apoio de voluntários. A nova unidade será a maior casa de apoio do país e receberá pacientes com acompanhantes, além de outros membros da família. Ou seja, a expectativa é acolher 36 crianças e adolescentes em tratamento e 104 acompanhantes. Esta iniciativa permitirá que pais, filhos e familiares permaneçam unidos durante todo o tratamento.

Inovação no acolhimento

Outra novidade será a disponibilização de apartamentos projetados especialmente para as populações indígenas, que possuem seus próprios costumes. Os apartamentos (feminino e masculino) terão camas e redes, e a cobertura lateral será realizada com palha para simular uma oca. Além disso, os quartos ficarão próximos de uma mata nativa existente no terreno da obra.

Considerado um dos maiores centros de tratamento oncológico do mundo, o Hospital de Câncer de Barretos conta com 380 médicos e 3,5 mil funcionários. O hospital recebe cerca de 10 mil novos casos da doença todos os anos. Em 2014 foram realizados 740.069 atendimentos, sendo 129.550  pacientes vindos de 1.756 cidades de todos os estados do país – um recorde de cobertura.

O valor total da obra é de pouco mais de R$ 9 milhões, sendo que R$ 5 milhões foram investidos pelo instituto na construção e mobília da casa. O montante veio de doações recebidas por campanhas, como o McDia Feliz, Cofrinhos e do Invitational Golf Cup Instituto Ronald McDonald, que anualmente reúne praticantes do esporte em benefício da causa do câncer infantil e juvenil.

Casa Ronald McDonald São Paulo – Itaquera

Em parceria com a TUCCA – Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer, iniciaram no mês de outubro de 2015 as obras de construção da futura Casa Ronald McDonald São Paulo-Itaquera. O custo das obras está orçado em aproximadamente R$6.600.000,00 milhões. Quando concluída a Casa Ronald McDonald São Paulo – Itaquera terá 23 suítes e contará com uma área construída superior a 1.600m2 e irá acolher, principalmente, pacientes em tratamento multidisciplinar contra o câncer no Hospital Santa Marcelina. A Casa Ronald McDonald São Paulo-Itaquera possuirá área de lazer externa com jardim, brinquedoteca, adoleteca, biblioteca, lavanderia, sala de estudos, refeitório, além de uma sala multiuso para a realização de atividades com acompanhantes e voluntários.

itaquera_2Obras da nova Casa Ronald McDonald em Itaquera

De acordo com Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald, a garantia de uma boa estada em ambiente acolhedor e com as condições ideais para manutenção do tratamento, é fundamental que o adolescente ou criança com câncer tenha sucesso em sua recuperação. “Quando o paciente fica hospedado em uma casa de apoio evita-se a interrupção do tratamento, pois oferecemos toda a ajuda necessária, além do apoio prestado às famílias durante este momento delicado”, afirma o superintendente.

“Para nós é uma grande vitória iniciar a construção da Casa Ronald McDonald São Paulo – Itaquera, na zona leste paulistana. O perfil socioeconômico das famílias que atendemos é em sua maioria bastante vulnerável. Este programa vem ao encontro de nossa visão de assistir o paciente da forma mais ampla possível e contribuirá para aumentar a adesão ao tratamento, e assim, que crianças e adolescentes com câncer, beneficiados pela iniciativa, tenham maiores chances de cura”, afirma Dr. Sidnei Epelman, diretor da oncologia pediátrica do Hospital Santa Marcelina e presidente da TUCCA.

Ao se tornar uma Casa Ronald McDonald, a instituição recebe uma licença, uma certificação internacional da Ronald McDonald House Charities que reconhece os mais altos padrões de qualidade de atendimento e garante que o padrão de uma Casa Ronald McDonald seja o mesmo em qualquer lugar do mundo. Atualmente há seis unidades em funcionamento no Brasil: Rio de Janeiro (RJ), Santo André (SP), São Paulo/Moema (SP), Campinas (SP), Belém (PA) e Jahu (SP).

Diagnóstico Precoce é tema de seminário realizado pelo CACC

Com patrocínio do Instituto Ronald McDonald, evento tratará de desafios e perspectivas para câncer infantil e juvenil

Nos próximos dias 18 e 19 de março acontecerá em Santa Maria (RS), o seminário “Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil”. O evento será realizado pelo Centro de Apoio à Criança com Câncer (CACC) e tem o patrocínio do Instituto Ronald McDonald.

Durante dois dias, profissionais da área da saúde e pessoas engajadas no combate ao câncer, discutirão sobre temas que refletem no cotidiano de pacientes, familiares, voluntários e profissionais. Serão fomentadas discussões sobre o direito da criança com câncer, os aspectos emocionais, autoestima e qualidade de vida, implantação de políticas públicas que possam aumentar as chances de cura do câncer infantil e juvenil.

A grande mensagem que o seminário pretende levar é que somente com o diagnóstico precoce e informação é possível diminuir a mortalidade de crianças e adolescentes acometidos pelo câncer. Qualificar profissionais da saúde para que estejam aptos a diagnosticar de maneira eficaz os principais sintomas de câncer, pode reduzir pela metade o tempo de início do tratamento. Essa ‘matemática’ reflete, na mesma proporção, no aumento das chances de cura da doença.

Ao final do evento será realizado um jantar de confraternização, por adesão, em homenagem aos 20 anos da instituição.

“Estamos felizes que o diagnóstico precoce seja o mote do evento. Temos certeza que durante esses dois dias muitas ideias e projetos bacanas sairão das mesas de debate. Fomentar a discussão acerca de um assunto tão importante é algo imprescindível para que continuemos no caminho e na busca pela vitória contra o câncer infantil e juvenil”, ressalta Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.

“Realizar o Seminário justamente quando o CACC completa 20 anos, é uma alegria muito grande. O evento que contará com a presença de palestrantes convidados, irá abordar temas relevantes e de interesse, momento em que a troca de informações e de ideias, com certeza resultará em benefícios. Desta forma, compreendemos que a causa da prevenção do câncer infantojuvenil se fortalece, ao mesmo tempo, que podemos contribuir para uma sociedade com mais qualidade de vida para todos.”, finaliza Marli Machado Tarragó – Presidente do CACC.

Campanha do Instituto Ronald McDonald em parceira com Avianca é vencedora do Prêmio Mobiliza 2015

Ação em vôos arrecadou cerca de R$ 350 mil para o combate ao câncer Infantil e juvenil;
cerimônia de entrega acontecerá em abril

 

Uma parceria entre o Instituto Ronald McDonald e a Avianca foi a vencedora do Prêmio Mobiliza 2015, na categoria ‘Campanha Inovadora’. Realizado desde 2009 pela ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos) e pelo Instituto Filantropia, o prêmio busca valorizar ações inovadoras e criativas de captação de recursos.

A campanha premiada consiste na entrega para os passageiros Avianca, pelos comissários de bordo da empresa, de envelopes para doações ao Instituto Ronald McDonald. Essa iniciativa já arrecadou cerca de R$ 350 mil ao longo de dois anos – somente em 2015 foram doados R$ 107 mil. Todo o  valor foi destinado a projetos que visam aumentar as chances de cura do câncer em crianças e adolescentes.

Além dos envelopes, que já têm uma comunicação visual e escrita voltada para potenciais doadores, a companhia também exibe um vídeo sobre o Instituto na TV de bordo e o comissário, chefe de cabine, reforça a mensagem, convidando os passageiros a participarem da ação.

O objetivo da parceria entre Avianca e Instituto Ronald McDonald é, além da arrecadação, difundir as informações sobre a incidência de diversos tipos de câncer entre crianças e adolescentes, que no Brasil é a principal causa de morte por doença na faixa etária de zero a 19 anos.

“Além da arrecadação, que é nosso gás locomotor, é de extrema importância que a discussão sobre a relevância da causa do câncer infantil e juvenil seja fomentada. Precisamos levar informação para todos os cantos do país, e por isso que a ideia de utilizar, como agentes dissipadores de informação, os passageiros dos voos da Avianca foi tão positiva e impactante ao longo desses dois anos. Receber o Prêmio de Campanha Inovadora só reforça nosso sentimento de que estamos indo na direção correta”, afirma Chico Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.

“Estamos muito felizes com o reconhecimento. Há quase três anos, procuramos conscientizar nossos clientes e nossos funcionários sobre a importância do tratamento contra o câncer infantil e juvenil”, acrescenta Tarcísio Gargioni, vice-presidente Comercial, de Marketing e Cargas da Avianca Brasil. “O prêmio nos estimula a manter e promover cada vez mais esta parceria”.

Compre um Ingresso Feliz e ajude o Instituto Ronald McDonald

banner-IngressoCerto

 

Com o objetivo de contribuir para o aumento das chances de cura do câncer em crianças e adolescentes, o Instituto Ronald McDonald firmou uma parceria com a Ingresso Certo.

Durante todo o mês de março acontece a campanha “Ingresso Feliz”, que consiste na sugestão de doação no valor de R$ 2,00 ao Instituto Ronald McDonald, a Ingresso Certo vende ingressos para shows, eventos, espetáculos teatrais e festas.

“Estamos felizes e confiantes de que essa parceria seja um sucesso. É bom poder contar com o apoio de uma das maiores empresas do ramo de entretenimento. Esta campanha nos possibilitará levar esperança para nossas crianças e adolescentes”, afirma Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.

“Quem, assim como eu, já viveu de perto o que é ter um amigo ou familiar com câncer sabe exatamente a luta diária que é. Todos nós deveríamos ter a obrigação de colaborar de alguma forma a fim de amenizar o sofrimento dos enfermos. Por isso é com grande felicidade que selamos essa parceria com o Instituto Ronald McDonald – que faz um trabalho extraordinário no combate ao câncer infantil e juvenil – e convidamos o cliente do Ingresso Certo a colaborar com o Instituto fazendo sua doação através do ‘Ingresso Feliz” – finaliza Allan Sant`Anna Cordeiro,  sócio – diretor da GBD Entretenimento.

Câncer infantil é 5 vezes maior em países em desenvolvimento

A proporção de câncer infantil nos países em desenvolvimento, onde as crianças podem representar até a metade da população, quintuplicou com relação as nações desenvolvidas, indicou nesta segunda-feira a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), vinculada à Organização Mundial da Saúde das Nações Unidas (ONU).

Em nota, o diretor da entidade, Christopher Wild, afirmou que esse número é “inaceitavelmente alto, principalmente quando há o exemplo dos países ricos com relação ao que se pode conseguir com acesso aos cuidados”.

A agência publicou esses dados hoje, o Dia Internacional do Combate ao Câncer Infantil. De acordo com o IARC, com base em dados coletados entre 2001 e 2010 em 68 países, em todos esses anos foram diagnosticados, em média, 215 mil novos casos de crianças com menos de 15 anos com câncer e 85 mil novos casos de adolescentes com idades entre 15 e 19 anos com a doença.

Essa estimativa mostra que nos países desenvolvidos o câncer infantil representa menos de 1% de todos os tipos de câncer existentes. Já nas nações em desenvolvimento, esse número é até cinco vezes maior.

Em comparação aos adultos com câncer, quase a metade dos casos infantis corresponde a leucemia e linfomas. Além disso, há alguns tipos que surgem quase que exclusivamente na população jovem, como o neuroblastoma, o nefroblastoma (também conhecido como Tumor de Wilms) e o retinoblastoma.

O organismo conseguiu constatar ainda diferenças substanciais na distribuição internacional do câncer entre os mais jovens. A leucemia, que representa 35% de todos os casos mundiais, quase não é vista na África Subsaariana. Contudo, não se sabe se tal fato ocorre por falta de diagnóstico ou por outras razões.

O linfoma de Burkitt, muito agressivo, está bastante presente em países como Gabão, República do Congo, Chade e República Centro-Africana devido à exposição a doenças como a malária. Já o Sarcoma de Kaposi é o mais comum em países com um grande número de cidadãos com o vírus do HIV, como é o caso de Uganda.

A Agência alertou que embora o nível de sobrevivência se eleve a 80% nos países ricos, nos países com menos condições essa taxa pode baixar para 10%.

“É vital que os países em desenvolvimento consigam o apoio técnico e financeiro que necessitam para estabelecer um sistema de saúde forte e que ofereça a cada criança a oportunidade de cura que se tem nas nações ricas”, concluiu a IARC. EFE

*Com informações da Revista Exame.

Câncer infantil: taxa de cura no Brasil é a mesma há 30 anos

No Dia Internacional do Câncer Infantil, lembrado hoje (15), dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) estimam que, entre 2016 e 2017, vão ocorrer, por ano, cerca de 12,6 mil novos casos da doença em crianças e adolescentes no Brasil. Para a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope), a falta de diagnóstico preciso e de medicamentos específicos dificultam o acesso a um tratamento adequado.

Segundo a presidenta da Sobope, Teresa Fonseca, não houve, no país, um aumento da taxa de cura como era esperado, se comparado a outros países. “Há 30 anos [a taxa] se mantém em uma linha reta, ela não avança em nenhuma região do país”, disse, explicando que em torno de 70% das crianças são curadas quando são diagnosticadas a tempo e tratadas em centros especializados. Fora desse contexto, a taxa de cura no Brasil é de 48%, estando muito aquém de países como Estados Unidos e Alemanha, onde cerca de 80% das crianças com câncer vencem a doença.

Para Fonseca, tanto o poder público quanto a sociedade científica têm que questionar a realidade brasileira e trabalhar por um diagnóstico preciso e inicial já que o câncer infantil tem uma evolução muito rápida. “O câncer pediátrico é uma doença aguda. Às vezes o profissional de saúde está com um caso suspeito, não tem muita clareza sobre o que fazer, e quanto mais ele demora, com exames e autorizações, a criança tem um atraso no diagnóstico, que é um tempo fundamental para ela”, afirmou.

Mesmo a Lei 12.732/12, que assegura aos pacientes com câncer o início do tratamento em, no máximo, 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário, não contempla a criança, segundo Fonseca, já que o câncer infantil pode evoluir muito de duas a três semanas.

A presidente da Sobope informou que o Ministério da Saúde está formalizando um protocolo que vai desde a atenção básica até os cuidados especializados, com centros especializados e redes estaduais para o diagnóstico e tratamento da doença. “Nós temos grandes centros de excelência, mas tem lugares sem estrutura mínima para atender crianças”, disse.

O câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os do sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático).

Além de uma linha de cuidados específica na atenção básica, Teresa Fonseca defende mais informações sobre a doença ainda dentro dos cursos de graduação de medicina, enfermagem e demais profissionais da saúde. “Muitos deles, quando se formam, nunca tiveram informação ou contato com o câncer infantil, porque os centros especializados pelo país são poucos, comparados ao número de cursos de graduação”, explicou.

Medicamentos

A presidente da Sobope conta que dois medicamentos para o tratamento do câncer infantil deixaram de ser fabricados no Brasil, a actinomicina e a L-Asparaginase, e que houve um desabastecimento desde setembro de 2015. Segundo ela, o Ministério da Saúde fez o pedido de importação e diversas crianças ainda aguardam sua a distribuição.

Entretanto, para Fonseca, é essencial que o Brasil incorpore novas tecnologias de tratamento, já aprovadas no exterior e que não foram liberadas aqui ou que, mesmo liberadas, possuem um alto custo. Ela cita, por exemplo, a terapia alvo baseada na biologia molecular, que atua no metabolismo da célula específica que sofreu a mutação, e por isso acaba sendo um tratamento mais caro do que a medicação convencional.

O câncer infantil no mundo

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, a cada ano, mais de 150 mil crianças são diagnosticadas com câncer em todas as regiões do mundo. “Por meio do acesso a serviços de saúde de qualidade, mais de 80% das crianças com câncer podem sobreviver, com direito a uma vida plena e saudável. Entretanto, muitas crianças em países de baixa e média renda não recebem tratamento completo e, como resultado, mais de 90% das mortes por câncer infantil são registrados em localidades com pouco recurso”, informou a organização, em nota.

Para este Dia Internacional do Câncer Infantil, a OMS pede contribuições para o cuidado com as crianças. “Uma resposta global é necessária para dar a cada criança a melhor chance de sobreviver e ficar livre do câncer – sensibilizando; melhorando o acesso à saúde; entendendo melhor porque e onde essas crianças são diagnosticadas, por meio do devido registro; e oferecendo a melhor possibilidade de tratamento, de cuidados paliativos e de apoio a essas crianças e suas famílias”, diz a nota.

*Com informações da Agência Brasil.

O pioneirismo contra o câncer

O Centro Infantil Boldrini, de Campinas, já concluiu 30% da construção do Instituto de Engenharia Molecular e Celular, o primeiro centro de pesquisas específico para câncer pediátrico no Brasil. A previsão é que a obra seja entregue no final deste ano. De acordo com o doutor e pesquisador Andrés Yunes, responsável pelo novo instituto, a ideia é potencializar a velocidade com que novos tratamentos são desenvolvidos. Do total de pacientes do Boldrini, que completa 38 anos de existência amanhã, 31,8% são da RMC (Região Metropolitana de Campinas).
O centro de pesquisas está sendo construído ao lado do prédio de radioterapia e ocupará uma área de cerca de cinco mil metros quadrados. Com a estrutura metálica construída, a próxima fase de trabalho envolverá a concretagem das lajes e o término da cobertura, que já está 70% pronta. Também faz parte da programação nesse período a alvenaria interna, a hidráulica e a elétrica.
Para acelerar a criação de novos tratamentos, o número de pesquisadores será ampliado de cinco para 25 e o número de alunos de seis para 125, que poderão atuar nos 13 laboratórios individuais de pesquisa previstos no projeto, que inclui ainda diversos laboratórios de apoio.
“O espaço que temos hoje para trabalhar no Boldrini é de uns 150 metros quadrados. No novo instituto, serão quatro mil metros quadrados só de laboratório. Até temos alguns laboratórios de pesquisa de câncer infantil no Brasil, mas sempre unidades menores. Nenhum com um prédio inteiramente destinado para isso”, diz Yunes.
A presidente do Boldrini, doutora Silvia Brandalise, também ressaltou a importância da instituição para o desenvolvimento de novas drogas. “Embora os resultados dos tratamentos dos diferentes tipos de câncer da criança tenham evoluído nestes últimos 30 anos, as drogas têm permanecido as mesmas. (…) No instituto, teremos a infraestrutura para desenvolver estudos experimentais com células cancerígenas de tumores pediátricos, armazenadas em biobanco. Estudos de farmacocinética também poderão ser desenvolvidos mais facilmente em cultivos de células malignas”, explicou.
*Com informações do Portal Todo Dia.

Instituto Ronald McDonald comemora mais um ano de parceria com a Avianca Brasil

Em dois anos de união empresa e entidade ajudaram milhares de adolescentes e crianças na luta contra o câncer

O ano de 2015 se encerrou com sensação de dever cumprido para o Instituto Ronald McDonald e com a expectativa de um 2016 ainda melhor. Apesar de ter sido um ano desafiador para diversos setores da economia, a instituição comemora os resultados obtidos por meio de campanhas, eventos, doações e parcerias.

A parceria com a companhia aérea Avianca Brasil rendeu para os projetos do Instituto Ronald McDonald R$ 107.352,33 mil em 2015. Ao longo dos quase dois anos de parceria foram arrecadados cerca de R$ 350 mil.

Essas verbas são fundamentais para a manutenção de projetos, construção de novas instalações e casas de apoio, além de investimento em eventos e campanhas que contribuem para a obtenção de novos recursos.

O Instituto Ronald McDonald faz parte do sistema beneficente global Ronald McDonald House Charities (RMHC) que tem como missão criar e apoiar programas que melhoram diretamente a saúde e o bem-estar de crianças e adolescentes de todo o mundo.

“Para nós o mais importante é aumentar as chances de cura das crianças e adolescentes acometidos pelo câncer em todo o país, por isso queremos poder assistir cada vez mais jovens em nossas casas. Por esse motivo, os recursos obtidos por meio das parcerias, como a com a Avianca, são importantíssimos e nos possibilitam levar uma melhor infraestrutura para as famílias que tanto precisam de apoio e afago nesse momento tão delicado”, avalia o superintendente do Instituto Ronald McDonald Chico Neves.

“Temos muito orgulho em participar e colaborar com esta causa tão nobre”, destaca Tarcísio Gargioni, vice-presidente Comercial, de Marketing e Cargas da Avianca Brasil. “Agradecemos a todos os nossos clientes e funcionários que colaboraram nesses dois anos de parceria entre a Avianca e o Instituto Ronald McDonald”.

Dia Mundial do Câncer: a informação é nossa maior arma

*Francisco Neves

O avanço da medicina e a descoberta de novas drogas sempre nos imputa uma grande expectativa em relação às doenças que até então, não se tem conhecimento de cura.

A doença mais grave e temida por muitos é o câncer. Os dados recentes são bem positivos e as chances de cura estão aumentando a cada ano. E alguns fatores são fundamentais para que a trajetória do tratamento seja bem sucedida.

Sem sombra de dúvidas, a informação sempre foi e continuará sendo a nossa maior aliada. Conhecer os principais sintomas, ficar atento aos sinais, realizar exames periódicos.

Esses fatores contribuem para que o diagnóstico seja feito de maneira precoce, aumentando assim, as chances de cura. Em crianças e adolescentes, o rápido início do tratamento pode aumentar em até 85% as chances de cura de determinados tipos de câncer.

Porém, muito ainda precisa ser trilhado. Nosso trabalho é incansável, porque é necessário continuar progressivamente aumentando as chances de cura. E mais: é preciso garantir o acesso ao diagnóstico e ao tratamento em todo o País.  Dados do Instituto Nacional de Câncer apontam que, a cada ano, em média surgem mais 12 mil casos de câncer entre crianças e adolescentes. Continua sendo a doença que mais afeta nossos jovens brasileiros. E, por isso, não podemos nos acostumar com essa estatística. Precisamos continuar incentivando a ampliação do diagnóstico precoce, a estimular profissionais sobre a importância da atenção integral a esses pacientes e a um acolhimento adequado para familiares dentro e fora do hospital, a exemplo dos Espaços da Família Ronald McDonald e das Casas Ronald McDonald.

Só assim vamos ter cada vez mais histórias de superação e vamos perder cada vez menos crianças e adolescentes para o câncer. Requer esforço, olhar atento, contínuo investimento em pesquisas e, não menos importante, o carinho de muitos voluntários que fazem a diferença no futuro de qualquer tratamento.

No Dia Mundial de Combate ao Câncer, devemos fomentar a discussão e levar informações sobre o tema; Acredito que essa é uma arma poderosa. Compartilhar a experiência de 16 anos de trabalho do Instituto Ronald McDonald é, sem dúvida, um caminho importante para fundamentar o futuro do combate à doença no Brasil.

* Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald, cujo drama com a perda do filho foi retratada no livro ‘ O amanhã existe’ do jornalista Renato Lemos.

Instituto Ronald McDonald comemora as arrecadações em prol de adolescentes e crianças com câncer

Em 2015, mais de R$ 31 milhões foram arrecadados através de doações, eventos e campanhas

Apesar de 2015 ter sido um ano bem difícil para quase todos os setores da economia, o Instituto Ronald McDonald comemora as arrecadações que beneficiam adolescentes e crianças com câncer que são assistidos pelos seus Programas. Ao longo deste ano foram apoiados 117 projetos em todo o país, os Programas que estão contemplados nesses projetos e que assistiram obras em todo o país são: Programa Diagnóstico Precoce, Atenção Integral, Casa Ronald McDonald e Espaço Família Ronald McDonald.

A principal fonte de arrecadação em todos os anos é o McDia Feliz, principal campanha nacional em prol de adolescentes e crianças com câncer, que em 2015 arrecadou R$ 22,114 milhões. Por meio de doações, outros eventos e campanhas, o Instituto Ronald McDonald arrecadou ao longo deste ano aproximadamente R$ 31 milhões.

“Estamos positivamente surpreendidos com os resultados desse ano. Como todos nós sabemos foi um ano muito difícil para a economia, o que também impacta diretamente no terceiro setor. Mas com o compromisso de nossos parceiros e a participação da sociedade em nossas campanhas e eventos, mais uma vez contribuímos para possibilitar saúde, esperança e vida para milhares de adolescentes e crianças com câncer. Estamos muito felizes e certos de que em 2016 teremos novos desafios e novos projetos para cumprir”. É assim que Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald, avalia o ano que se encerra.

 

Confira algumas das conquistas que marcaram o ano de 2015:

Em todo o país, ao longo do ano de 2015, 61 instituições receberam recursos do Instituto Ronald McDonald para desenvolver importantes projetos e ações sociais em prol do câncer infantil e juvenil, entre elas a capacitação de 18.859 mil agentes de saúde em 14 estados brasileiros mais o Distrito Federal, por meio do Programa Diagnóstico Precoce, que visa identificar de maneira precoce possíveis sinais e sintomas do câncer infantil e juvenil. O número de profissionais capacitados é 14,4% maior que o do ano anterior.

Outro importante destaque foi o apoio às seis Casas Ronald McDonald existentes e o início das obras de construção de mais duas unidades, uma em Itaquera, na zona leste da capital paulista e outra em Barretos, um importante polo de tratamento no interior do estado de São Paulo. As Casas Ronald McDonald oferecem gratuitamente hospedagem, alimentação, transporte e suporte psicossocial para os jovens pacientes e seus acompanhantes.


Jantar de Gala e Torneio de Golfe também arrecadaram recursos para a causa:

A décima segunda edição do Invitational Golf Cup Instituto Ronald McDonald, um dos maiores eventos de golfe beneficente da América Latina, mais uma vez representou uma importante arrecadação para o Instituto Ronald McDonald. O evento arrecadou nessa edição a renda líquida de R$ 298 mil.

Outro evento realizado pelo Instituto Ronald McDonald para angariar recursos para o combate ao câncer infantil e juvenil foi a sétima edição do Jantar de Gala Instituto Ronald McDonald, realizado no espaço Villa Vérico, em São Paulo, que teve como apresentadores os jornalistas Celso Zucatelli e Camila Galetti e contou com a participação de empresários, executivos e formadores de opinião. Em uma única noite, o evento atingiu um resultado líquido de R$555 mil.

Além dos eventos, o Instituto Ronald McDonald também tem importantes campanhas de arrecadação e parceiros. As doações de pessoas físicas e jurídicas obtidas em parceria com a Avianca e outras doações diretas atingiram a marca de R$ 269.052 mil. A ação Troco Premiado, uma parceria com a Icatu Seguros, somou cerca de R$ 401 mil. E as contribuições deixadas nos Cofrinhos do Instituto Ronald McDonald, que podem ser encontrados em todos os restaurantes McDonald’s do país, totalizaram mais de R$ 4.106.641 milhões em doações.

Outra fonte de recurso importantíssima é a venda do McLanche Feliz, a cada unidade vendida, três centavos são doados ao Instituto Ronald McDonald, que em 2015 arrecadou R$ 1.139.812,51 milhão em doações, essa quantia é 13,7 % maior do que a arrecadada no ano anterior.

Além dessas ações ao longo do ano de 2015, a arrecadação por meio da doação de óleo dos restaurantes Outback, Applebee’s e McDonald’s angariaram R$ 142.087,75 mil. As demais doações ficaram por conta dos Membros Mantenedores do Instituto Ronald McDonald, que são pessoas jurídicas e fornecedores que juntos computaram aproximadamente R$ 775.833,50 mil.

Para finalizar, o Instituto Ronald McDonald comemora os primeiros frutos colhidos das novas parcerias, são elas: ELO, que em aliança inédita com o Instituto arrecadou R$ 250 mil com uma campanha onde a cada transação realizada em cartão de débito ou crédito com bandeira ELO, R$0,10 eram revertidos para os projetos do Instituto Ronald McDonald. Papelex, empresa líder do ramo de distribuição de materiais de escritório e informática no Rio de Janeiro que realizará um aporte financeiro anual para a compra de materiais.

E por fim, a parceria com o escritório Fadiga & Mardula, escritório de advocacia que contempla os serviços de elaboração e revisão de contratos, o apoio nas questões trabalhistas, legislação do terceiro setor e convênios.