Instituto Ronald McDonald celebra 24 anos de atuação no Brasil promovendo a cura de crianças e adolescentes com câncer

A organização sem fins lucrativos investiu mais de R$378,5 milhões em 1.749 projetos com atendimentos a crianças e jovens em tratamento oncológico no Brasil.

Instituto projeta atuação integral para a saúde e bem-estar de crianças, jovens e suas famílias, com apoio a outras patologias.

 

“A casa para mim foi uma lição de vida. Aproximou meu filho de mim. Eu não acreditava em doações e, ali, vi que realmente a importância delas para quem atravessa a doença. Sou a prova viva de que o preconceito existe e que cada doação conta, e conta muito. Guardo isso no meu coração, é um peso de ter, um dia, duvidado dessa ajuda”, esse é o relato cheio de gratidão de Alessandra, mãe de Juan, que aos 10 anos foi diagnosticado com câncer: 10 tumores malignos e uma metástase no pulmão, e foi acolhido pela Casa Ronald McDonald Rio de Janeiro, um dos programas do Instituto Ronald McDonald no Brasil. Com foco em histórias como a do Juan, o Instituto completa no mês de abril (dia 08) 24 anos de atuação na oncologia pediátrica do país, movido por aproximar famílias da cura do câncer infantojuvenil.

 

De acordo com a oncologista pediátrica e membro da Comissão Científica do Instituto Ronald McDonald, a dra. Alayde Vieira, o impacto do Instituto é essencial para levar atendimento e oportunidades de saúde para regiões longínquas de pouco acesso. Uma das regiões beneficiadas pelo trabalho é a do Baixo Amazonas, no Tapajós, que, anteriormente apresentava apenas quatro novos casos detectados de câncer infantojuvenil por ano, mesmo com milhares de habitantes, segundo o banco de dados do Data SUS.

 

“Passamos mais ou menos seis meses treinando, capacitando agentes comunitários de saúde, enfermeiros e médicos, que infelizmente ainda são limitados quantitativamente na região. Com isso, os novos casos da doença detectados por ano pularam, no primeiro ano, para 60. Pela primeira vez, uma unidade de alta complexidade oncológica saiu da capital do estado e foi para interior com serviço de oncologia pediátrico montado por duas médicas desbravadoras e com apoio do Instituto Ronald McDonald. E assim nós mudamos o estado.”, afirma Alayde.

 

Desde a sua fundação em 1999, a organização trabalha incansavelmente para promover o diagnóstico precoce da doença, oferecer tratamento adequado e humanizado aos pacientes e suas famílias, além de investir em pesquisas e projetos que visam a melhoria contínua da qualidade de vida das crianças e adolescentes com câncer. Em 24 anos de história, o instituto sem fins lucrativos arrecadou mais de R$378,5 milhões e conseguiu mudar a vida de milhares de famílias que lutam pelas vidas de seus filhos. A organização apoiou 1.749 projetos de 108 instituições beneficiadas em mais de 71 municípios em 22 estados e mais o Distrito Federal.

 

De acordo com Instituto Nacional de Câncer, o INCA, o câncer ainda é a doença que mais mata crianças e jovens de 1 a 19 anos no Brasil, com o diagnóstico de um novo caso a cada hora. Porém, através do trabalho e conscientização, as oportunidades e chances de cura estão aumentando.

 

“No Instituto trabalhamos para aumentar das chances de cura, que antes girava em torno de 35%, e atualmente está em torno de 64%. Nosso objetivo é atingir 80%, taxa de cura nos países com Alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Além disso, contribuímos para a qualidade de vida e, principalmente, reinserindo a família na sua comunidade, no seu contexto. Temos a certeza de que, se não fosse pelo trabalho do Instituto junto as instituições de todo o Brasil, não teríamos conseguido atingir o aumento das chances de cura e certamente teríamos um tratamento com qualidade muito inferior, aumentando uma quantidade de morte de crianças pela doença.”, afirma Bianca Provedel, Diretora Executiva do Instituto Ronald McDonald.

 

Para os próximos anos, o Instituto Ronald McDonald projeta a ampliação da atuação para a saúde infantojuvenil como um todo. Mesmo com o olhar prioritariamente voltado para o câncer, passam a apoiar outras patologias dentro da disponibilidade e da necessidade, com um olhar mais integral para a saúde e bem-estar de crianças e jovens e suas famílias.

 

“Estamos trabalhando fortemente em ampliar o portfólio de captação de recursos, de parcerias, trazendo uma aproximação maior com segmentos e setores internacionais, com fundos e apoio internacional para os nossos programas e para nossa missão no Brasil. Trabalharmos uma cultura de doação com foco em indivíduos, com dados e impacto para maior eficácia e transparência para atração de novas empresas e apoiadores da causa para ampliar o portfólio.”, ressalta Bianca.

 

Pai transformou sua dor em propósito e hoje auxilia outras famílias

 

“Nossa ideia é trabalhar para que mais crianças cheguem ao hospital no estágio inicial da doença, diminuindo os custos para o tratamento e aumentando as chances de cura. Por isso, investimos no programa Diagnóstico Precoce”, conclui Francisco Neves, superintendente institucional e idealizador do Instituto no Brasil.

 

Chico, como é conhecido, sabe exatamente do que está falando pois sentiu a dor que nenhum pai quer sentir, de ver seu filho partir. Marquinhos, faleceu aos 8 anos, em janeiro de 1990. Chico transformou sua dor em propósito e hoje se dedica a auxiliar famílias a não precisarem se despedir de suas crianças, principalmente por ele saber as dificuldades que a doença e o tratamento possuem.

 

“Foi um momento muito doloroso para todos nós, mas aos poucos decidimos transformar a nossa dor pela perda numa causa e ajudar outras famílias na mesma situação.”, afirma Chico Neves, superintendente institucional do Instituto Ronald McDonald.  “Através do Instituto conseguimos ajudar milhares de crianças, adolescentes e suas famílias durante, antes e pós o tratamento do câncer. Esse é o legado do Marquinhos, nosso filho, que nos impulsionou a lutar pela causa do câncer e para que famílias brasileiras tenham acessibilidade e condições de tratamento e auxílio equiparados ao de países com alto IDH.”, completa Chico.

 

Forte atuação por meio de quatro programas fundamentais

 

Ao longo de 24 anos de história, o Instituto Ronald McDonald, vencedor por cinco anos consecutivos do prêmio Melhores ONGs e ganhador, em 2018, como a Melhor ONG na categoria Saúde pelo Instituto Doar, contribuiu em diversos projetos que mudam a realidade de crianças e adolescentes antes, durante e depois do tratamento do câncer. Com o objetivo de aproximar famílias da cura do câncer infantojuvenil, o Instituto atua por meio de quatro programas: Diagnóstico Precoce, Atenção Integral, Espaço da Família Ronald McDonald e Casa Ronald McDonald.

 

Ajude o Instituto a continuar fazendo a diferença na vida de milhares de crianças e jovens que precisam de ajuda. Para ajudar o Instituto em sua missão, basta acessar a página 24 anos do Instituto Ronald McDonald! | Instituto Ronald McDonalds de Apoio à Criança. (colabore.org). Seja um doador você também!

 

Sobre o Instituto Ronald McDonald

 

Organização sem fins lucrativos, o Instituto Ronald McDonald (IRM) há 24 anos atua para promover saúde e bem-estar de crianças, adolescentes e suas famílias e contribui para aumentar as chances de cura do câncer infantojuvenil no Brasil. Para atingir esse objetivo, o Instituto Ronald McDonald trabalha promovendo a estruturação de hospitais especializados, a hospedagem para famílias que residem longe dos hospitais, a capacitação de estudantes e profissionais de saúde para realizarem o diagnóstico precoce, incentiva a adesão a protocolos clínicos e promove disseminação de conhecimento sobre a causa. A ONG faz parte do sistema beneficente global Ronald McDonald House Charities (RMHC), presente em mais de 60 países, coordenando os programas globais: Casa Ronald McDonald, voltado para a hospedagem, transporte e alimentação dos pacientes; e o Programa Espaço da Família Ronald McDonald, que ajuda a reduzir a taxa de abandono ao tratamento. No Brasil, há ainda outros dois programas locais: Atenção Integral e Diagnóstico Precoce, com ações específicas de combate ao câncer infantojuvenil. O Instituto conta com o apoio de diversas empresas e pessoas físicas para desenvolver e manter seus programas. Saiba mais sobre os programas e as instituições beneficiadas em www.institutoronald.org.br.

Growth: uma cultura capaz de potencializar a geração de receita das ONGs e o seu impacto social

A limitação de orçamento para investir em novas iniciativas de captação de recursos é uma das principais dores de uma ONG. Afinal, angariar recursos não é tarefa fácil e experimentar o risco de investir em novas ações sem a garantia de retorno é sempre um desafio para os profissionais da área.

Assim como as empresas, as ONGs também precisam gerar receita de forma sustentável. O fato de as organizações serem ‘sem fins lucrativos’ não reduz em nada o desafio diário de conseguir recursos para a manutenção de suas estruturas e principalmente dos projetos que beneficiam à sociedade.

Mas como descobrir novos caminhos sem poder testar vias diferentes?

Uma das experiências mais ricas que pude vivenciar na startup em que atuei foi justamente a importância de constantemente testar novas ideias, falhando, testando de novo, aprendendo, acertando e finalmente ganhando escala e crescendo. Essa é a mentalidade de Growth, comum no dia a dia das startups, mas que é aplicável a qualquer negócio, inclusive em ONGs.

O que é Growth?

Há pessoas que definem Growth (crescimento) como uma estratégia ou metodologia, focada na performance principalmente através de mídias pagas. Eu prefiro a linha que o define como uma cultura que permeia toda uma organização. Não é uma área, não é uma pessoa, mas sim um time inteiro buscando a melhoria contínua de seus processos e ações, já que o crescimento de um negócio é impactado por diferentes fatores.

Quando olhamos, por exemplo, a jornada de aquisição e retenção de um novo doador, todos os aspectos dessa experiência envolvem diferentes áreas da organização, não só o time de captação de recursos, mas também comunicação, financeiro, jurídico, projetos, atendimento, etc. A integração de todas as áreas nesse processo é fundamental para que a experiência do doador seja especial, tornando-o um embaixador da organização e da causa.

Na prática

No Instituto Ronald McDonald, a diversificação das fontes de captação de recursos sempre foi praticada, com a busca de novos negócios e oportunidades de crescimento das ações existentes.

Um dos meus objetivos na liderança da área de Parcerias Estratégicas & Relacionamento – antiga área de Mobilização de Recursos – será contribuir com o time para que possamos potencializar a mentalidade de experimentação, gerando um ciclo positivo de criatividade, testagem, aprendizagem e melhoria contínua de nossas iniciativas. Assim vamos identificar as potencialidades e trazer a escalabilidade para alcançar os resultados e metas propostos e esperados.

Um ponto essencial é que em todo esse processo é importante não só estar disposto a testar novas ideias, mas também entender que nem sempre elas serão bem-sucedidas de imediato. Aprender com os erros e usar essas experiências para melhorar é a chave na cultura de Growth.

Além disso, fortalecer a análise de dados e métricas para medir o desempenho e avaliar o impacto das iniciativas, identificando com agilidade o que está funcionando e o que precisa ser ajustado. Assim, através de metodologias ágeis e de um processo de decisão rápido, podemos potencializar as iniciativas eficientes e os resultados alcançados.

Utilizar este benchmarking das startups sobre a cultura de Growth nos ajudará a potencializar a geração de receita do Instituto Ronald McDonald, possibilitando que mais famílias sejam acolhidas no momento mais delicado de suas vidas. 

#growth #sustentabilidade #marketingestrategico

Por Mariana Gomes, Gerente de Parcerias Estratégicas e Relacionamento do Instituto Ronald McDonald

Oitavo Espaço da Família Ronald McDonald é inaugurado no Brasil

Unidade será em Joinville, Santa Catarina. Programa do Instituto Ronald McDonald, em parceria com Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, tem como objetivo deixar o dia a dia das famílias durante o tratamento de câncer e outras patologias menos desgastante.

 

Um ambiente de conforto, acolhimento e melhor qualidade de vida dentro das unidades médicas para crianças e adolescentes que vêm de cidades adjacentes e passam todo o dia no hospital. Com o propósito de apoiar as famílias a permanecerem no tratamento, o Programa Espaço da Família Ronald McDonald inaugura, no dia 1º de março, sua oitava unidade no Brasil, no Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, da rede de hospitais públicos da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina com atendimento pelo SUS para Joinville e região.  

O projeto, fundado pelo Instituto Ronald McDonald – organização sem fins lucrativos que atua para promover saúde e bem-estar de crianças, adolescentes e suas famílias, contribuindo para aumentar as chances ade cura do câncer infantojuvenil no Brasil e dar suporte a outras patologias–, abrirá as portas no Hospital, com funcionamento das 7h às 17h. O espaço tem capacidade para 60 pessoas, e possui brinquedoteca, salas de atividades infantil e juvenil, área de alimentação com copa, sanitários, fraldário e guarda volumes. A estrutura de 130m² foi construída junto ao prédio do Hospital e ficará ao lado do Ambulatório.

“É com muita alegria que podemos levar esse novo espaço aos nossos pequenos pacientes e familiares na região de Joinville, em Santa Catarina. O câncer e outras doenças que atingem a infância mexem com toda a rotina familiar. Por isso, trabalhamos diariamente com o propósito de impulsionar e promover um amanhã mais saudável e com maiores oportunidades para todos. Queremos oferecer um cenário onde crianças em tratamento de câncer e outras patologias, que vivenciam uma rotina de muitas horas em hospitais, se sintam acolhidos e bem cuidados, com infraestrutura e atividades que tornam o tratamento e tempo de espera menos desgastante.”, destaca Bianca Provedel, Diretora Executiva do Instituto Ronald McDonald. 

“Nós estamos muito felizes em realizar este grande sonho! Em breve, a união dos esforços de todos vai representar ainda mais carinho e acolhimento aos nossos pacientes”, pontua a Diretora Geral do Hospital Infantil, Ir. Ivete Negreli. 

Para a realização do projeto, o Instituto Ronald McDonald investiu R$ 1 milhão. O valor arrecadado através de doações da organização por meio da campanha McDia Feliz das edições de 2014 a 2019, que tem o Hospital Infantil como uma das instituições beneficiadas. O valor custeou a realização da obra estrutural, a aquisição de móveis e equipamentos, além da operação da área.

O Instituto Ronald McDonald faz parte do sistema beneficente global Ronald McDonald House Charities (RMHC), presente em mais de 60 países no mundo e mais de 385 unidades dos Espaços da Família. A RMHC tem como missão promover a saúde e bem-estar de crianças e jovens. No Brasil, o Instituto é o coordenador do programa Espaço da Família Ronald McDonald e atua desde o estabelecimento da parceria com hospitais, acompanhamento da implantação, obtenção da licença e gestão, garantindo os padrões de qualidade e excelência recomendados pela RMHC.

 

Sete unidades no Brasil

Atualmente, o Programa Espaço da Família está presente em outras 7 instituições nos estados de São Paulo, Brasília, Mato Grosso e Paraná, sendo elas: Hospital GRAACC (SP), Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (DF), Hospital Erasto Gaertner (PR), Hospital de Câncer de Mato Grosso (MT), Hospital de Câncer de Barretos (SP), Hospital GPACI (SP) e Hospital do Itaci (SP).

Em 2021, o Programa Espaço da Família Ronald McDonald celebrou 10 anos em atividade no Brasil. Apenas no último ano, o programa acolheu mais de 10 mil pessoas e foram servidos cerca de 3 mil lanches. No último ano, o instituto investiu cerca de R$600 mil na operação das unidades pelo país.

Em 2020, em meio ao cenário da pandemia da Covid-19, os Espaços da Família tiveram suas atividades pausadas sendo utilizados para descanso dos profissionais da saúde que atuavam no enfrentamento do novo coronavírus. Atualmente, os Espaços estão voltando a receber famílias e pacientes infantojuvenis em tratamento do câncer e outras patologias.  

 

As chances de cura

A chance de sobrevivência média é estimada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) em 64%. Porém, esse percentual não é o mesmo em todas as regiões do país. Conforme o levantamento feito pelo Inca, enquanto as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul são 75% e na região Sudeste são 70%, nas Região Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são 65%, 60% e 50% respectivamente.

 

Sobre o Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria

O Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria está localizado na cidade de Joinville em Santa Catarina e foi inaugurado em 2008. A unidade faz parte da Rede de Hospital Públicos da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina e, desde o início das atividades, é gerenciado pelo Grupo Hospitalar Nossa Senhora das Graças, sob a gestão das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. O nome da instituição homenageia o Dr. Jeser Amarante Faria, primeiro pediatra da região de Joinville. 

Os atendimentos realizados são 100% custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com apoio fundamental do Governo do Estado. O Hospital Infantil é uma referência para assistência especializada na área da Pediatria. Pacientes de todas as regiões de Santa Catarina recebem suporte hospitalar na unidade, que possui uma estrutura física de 21 mil metros quadrados e um moderno parque tecnológico, com equipamentos de ponta. Graças ao trabalho incansável de uma equipe comprometida com o bem-estar dos pacientes, o Hospital Infantil passou por diversas ampliações de atendimento, evoluindo na quantidade e na qualidade dos serviços oferecidos. Atendimentos altamente especializados, como a internação de pacientes psiquiátricos, a realização de cirurgias cardíacas e o aumento dos leitos nas Unidades de Terapia Intensiva são algumas das importantes marcas de crescimento da instituição. 

A excelência assistencial e a segurança dos processos hospitalares foram reconhecidas com a conquista da Acreditação Hospitalar, uma certificação nacional de qualidade para os serviços de Saúde. O reconhecimento também se faz presente na instituição pela satisfação dos clientes, que é superior a 95% em todos os setores e 2022 foi premiado pelo IBROSS como 6º melhor hospital público do Brasil.

Especial Dia Mundial do Câncer: conheça alguns sinais e sintomas do câncer infantojuvenil

De acordo com Dr. Renato Melaragno, oncologista pediátrico do hospital Santa Marcelina de São Paulo e membro da comissão médica do Instituto Ronald McDonald, pais e responsáveis devem estar atentos aos principais sinais e sintomas do câncer em crianças e adolescentes como:

  • Palidez inexplicada;
  • Perda de peso;
  • Febre prolongada sem causa aparente;
  • Hematomas ou sangramento;
  • Dores nos ossos e nas juntas, com ou sem inchaços;
  • Caroços ou inchaços – especialmente se indolores e sem febre ou outros sinais de infecção
  • Vômitos acompanhados da alteração de visão e equilíbrio;
  • Tosse persistente ou falta de ar;
  • Sudorese noturna
  • Reflexo branco no olho quando incide uma luz;
  • Olho aumentado de tamanho com mancha roxa;
  • Inchaço abdominal
  • Dores de cabeça incomum, persistente ou grave
  • Fadiga, letargia, ou mudanças no comportamento, como isolamento

 

Atenção: os sinais descritos acima são comuns a inúmeras doenças da infância menos graves e não significa que a criança ou o adolescente tem câncer. Cabe ao profissional de saúde saber a diferenciação e nunca medicar a criança sem um diagnóstico correto, acarretando um tratamento inadequado. “Em nosso meio, cerca de 30% das crianças com leucemia recebem tratamento prévio com corticoide para sintomas respiratórios antes do diagnóstico da leucemia, reduzindo as chances de cura.”, afirma o oncologista.

Especial Dia Mundial do Câncer: Acolhimento, amor e enfrentamento

“O câncer não é uma doença fácil de encarar. Estamos felizes por encontrar um lugar onde somos tão bem acolhidos. Aqui é a nossa segunda casa”. O depoimento, emocionado, é da Camila, mãe da pequena Camilly, de 9 anos, hóspedes de uma das sete unidades do Programa Casa Ronald McDonald, um programa coordenado pelo Instituto Ronald McDonald no Brasil.

Com o Programa Casa Ronald McDonald, como no exemplo de Camilly, foram oferecidas mais de 70 mil hospedagens, 316 mil refeições e 11,6 mil viagens aos hospitais apenas em 2022. Nos Espaços da Família Ronald McDonald, a ONG acolheu mais de 10 mil pessoas e serviu cerca de 3 mil lanches.

“Para manter nossos programas em operação e conseguirmos chegar mais próximo da nossa missão, dependemos 100% de doação de pessoas físicas e empresas. Cada moedinha conta e nos ajuda a transformar a vida de muitas famílias que precisam”, garante Chico. Para ajudar o Instituto, acesse: doe | Instituto Ronald McDonalds de Apoio à Criança. (colabore.org).

Especial Dia Mundial do Câncer: Fundador transformou sua dor em propósito e hoje se dedica a auxiliar famílias

“Nossa ideia é trabalhar para que mais crianças cheguem ao hospital no estágio inicial da doença, diminuindo os custos para o tratamento e aumentando as chances de cura. Por isso, investimos no programa Diagnóstico Precoce”, destaca Francisco Neves, superintendente institucional e fundador do Instituto no Brasil, ressaltando que a missão do Instituto é aumentar as chances de cura do câncer infantojuvenil aos mesmos patamares dos países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que podem chegar a 80% de chances de cura. Hoje, no Brasil, a média de sobrevivência da doença é de 64%.

Chico, como é conhecido, sabe exatamente do que está falando, pois sentiu a dor que nenhum pai quer sentir, de ver seu filho partir. Marquinhos, faleceu aos 8 anos, em janeiro de 1990. Apesar da grande perda, Chico transformou sua dor em propósito e hoje se dedica a auxiliar famílias a não precisarem se despedir de seus filhos, principalmente por ele saber as dificuldades que os menos favorecidos e os que moram longe dos grandes centros enfrentam:

“Você sabia que há ainda desigualdade das chances de cura associada às regiões do país? Conforme um levantamento feito pelo Inca, enquanto as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul são 75% e na região Sudeste são 70%, nas Região Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são 65%, 60% e 50% respectivamente. Isso é inadmissível!”, desabafa Chico, reforçando a importância de um diagnóstico assertivo e na fase inicial.

No Brasil, o tempo entre a percepção de sintomas e a confirmação diagnóstica do câncer infantojuvenil é longo e por isso muitos pacientes chegam ao tratamento em fase avançada da doença. Ainda de acordo com a pesquisa, cerca de 80,8% dos pacientes que iniciaram o tratamento da doença chegaram ao hospital sem diagnóstico.

Especial Dia Mundial do Câncer: Instituto alerta sobre sintomas que podem ser confundidos com outras doenças

 

Organização possui programa que capacita profissionais e estudantes da área da saúde e sensibiliza profissionais da educação básica.

 

Nos próximos três anos, a expectativa é de que no Brasil tenha 704 mil novos casos de câncer por ano. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) e são alarmantes quando falamos de casos relativos ao público infantojuvenil, que podem chegar a atingir 7.930 ocorrências por ano. A importância de refletir sobre o assunto é intensificada em todo o mundo no dia 04 de fevereiro, Dia Mundial do Câncer.

 

O câncer é a doença que mais acomete crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, conforme estimativa do Inca, com desigualdade das chances de cura associada as regiões do país. Com sintomas silenciosos e que, na maioria das vezes, se confundem com sinais de diversas doenças comuns na infância, como febre, manchas roxas pelo corpo, e tantas outras, o diagnóstico precoce acaba sendo um grande desafio.

 

Com um olhar atento e sempre pensando além, o Instituto Ronald McDonald oferece, há quase 15 anos, o programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil, que visa capacitar profissionais e estudantes da saúde e sensibilizar profissionais da educação básica sobre o tema. A necessidade e importância de estar alerta aos sinais, pode ser decisiva para aumentar as chances de resultados positivos durante o tratamento. O programa auxilia os profissionais de saúde e da área de educação a terem conhecimento sobre os sinais sugestivos do câncer infantojuvenil, e orienta sobre o encaminhamento adequado para as crianças ou adolescentes que apresentam possíveis sintomas.

 

Há quase 24 anos, o Instituto atua no país de forma consistente e determinante na luta contra o câncer infantojuvenil. Ao lançar o programa, o Instituto Ronald McDonald amplia a identificação precoce da doença. O Programa já capacitou mais de 28 mil profissionais e estudantes de saúde, impactando milhares de crianças e adolescentes. Desde 2020, o Programa também conta com uma metodologia em um formato totalmente digital.

 

De acordo com a Diretora Executiva do Instituto Ronald McDonald, Bianca Provedel, a data comemorativa da campanha é um forte aliado como recurso para manter vivo o alerta e conscientizar a população de forma geral. “Por isso a importância de campanhas como o Dia Mundial do Câncer. A data serve como um lembrete e conscientização da população sobre os cuidados de prevenção. Essas datas comemorativas do calendário são revestidas de valor por representarem o esforço de se manter um alerta ou tema.”, destaca Bianca.

Instituto Ronald promove capacitações em municípios de Mato Grosso

 

Em parceria com a empresa Bom Futuro e o Hospital de Câncer de Mato Grosso, programa contou com aulas sobre a importância do diagnóstico precoce da doença.

 

“O tempo entre a percepção de sinais e sintomas do câncer infantojuvenil até a confirmação diagnóstica é ainda muito longo, fazendo com que pacientes iniciem o tratamento já em fase avançada da doença, o que dificulta as chances de cura e resultados positivos, além de deixarem muitas sequelas nos pacientes.”, essa é a afirmação do Francisco Neves, superintendente institucional do Instituto Ronald McDonald.

De acordo com dados do Inca, o câncer ainda é a doença que mais mata crianças e adolescentes de 1 a 19 anos no Brasil, com o diagnóstico de um novo caso a cada hora. Por isso, com objetivo de mudar esse cenário e oferecer nova realidade para os pequenos pacientes, o Instituto Ronald McDonald, em parceria com a empresa Bom Futuro e Hospital do Câncer de Mato Grosso, lançou o projeto “Promovendo o Diagnóstico Precoce do Câncer Infantil no Estado de Mato Grosso”, que realizou em janeiro de 2023, aulas sobre o tema nos municípios de Nova Mutum e Sapezal, de forma gratuita.

A parceria tem como foco alertar sobre o tema para profissionais da área da saúde de forma a ampliar o conhecimento e atenção sobre as particularidades da doença. “O nosso objetivo social é poder levar esperança através do conhecimento e da capacitação dos profissionais da área de saúde em relação ao diagnóstico precoce da doença. Desta maneira, buscamos ter uma perspectiva muito maior de cura e de futuro para as nossas crianças e adolescentes”, afirma Tiago Goecks, gerente de Recursos Humanos da Bom Futuro.

As capacitações do Programa Diagnóstico Precoce são presenciais e comandadas pelo Dr. George Sampaio, hematologista pediátrico do Hospital de Câncer de Mato Grosso.

Sobre o Programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil

Criado em 2008, o Programa visa promover a identificação precoce da doença por meio de capacitações de profissionais da Atenção Básica de Saúde, pediatras da rede SUS e privada, além de estudantes de medicina e de enfermagem. Em 14 anos de programa, o Instituto Ronald já capacitou em parceria com diversas instituições do Brasil, mais de 28 mil profissionais de saúde.

Há quase 24 anos o Instituto Ronald McDonald atua na missão de promover saúde e bem-estar para crianças e adolescentes antes, durante e após o tratamento da doença através de diversos projetos pelo Brasil, aumentando as chances de cura do câncer infantojuvenil.

 

Artigo: Desafios e Expectativas

Por Bianca Provedel.

Apesar de todas as barreiras e desafios que encontramos pelo caminho, e mesmo após atravessarmos 2 anos seguidos de pandemia, o terceiro setor conseguiu se fortalecer e provar a importância do trabalho filantrópico para a sobrevivência de milhões de pessoas em situações de vulnerabilidade. Ao longo do ano de 2022, o Instituto Ronald conseguiu ampliar ainda mais o seu impacto na luta contra o câncer infantojuvenil no Brasil, graças ao apoio e parceria de pessoas e empresas que enxergam na solidariedade uma maneira de transformar o mundo em um lugar melhor e mais justo.

Em 2022, conseguimos aumentar nossa arrecadação e, mesmo com uma equipe reduzida, expandimos a atuação do Instituto em diversas frentes, sempre com foco em aumentar as chances de cura do câncer em crianças e adolescentes para atingirmos os níveis de países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Ampliamos, por exemplo, o Programa Diagnóstico Precoce para, também, sensibilizar profissionais da educação para os primeiros sinais e sintomas da doença. Segundo dados da publicação “Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil”, do Instituto Nacional de Câncer, o Inca, o tempo entre a percepção de sintomas e a confirmação diagnóstica do câncer infantojuvenil é longo e, por isso, muitos pacientes iniciam o tratamento em uma fase avançada da doença.

Agora, mais do que nunca, temos como objetivo estimular ao máximo a cultura da solidariedade, para que 2023 possa trazer tantas conquistas quanto as expectativas que os resultados do ano de 2022 criaram. Para isso, será indispensável a parceria de todas as pessoas e empresas amigas da causa. Contamos com o apoio de todos para que, nesse ano, possamos trabalhar ainda mais em prol da saúde e bem-estar dos nossos pequenos, agora com uma equipe reforçada e preparada para os desafios que estão por vir. Juntos acolhemos vidas e transformamos histórias!

Conheça o Ronaldo Tavares, colaborador da Rede Caçula que mais arrecadou para o Troco Solidário em dezembro!

 

O colaborador da Rede Caçula, Ronald Tavares (53 anos), que trabalha na unidade de Nilópolis, foi quem mais arrecadou para a campanha Troco Solidário no mês de dezembro. A campanha é uma parceria do Instituto Ronald McDonald com a Rede Caçula, que atua em diversos segmentos como atacadistas e varejistas, e consiste no estímulo à doação do troco em prol da saúde de crianças e adolescentes com câncer em todo o Brasil.

 

“Ajudar o próximo é sempre muito gratificante para mim, ainda mais sabendo que posso fazer a diferença na vida de quem mais precisa… Estimulando a doação dos troquinhos, eu ganho com o grande sorriso das pessoas que doam de coração e abraçam essa causa”, disse Ronaldo, que sempre se esforçou bastante para convencer os clientes e arrecadar doações para o Instituto Ronald.

 

Nesse começo de ano, com a volta às aulas, muitos vão à caçula para comprar material escolar. Ao ir a uma das unidades da Caçula, não deixe de participar da campanha! A sua ajuda salva vidas! Muito obrigado, Ronaldo, por fazer a diferença e nos ajudar a aproximar ainda mais famílias da cura do câncer infanto-juvenil, e parabéns a toda rede Caçula!