Oitavo Espaço da Família Ronald McDonald é inaugurado no Brasil

Unidade será em Joinville, Santa Catarina. Programa do Instituto Ronald McDonald, em parceria com Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, tem como objetivo deixar o dia a dia das famílias durante o tratamento de câncer e outras patologias menos desgastante.

 

Um ambiente de conforto, acolhimento e melhor qualidade de vida dentro das unidades médicas para crianças e adolescentes que vêm de cidades adjacentes e passam todo o dia no hospital. Com o propósito de apoiar as famílias a permanecerem no tratamento, o Programa Espaço da Família Ronald McDonald inaugura, no dia 1º de março, sua oitava unidade no Brasil, no Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, da rede de hospitais públicos da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina com atendimento pelo SUS para Joinville e região.  

O projeto, fundado pelo Instituto Ronald McDonald – organização sem fins lucrativos que atua para promover saúde e bem-estar de crianças, adolescentes e suas famílias, contribuindo para aumentar as chances ade cura do câncer infantojuvenil no Brasil e dar suporte a outras patologias–, abrirá as portas no Hospital, com funcionamento das 7h às 17h. O espaço tem capacidade para 60 pessoas, e possui brinquedoteca, salas de atividades infantil e juvenil, área de alimentação com copa, sanitários, fraldário e guarda volumes. A estrutura de 130m² foi construída junto ao prédio do Hospital e ficará ao lado do Ambulatório.

“É com muita alegria que podemos levar esse novo espaço aos nossos pequenos pacientes e familiares na região de Joinville, em Santa Catarina. O câncer e outras doenças que atingem a infância mexem com toda a rotina familiar. Por isso, trabalhamos diariamente com o propósito de impulsionar e promover um amanhã mais saudável e com maiores oportunidades para todos. Queremos oferecer um cenário onde crianças em tratamento de câncer e outras patologias, que vivenciam uma rotina de muitas horas em hospitais, se sintam acolhidos e bem cuidados, com infraestrutura e atividades que tornam o tratamento e tempo de espera menos desgastante.”, destaca Bianca Provedel, Diretora Executiva do Instituto Ronald McDonald. 

“Nós estamos muito felizes em realizar este grande sonho! Em breve, a união dos esforços de todos vai representar ainda mais carinho e acolhimento aos nossos pacientes”, pontua a Diretora Geral do Hospital Infantil, Ir. Ivete Negreli. 

Para a realização do projeto, o Instituto Ronald McDonald investiu R$ 1 milhão. O valor arrecadado através de doações da organização por meio da campanha McDia Feliz das edições de 2014 a 2019, que tem o Hospital Infantil como uma das instituições beneficiadas. O valor custeou a realização da obra estrutural, a aquisição de móveis e equipamentos, além da operação da área.

O Instituto Ronald McDonald faz parte do sistema beneficente global Ronald McDonald House Charities (RMHC), presente em mais de 60 países no mundo e mais de 385 unidades dos Espaços da Família. A RMHC tem como missão promover a saúde e bem-estar de crianças e jovens. No Brasil, o Instituto é o coordenador do programa Espaço da Família Ronald McDonald e atua desde o estabelecimento da parceria com hospitais, acompanhamento da implantação, obtenção da licença e gestão, garantindo os padrões de qualidade e excelência recomendados pela RMHC.

 

Sete unidades no Brasil

Atualmente, o Programa Espaço da Família está presente em outras 7 instituições nos estados de São Paulo, Brasília, Mato Grosso e Paraná, sendo elas: Hospital GRAACC (SP), Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (DF), Hospital Erasto Gaertner (PR), Hospital de Câncer de Mato Grosso (MT), Hospital de Câncer de Barretos (SP), Hospital GPACI (SP) e Hospital do Itaci (SP).

Em 2021, o Programa Espaço da Família Ronald McDonald celebrou 10 anos em atividade no Brasil. Apenas no último ano, o programa acolheu mais de 10 mil pessoas e foram servidos cerca de 3 mil lanches. No último ano, o instituto investiu cerca de R$600 mil na operação das unidades pelo país.

Em 2020, em meio ao cenário da pandemia da Covid-19, os Espaços da Família tiveram suas atividades pausadas sendo utilizados para descanso dos profissionais da saúde que atuavam no enfrentamento do novo coronavírus. Atualmente, os Espaços estão voltando a receber famílias e pacientes infantojuvenis em tratamento do câncer e outras patologias.  

 

As chances de cura

A chance de sobrevivência média é estimada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) em 64%. Porém, esse percentual não é o mesmo em todas as regiões do país. Conforme o levantamento feito pelo Inca, enquanto as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul são 75% e na região Sudeste são 70%, nas Região Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são 65%, 60% e 50% respectivamente.

 

Sobre o Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria

O Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria está localizado na cidade de Joinville em Santa Catarina e foi inaugurado em 2008. A unidade faz parte da Rede de Hospital Públicos da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina e, desde o início das atividades, é gerenciado pelo Grupo Hospitalar Nossa Senhora das Graças, sob a gestão das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. O nome da instituição homenageia o Dr. Jeser Amarante Faria, primeiro pediatra da região de Joinville. 

Os atendimentos realizados são 100% custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com apoio fundamental do Governo do Estado. O Hospital Infantil é uma referência para assistência especializada na área da Pediatria. Pacientes de todas as regiões de Santa Catarina recebem suporte hospitalar na unidade, que possui uma estrutura física de 21 mil metros quadrados e um moderno parque tecnológico, com equipamentos de ponta. Graças ao trabalho incansável de uma equipe comprometida com o bem-estar dos pacientes, o Hospital Infantil passou por diversas ampliações de atendimento, evoluindo na quantidade e na qualidade dos serviços oferecidos. Atendimentos altamente especializados, como a internação de pacientes psiquiátricos, a realização de cirurgias cardíacas e o aumento dos leitos nas Unidades de Terapia Intensiva são algumas das importantes marcas de crescimento da instituição. 

A excelência assistencial e a segurança dos processos hospitalares foram reconhecidas com a conquista da Acreditação Hospitalar, uma certificação nacional de qualidade para os serviços de Saúde. O reconhecimento também se faz presente na instituição pela satisfação dos clientes, que é superior a 95% em todos os setores e 2022 foi premiado pelo IBROSS como 6º melhor hospital público do Brasil.

Especial Dia Mundial do Câncer: conheça alguns sinais e sintomas do câncer infantojuvenil

De acordo com Dr. Renato Melaragno, oncologista pediátrico do hospital Santa Marcelina de São Paulo e membro da comissão médica do Instituto Ronald McDonald, pais e responsáveis devem estar atentos aos principais sinais e sintomas do câncer em crianças e adolescentes como:

  • Palidez inexplicada;
  • Perda de peso;
  • Febre prolongada sem causa aparente;
  • Hematomas ou sangramento;
  • Dores nos ossos e nas juntas, com ou sem inchaços;
  • Caroços ou inchaços – especialmente se indolores e sem febre ou outros sinais de infecção
  • Vômitos acompanhados da alteração de visão e equilíbrio;
  • Tosse persistente ou falta de ar;
  • Sudorese noturna
  • Reflexo branco no olho quando incide uma luz;
  • Olho aumentado de tamanho com mancha roxa;
  • Inchaço abdominal
  • Dores de cabeça incomum, persistente ou grave
  • Fadiga, letargia, ou mudanças no comportamento, como isolamento

 

Atenção: os sinais descritos acima são comuns a inúmeras doenças da infância menos graves e não significa que a criança ou o adolescente tem câncer. Cabe ao profissional de saúde saber a diferenciação e nunca medicar a criança sem um diagnóstico correto, acarretando um tratamento inadequado. “Em nosso meio, cerca de 30% das crianças com leucemia recebem tratamento prévio com corticoide para sintomas respiratórios antes do diagnóstico da leucemia, reduzindo as chances de cura.”, afirma o oncologista.

Especial Dia Mundial do Câncer: Acolhimento, amor e enfrentamento

“O câncer não é uma doença fácil de encarar. Estamos felizes por encontrar um lugar onde somos tão bem acolhidos. Aqui é a nossa segunda casa”. O depoimento, emocionado, é da Camila, mãe da pequena Camilly, de 9 anos, hóspedes de uma das sete unidades do Programa Casa Ronald McDonald, um programa coordenado pelo Instituto Ronald McDonald no Brasil.

Com o Programa Casa Ronald McDonald, como no exemplo de Camilly, foram oferecidas mais de 70 mil hospedagens, 316 mil refeições e 11,6 mil viagens aos hospitais apenas em 2022. Nos Espaços da Família Ronald McDonald, a ONG acolheu mais de 10 mil pessoas e serviu cerca de 3 mil lanches.

“Para manter nossos programas em operação e conseguirmos chegar mais próximo da nossa missão, dependemos 100% de doação de pessoas físicas e empresas. Cada moedinha conta e nos ajuda a transformar a vida de muitas famílias que precisam”, garante Chico. Para ajudar o Instituto, acesse: doe | Instituto Ronald McDonalds de Apoio à Criança. (colabore.org).

Especial Dia Mundial do Câncer: Fundador transformou sua dor em propósito e hoje se dedica a auxiliar famílias

“Nossa ideia é trabalhar para que mais crianças cheguem ao hospital no estágio inicial da doença, diminuindo os custos para o tratamento e aumentando as chances de cura. Por isso, investimos no programa Diagnóstico Precoce”, destaca Francisco Neves, superintendente institucional e fundador do Instituto no Brasil, ressaltando que a missão do Instituto é aumentar as chances de cura do câncer infantojuvenil aos mesmos patamares dos países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que podem chegar a 80% de chances de cura. Hoje, no Brasil, a média de sobrevivência da doença é de 64%.

Chico, como é conhecido, sabe exatamente do que está falando, pois sentiu a dor que nenhum pai quer sentir, de ver seu filho partir. Marquinhos, faleceu aos 8 anos, em janeiro de 1990. Apesar da grande perda, Chico transformou sua dor em propósito e hoje se dedica a auxiliar famílias a não precisarem se despedir de seus filhos, principalmente por ele saber as dificuldades que os menos favorecidos e os que moram longe dos grandes centros enfrentam:

“Você sabia que há ainda desigualdade das chances de cura associada às regiões do país? Conforme um levantamento feito pelo Inca, enquanto as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul são 75% e na região Sudeste são 70%, nas Região Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são 65%, 60% e 50% respectivamente. Isso é inadmissível!”, desabafa Chico, reforçando a importância de um diagnóstico assertivo e na fase inicial.

No Brasil, o tempo entre a percepção de sintomas e a confirmação diagnóstica do câncer infantojuvenil é longo e por isso muitos pacientes chegam ao tratamento em fase avançada da doença. Ainda de acordo com a pesquisa, cerca de 80,8% dos pacientes que iniciaram o tratamento da doença chegaram ao hospital sem diagnóstico.

Especial Dia Mundial do Câncer: Instituto alerta sobre sintomas que podem ser confundidos com outras doenças

 

Organização possui programa que capacita profissionais e estudantes da área da saúde e sensibiliza profissionais da educação básica.

 

Nos próximos três anos, a expectativa é de que no Brasil tenha 704 mil novos casos de câncer por ano. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) e são alarmantes quando falamos de casos relativos ao público infantojuvenil, que podem chegar a atingir 7.930 ocorrências por ano. A importância de refletir sobre o assunto é intensificada em todo o mundo no dia 04 de fevereiro, Dia Mundial do Câncer.

 

O câncer é a doença que mais acomete crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, conforme estimativa do Inca, com desigualdade das chances de cura associada as regiões do país. Com sintomas silenciosos e que, na maioria das vezes, se confundem com sinais de diversas doenças comuns na infância, como febre, manchas roxas pelo corpo, e tantas outras, o diagnóstico precoce acaba sendo um grande desafio.

 

Com um olhar atento e sempre pensando além, o Instituto Ronald McDonald oferece, há quase 15 anos, o programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil, que visa capacitar profissionais e estudantes da saúde e sensibilizar profissionais da educação básica sobre o tema. A necessidade e importância de estar alerta aos sinais, pode ser decisiva para aumentar as chances de resultados positivos durante o tratamento. O programa auxilia os profissionais de saúde e da área de educação a terem conhecimento sobre os sinais sugestivos do câncer infantojuvenil, e orienta sobre o encaminhamento adequado para as crianças ou adolescentes que apresentam possíveis sintomas.

 

Há quase 24 anos, o Instituto atua no país de forma consistente e determinante na luta contra o câncer infantojuvenil. Ao lançar o programa, o Instituto Ronald McDonald amplia a identificação precoce da doença. O Programa já capacitou mais de 28 mil profissionais e estudantes de saúde, impactando milhares de crianças e adolescentes. Desde 2020, o Programa também conta com uma metodologia em um formato totalmente digital.

 

De acordo com a Diretora Executiva do Instituto Ronald McDonald, Bianca Provedel, a data comemorativa da campanha é um forte aliado como recurso para manter vivo o alerta e conscientizar a população de forma geral. “Por isso a importância de campanhas como o Dia Mundial do Câncer. A data serve como um lembrete e conscientização da população sobre os cuidados de prevenção. Essas datas comemorativas do calendário são revestidas de valor por representarem o esforço de se manter um alerta ou tema.”, destaca Bianca.

Instituto Ronald promove capacitações em municípios de Mato Grosso

 

Em parceria com a empresa Bom Futuro e o Hospital de Câncer de Mato Grosso, programa contou com aulas sobre a importância do diagnóstico precoce da doença.

 

“O tempo entre a percepção de sinais e sintomas do câncer infantojuvenil até a confirmação diagnóstica é ainda muito longo, fazendo com que pacientes iniciem o tratamento já em fase avançada da doença, o que dificulta as chances de cura e resultados positivos, além de deixarem muitas sequelas nos pacientes.”, essa é a afirmação do Francisco Neves, superintendente institucional do Instituto Ronald McDonald.

De acordo com dados do Inca, o câncer ainda é a doença que mais mata crianças e adolescentes de 1 a 19 anos no Brasil, com o diagnóstico de um novo caso a cada hora. Por isso, com objetivo de mudar esse cenário e oferecer nova realidade para os pequenos pacientes, o Instituto Ronald McDonald, em parceria com a empresa Bom Futuro e Hospital do Câncer de Mato Grosso, lançou o projeto “Promovendo o Diagnóstico Precoce do Câncer Infantil no Estado de Mato Grosso”, que realizou em janeiro de 2023, aulas sobre o tema nos municípios de Nova Mutum e Sapezal, de forma gratuita.

A parceria tem como foco alertar sobre o tema para profissionais da área da saúde de forma a ampliar o conhecimento e atenção sobre as particularidades da doença. “O nosso objetivo social é poder levar esperança através do conhecimento e da capacitação dos profissionais da área de saúde em relação ao diagnóstico precoce da doença. Desta maneira, buscamos ter uma perspectiva muito maior de cura e de futuro para as nossas crianças e adolescentes”, afirma Tiago Goecks, gerente de Recursos Humanos da Bom Futuro.

As capacitações do Programa Diagnóstico Precoce são presenciais e comandadas pelo Dr. George Sampaio, hematologista pediátrico do Hospital de Câncer de Mato Grosso.

Sobre o Programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil

Criado em 2008, o Programa visa promover a identificação precoce da doença por meio de capacitações de profissionais da Atenção Básica de Saúde, pediatras da rede SUS e privada, além de estudantes de medicina e de enfermagem. Em 14 anos de programa, o Instituto Ronald já capacitou em parceria com diversas instituições do Brasil, mais de 28 mil profissionais de saúde.

Há quase 24 anos o Instituto Ronald McDonald atua na missão de promover saúde e bem-estar para crianças e adolescentes antes, durante e após o tratamento da doença através de diversos projetos pelo Brasil, aumentando as chances de cura do câncer infantojuvenil.

 

Artigo: Desafios e Expectativas

Por Bianca Provedel.

Apesar de todas as barreiras e desafios que encontramos pelo caminho, e mesmo após atravessarmos 2 anos seguidos de pandemia, o terceiro setor conseguiu se fortalecer e provar a importância do trabalho filantrópico para a sobrevivência de milhões de pessoas em situações de vulnerabilidade. Ao longo do ano de 2022, o Instituto Ronald conseguiu ampliar ainda mais o seu impacto na luta contra o câncer infantojuvenil no Brasil, graças ao apoio e parceria de pessoas e empresas que enxergam na solidariedade uma maneira de transformar o mundo em um lugar melhor e mais justo.

Em 2022, conseguimos aumentar nossa arrecadação e, mesmo com uma equipe reduzida, expandimos a atuação do Instituto em diversas frentes, sempre com foco em aumentar as chances de cura do câncer em crianças e adolescentes para atingirmos os níveis de países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Ampliamos, por exemplo, o Programa Diagnóstico Precoce para, também, sensibilizar profissionais da educação para os primeiros sinais e sintomas da doença. Segundo dados da publicação “Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil”, do Instituto Nacional de Câncer, o Inca, o tempo entre a percepção de sintomas e a confirmação diagnóstica do câncer infantojuvenil é longo e, por isso, muitos pacientes iniciam o tratamento em uma fase avançada da doença.

Agora, mais do que nunca, temos como objetivo estimular ao máximo a cultura da solidariedade, para que 2023 possa trazer tantas conquistas quanto as expectativas que os resultados do ano de 2022 criaram. Para isso, será indispensável a parceria de todas as pessoas e empresas amigas da causa. Contamos com o apoio de todos para que, nesse ano, possamos trabalhar ainda mais em prol da saúde e bem-estar dos nossos pequenos, agora com uma equipe reforçada e preparada para os desafios que estão por vir. Juntos acolhemos vidas e transformamos histórias!

Conheça o Ronaldo Tavares, colaborador da Rede Caçula que mais arrecadou para o Troco Solidário em dezembro!

 

O colaborador da Rede Caçula, Ronald Tavares (53 anos), que trabalha na unidade de Nilópolis, foi quem mais arrecadou para a campanha Troco Solidário no mês de dezembro. A campanha é uma parceria do Instituto Ronald McDonald com a Rede Caçula, que atua em diversos segmentos como atacadistas e varejistas, e consiste no estímulo à doação do troco em prol da saúde de crianças e adolescentes com câncer em todo o Brasil.

 

“Ajudar o próximo é sempre muito gratificante para mim, ainda mais sabendo que posso fazer a diferença na vida de quem mais precisa… Estimulando a doação dos troquinhos, eu ganho com o grande sorriso das pessoas que doam de coração e abraçam essa causa”, disse Ronaldo, que sempre se esforçou bastante para convencer os clientes e arrecadar doações para o Instituto Ronald.

 

Nesse começo de ano, com a volta às aulas, muitos vão à caçula para comprar material escolar. Ao ir a uma das unidades da Caçula, não deixe de participar da campanha! A sua ajuda salva vidas! Muito obrigado, Ronaldo, por fazer a diferença e nos ajudar a aproximar ainda mais famílias da cura do câncer infanto-juvenil, e parabéns a toda rede Caçula!

Instituto Ronald lança Edital de Projetos para o McDia Feliz 2023

Com o objetivo de ampliar ainda mais o número de projetos beneficiados pela campanha McDia Feliz, o Instituto Ronald lançou, no dia 11 de janeiro, o Edital de Projetos 2023 para as Instituições que atuam com oncologia pediátrica de Norte a Sul do país. As instituições que fazem parte da rede parceira do Instituto, têm até o dia 17 de fevereiro, para enviar as suas propostas.

Em mais de 23 anos de história, o Instituto já apoiou 1676 projetos de 108 instituições em 21 estados mais o Distrito Federal, impactando a vida de mais de 3 milhões de crianças e suas famílias. Ao todo, o Instituto já investiu mais de R$ 360 milhões em oncologia pediátrica.

Para garantir que os recursos arrecadados no McDia Feliz possam impactar efetivamente os pequenos pacientes oncológicos e ajudar a aumentar as chances de cura do câncer infantojuvenil no Brasil, segundo o Superintendente Institucional do Instituto Ronald, Chico Neves, a abertura do edital de projetos é fundamental, pois estabelece os critérios que definirão os projetos selecionados, garantindo a transparência do processo.

 

“É um orgulho para nós saber que vamos poder abraçar ainda mais projetos para 2023 e impactar a vida de tantas famílias que precisam. Esse é um dos processos mais importantes, pois vamos entender as necessidades de cada localidade do Brasil para irmos ainda mais longe na nossa missão de aumentar as chances de cura aos mesmos patamares para países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que podem chegar a 80%”, destaca Chico Neves.

Atualmente, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, o Inca, as chances médias de cura da doença no Brasil são de 64%.

 

“E vocês sabiam que há ainda desigualdade de chances de cura associada às regiões do país? Conforme levantamento feito pelo Inca, enquanto as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul são 75% e na região Sudeste são 70%, nas Região Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são 65%, 60% e 50% respectivamente”, completou Chico.

 

Para saber mais sobre os projetos apoiados e sobre o Programa Atenção Integral, clique aqui.

INCA estima mais de 7 mil novos casos de câncer em crianças e adolescentes por ano até 2025

O Instituto Nacional de Câncer, o Inca, publicou, no dia 23 de novembro, a pesquisa “Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil”, que aponta que o Brasil terá, entre 2023 e 2025, aproximadamente 704 mil novos casos de câncer por ano. Os dados são ainda mais alarmantes quando falamos de novos casos da doença em crianças e jovens, que podem chegar a atingir aproximadamente 8000 mil ocorrências por ano.

 

O câncer é a doença que mais acomete crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, conforme a pesquisa, com desigualdade das chances de cura associada as regiões do país. Atualmente, no Brasil, a chance média de cura do câncer em crianças e adolescentes está em torno de 64%. Enquanto as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul e Sudeste são 75% e 70%, nas Região Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são 65%, 60% e 50% respectivamente. Nos países com alto IDH, as chances podem chegar em até 80%.

 

De acordo com o INCA, comparações com anos anteriores não são recomendadas, já que novas bases de dados de incidência e mortalidade podem ser incorporadas à pesquisa.

 

Quer saber mais? Consulte a tabela com dados mais completos sobre a estimativa para o câncer infantojuvenil nos próximos anos clicando no link abaixo: www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/numeros/estimativa/estado-capital/brasil/cancer-infantojuvenil